pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Ricardo Nunes.
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quarta-feira, 5 de junho de 2024

Editorial: O efeito "Pablo Marçal" nas eleições paulista deste ano.


Crédito: Pablo Marçal\Instagram

Em matéria no site da revista Veja, a jornalista Marcela Hahal, observa que o ex-presiente Jair Bolsonaro teria sido procurado pelo candidato à prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes, no sentido de checar a informação de que ele poderia não apoiá-lo em seu projeto de reeleição. A informação teria sido divulgada pelo coach Pablo Marçal, que recenemente lançou sua candidatura à prefeitura pelo PRTB, uma liderança que também tem lá suas afinidades com o bolsonarismo. 

O ex-presidente, no entanto, reafirmou sua disposição de continuar apoiando o projeto de reeleição do prefeito Ricardo Nunes, tranquilizando-o neste sentido. Ricardo Nunes mantém uma postura de equidistância do ex-presidente Bolsonaro. Nem tão próxima que possa identificá-lo com o bolsonarismo mais radical, nem tão distante que possa perder o seu apoio. Ao fim e ao cabo, com o andamento da campanha, será inevitável que essa aproximação se consolide de uma vez. As circunstâncias da campanha determinará esse padrão de relação entre ambos.  

É neste aspecto que a entrada do coach no pleito, de alguma forma, pelo menos nessa linha de raciocínio, favorece o candidato Guilherme Boulos. O eleitorado mais identificado com Boulos jamais faria uma transisão tão drástica, votando em Pablo Marçal. A questão aqui é aquela faixa do eleitorado suscetível, ainda indecisa, não necessariamente orientada ideologicamente, que pode decidir uma eleição. Se parte desse eleitorado, por alguma razão, manifestar simpatia pela candidatura de Pablo Marçal, isso poderia ser suficiente para "embolar" o jogo da disputa pelo Edifício Matarazzo.  

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Editorial: Jornal O Globo dá uma força a Tarcísio.


Há um conjunto de forças, bastante conhecidas da sociedade brasileira, que estimulam uma candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já nas próximas eleições de 2026, conforme a chamada de matéria do Jornal O Globo. Mesmo que ele, pessoalmente, manifeste seu desejo de continuar à frente do Governo de São Paulo por mais um mandato, sua agenda se encaixa perfeitamente no figurino de uma parcela conservadora da sociedade brasileira, que o deseja vê-lo habilitar-se ao cargo já em 2026. 

O jornal O Globo, em sua edição de hoje, dia 29, dedica três páginas ao governador. Num jantar ocorrido recentemente, em homenagem ao prefeito Ricardo Nunes(MDB-SP), lá estavam alguns desses atores políticos proeminentes, ou seja, aqueles atores que podem costurar e cimentar um pib político e um pib econômico que darão suporte a este projeto. Conforme afirmamos por aqui,ninguém esconde que a reeleição de Ricardo Nunes é um avant premiere desse projeto maior, de olho nas eleições presidenciais de 2026. O Planalto joga todas as suas fichas na eleição de Guilherme Boulos, mesmo conhecendo as dificuldades, que não se restringem apenas àquela praça.  

Neste jantar, além do governador, se fizeram presentes o ex-presidente Michel Temer(MDB), Gilberto Kassab(PSD), hoje o maior enxadrista do tabuleiro político nacional, e representantes do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mais recentemente ficamos sabendo que o próprio presidente Bolsonaro teria sido aconselhado a estimular uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro apenas para apressar a decisão do governador Tarcísio de Freitas(Republicanos-SP).

A agenda administrativa do governador, sob vários aspectos, entra, frequentemente, em rota de colisão com a agenda do Governo Lula 3. Talvez o ponto mais nevrálgico aqui seja a área de segurança pública, onde o governador tenha endurecido o jogo, com relativo apoio de parte da população, possivelmente uma parcela conservadora, identificada com a direita e com a extrema-direita, que amplia seus índices de popularidade, mesmo sob protestos de entidades de direitos humanos. A agenda é tão "orgânica' que o seu Secretário de Segurança Pública, Guilherme Muraro Derrite, também Deputado Federal licenciado, foi o relator da PEC da Saidinha, que inflingiu uma acachapante derrota ao Governo Lula. É dado como certo que o veto mínimo do presidente Lula, permitindo a saidinha de presos em feriados, seja mais uma vez derrotado.