pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Pablo Marçal
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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Drops Político: Quem confirmou presença o debate da Gazeta no próximo domingo?



Depois do que ocorreu com o debate organizado pela Revista Veja, não dá mais para confiar nas assinaturas de alguns candidatos que concorrem ao pleito da maior metrópoles brasileira. Todos assumiram que participariam do debate, mas alguns se recusaram a comparecer. Há quem assegure que teria sido algo articulado em conjunto, mas as informações sobre o assunto são dispersivas. As redes sociais estão anunciando que a TV Gazeta realiza seu debate no próximo domingo. Nesta segunda-feira é a vez da Globo News iniciar uma série de entrevistas com os candidatos que concorrem ao Edifício Matarazzo. 

O primeiro deles é o polêmico Pablo Marçal. Uma pena que, por um capricho do candidato, o eleitor seja privado de conhecer as suas propostas para a pólis. Fugir aos debates não é a melhor forma de enfrentar a antipolítica representada pelo candidato Pablo Marçal. Ao contrário. Até a virilidade dos fujões foi questionada durante a fala do Marçal.  Marçal não deseja discutir São Paulo porque ele não tem propostas para a cidade. É a primeira vez que eu vejo um candidato ser questionado sobre determinado tema e não responder absolutamente nada. Ausência nos debates reforça sua estratégia de antipolítica. Quando menos debate, melhor para ele. Assinem nosso perfil da Privacy. 

Drops Político: A extrema direita está tocando fogo no país.



Há alguns anos atrás, numa universidade pernambucana, alguns estudantes foram agredidos por grupos de extrema direita durante a exibição de um filme. Logo em seguida, foi divulgada uma lista apócrifa, com o nome de diversos docentes que deveriam ser banidos da universidade, consoante os critérios ideológicos estabelecidos por esses grupos. Alguns professores sequer sabiam porque seus nomes constavam daquela lista. Não eram comunistas, não tinham como horizonte teórico o filósofo alemão Karl Marx, também não eram vinculados a algum partido de esquerda. 

O que mais causou indignação e estranhamento em alguns docentes é que nenhuma providência foi tomada no sentido de repelir atitudes do gênero, o que significa concluir por uma espécie de degenerescência legal, republicana de algumas instituições brasileiras durante aquele período. Desde então, os grupos nazistas e fascistas apenas cresceram no país. Aliás, o Brasil se tornou o país onde essas células mais crescem. O sociólogo Boaventura de Sousa Santos costumava advertir que, a despeito da derrota do bolsonarismo em 2020, não ficássemos acomodados porque a estrema direita internacional já havia escolhido o Brasil como um laboratório para as suas experiências macabras. Diante dos fatos, alguém tem dúvida sobre isso? Eles estão tocando fogo no país. Dizem que até literalmente.  Assine nosso perfil na Privacy e deixem os seus comentários. 

Editorial: Tabata parte para cima de Marçal.




Curioso como não é o candidato Guilherme Boulos, do antes radical PSOL, que resolveu partir para cima do candidato Pablo Marçal. Esta missão está sendo cumprida pela candidata Tabata Amaral, do PSB, que, a rigor, não seria aquela esquerda dos sonhos, a julgar pelo conjunto dos seus apoiadores. Boulos, por sua vez, está se tornando light, cumprindo um script previamente acordado com o Planalto, tentando desconstruir alguns estigmas da sua trajetória política do passado. O PSOl, com raras e honrosas exceções pelo Brasil - a candidata Dani Portela, do Recife, é uma delas - entrou de sola na chamada bacia semântica de Gilbert Durand.  

No Rio de Janeiro, o combativo Marcelo Freixo resolveu apoiar o nome de Eduardo Paes(PSD-RJ), hoje um candidato de centro-direita. Ele celebrou alianças tão radicais, que impediu, até este momento, a ascendência do bolsonarista delegado Ramagem. É a política cedendo espaço para o gerenciamento. Aqui no Recife, o candidato João Campos(PSB-PE) desconversou quando perguntado sobre se era de esquerda ou de direita. As supostas "contradições" do Governo Lula 3 com os chamados grupos históricos de apoio, como os professores universitários, já não podem mais serem consideradas apenas contradições, mas deliberações sobre os contornos políticos que o seu governo está assumindo. 

Tabata vem cumprindo bem este papel. Seja nos debates, seja nas redes sociais, seja através de sua assessoria jurídica, que conseguiu, por meio de uma decisão da Justiça Eleitoral, derrubar as redes sociais do empresário. Se ficar comprovado que ele pagava aos seguidores que faziam os chamados cortes dos seus vídeos, ele pode até perder a candidatura. Segundo comenta-se, o empresário teria retomado os seus perfis, de maneira célere, com a abertura de novas contas. Suspeita-se que de forma irregular. Vamos ampliar essas discussões? Assine o nosso perfil na Privacy e deixem seus comentários. 

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Editorial: Pablo Marçal não sabe chegar ao Capão Redondo.



Secretário de Obras de um das gestões de Jarbas Vasconcelos como prefeito do Recife, João Braga considerou a possibilidade de ter o apoio do chefe ao seu projeto de candidatar-se à Prefeitura do Recife. Jarbas, que à época costurava alianças com o propósito de chegar ao Palácio do Campo das Princesas, porém, tinha outros planos. Salvo melhor juízo, Braga chegou a candidatar-se, mas por uma outra legenda, sem o apoio de Jarbas Vasconcelos. 

Braga conhecia muito bem o Recife. Certamente como nenhum dos outros postulantes ao cargo. Escreveu até um livro tratando deste assunto. Num desses debates, sugeriu que um dos concorrentes, se deixado no Largo Dona Regina, em Nova Descoberta, não mais conseguiria voltar à sede da Prefeitura sozinho. Aqui pertinho, em Olinda, um dos candidatos perguntou ao concorrente, durante um debate, o que ele faria com o posto de saúde do Beco da Marinete. Como ele não conhecia o Beco da Marinete, teceu alguns comentários genéricos sobre o assunto, para ser informado, logo em seguida, que não havia posto de saúde no Beco da Marinete. 

No dia de ontem, durante uma entrevista, o jornalista do SBT, Heródoto Barbeiro, insistiu com o entrevistado Pablo Marçal sobre se ele saberia como chegar ao Capão Redondo. Ele falou em GPS, helicópteros, aplicativos, mas, de fato, ficou evidente que ele desconhecia o itinerário do transporte público coletivo para se chegar ao local. Como o empresário parece bem versado na área de comunicação, convém aqui fazer uma consideração: o eleitor costumava levar a sério essas questões.  

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Editorial: O efeito "Pablo Marçal" nas eleições paulista deste ano.


Crédito: Pablo Marçal\Instagram

Em matéria no site da revista Veja, a jornalista Marcela Hahal, observa que o ex-presiente Jair Bolsonaro teria sido procurado pelo candidato à prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes, no sentido de checar a informação de que ele poderia não apoiá-lo em seu projeto de reeleição. A informação teria sido divulgada pelo coach Pablo Marçal, que recenemente lançou sua candidatura à prefeitura pelo PRTB, uma liderança que também tem lá suas afinidades com o bolsonarismo. 

O ex-presidente, no entanto, reafirmou sua disposição de continuar apoiando o projeto de reeleição do prefeito Ricardo Nunes, tranquilizando-o neste sentido. Ricardo Nunes mantém uma postura de equidistância do ex-presidente Bolsonaro. Nem tão próxima que possa identificá-lo com o bolsonarismo mais radical, nem tão distante que possa perder o seu apoio. Ao fim e ao cabo, com o andamento da campanha, será inevitável que essa aproximação se consolide de uma vez. As circunstâncias da campanha determinará esse padrão de relação entre ambos.  

É neste aspecto que a entrada do coach no pleito, de alguma forma, pelo menos nessa linha de raciocínio, favorece o candidato Guilherme Boulos. O eleitorado mais identificado com Boulos jamais faria uma transisão tão drástica, votando em Pablo Marçal. A questão aqui é aquela faixa do eleitorado suscetível, ainda indecisa, não necessariamente orientada ideologicamente, que pode decidir uma eleição. Se parte desse eleitorado, por alguma razão, manifestar simpatia pela candidatura de Pablo Marçal, isso poderia ser suficiente para "embolar" o jogo da disputa pelo Edifício Matarazzo.