pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Maurício Rands estabelece suas diferenças com João da Costa.



A elite brasileira, ainda reflexo da colonização, adoram enviar seus filhos para a Europa ou para os Estados Unidos. O secretário de Governo, Maurício Rands parece se enquadrar nesse perfil, tendo realizado alguns estudos de pós-graduação em universidades americanas. O propósito, entre outros, é o de “envernizar” o caboclo, diferenciando-o, dentro de um imaginário social bastante típico de países com as nossas características. Em entrevista recente, Rands falou sobre uma possível plataforma que deverá utilizar na pré-campanha das prévias, demarcando o seu espaço em relação a João da Costa e à sua gestão. Um dos aspectos a serem trabalhados é o de trazer o êxito da gestão da máquina estadual para o município do Recife, para que a cidade possa acompanhar o ritmo de crescimento do Estado. Esse discurso ficaria melhor sendo pronunciado por um ator do PSB. Sugere, igualmente, que o prefeito é lento na tomada de decisões e bastante centralizador, travando a máquina, uma tecla em que ele já bateu por ocasião do anúncio de sua pré-candidatura. Um outro aspecto elencado por Maurício Rands é a sua capacidade de articulação em Brasília, onde conhece ministros, deputados, gestores públicos que poderiam facilitar a administração da cidade. Esse último perfil foi bastante enfatizado pelo governador Eduardo Campos quando o escolheu para Secretário de Governo, possivelmente, já preparando-o para o embate do Recife.

Armando vota a favor de US$ 100 m para PRORURAL em Pernambuco


Foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta quarta-feira, 18, a liberação de financiamento no valor de até 100 milhões de dólares ao Estado de Pernambuco por meio de contrato com o Banco Mundial.
O projeto vai à votação, nesta tarde, no plenário do Senado Federal. Membro da CAE, o senador Armando Monteiro votou favorável ao empréstimo, que será aplicado na terceira fase do “Projeto Pernambuco Rural Sustentável”, conhecido como PRORURAL III.
Ao conceder seu voto, Armando Monteiro afirmou:
“Tenho a satisfação de cumprimentar o secretário José Patriota, competente secretário da equipe do governador Eduardo Campos, através de quem cumprimento o governador por mais essa iniciativa. O que demonstra que o governo de Pernambuco é proativo, revelando sua capacidade de articulação, inclusive externa, para mobilizar fontes de recursos ampliando, portanto, a capacidade de investimento do Estado. O PRORURAL nos parece especialmente pertinente, na medida em que ele se volta para o setor rural no semi-árido nordestino, que precisa efetivamente de uma ação estruturante para a recomposição da atividade produtiva nessas áreas.
Por isto, o programa focaliza de modo especial as atividades ligadas ao associativismo, à infraestrutura, a oferta d’água e a outras condições minimamente necessárias para relançar a produção nessas áreas, já que nós reconhecemos que não há como reiniciar tais atividades senão em bases competitivas. Do contrário, o programa teria um viés paternalista e esse não é o foco do PRORURAL, que tem como objetivo fomentar, criar uma ação estruturante, dando condições para que o produtor rural possa se articular com os mercados e desenvolver uma atividade sustentável”, destacou.
Crédito da foto: André Oliveira/divulgação 
Assessoria de imprensa  

terça-feira, 17 de abril de 2012

Movimento dos Trabalhadores sem Terra relembram o massacre de Eldorado dos Carajás.



Hoje completa-se 16 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, uma ação da Polícia Militar do Pará, num acampamento de sem terra, que vitimou 21 trabalhadores rurais que estavam obstruindo uma estrada, em protesto. Em nossa dissertação de mestrado fazemos referência ao episódio, arredondando o número de mortos para 22, um equívoco observado por atentos examinadores. O caso ganharia notoriedade não apenas pelo massacre em si, mas pela série de equívocos políticos e jurídicos que o envolve. a) Numa exploração política infeliz, FHC decretou o dia 17 de abril como o dia da Reforma Agrária; b) Os 115 policiais envolvidos na operação foram indiciados, quando a legislação brasileira não permite indiciamentos coletivos; c) Foi decretada a prisão domiciliar do comandante da Polícia Militar, mas logo em seguida sua prisão foi relaxada; d) Há indícios de que o dono da Fazenda Macaxeira tenha subornado os policiais, inclusive o comandante militar; e)Rigorosamente, ninguém foi punido pelo massacre.  O Movimento dos Trabalahdores Sem Terra, MST – organizou manifestações em todo o país para marcar essa data, uma referência importante na luta pela reforma agrária no país. O Blog do Jolugue se solidariza com as manifestações do MST e com os familiares das vítimas daquele massacre.

Depois de ouvir os "astros", João Paulo resolve apoiar Maurício Rands.



Depois de um longo périplo, onde teria consultado os “astros”, o deputado federal, João Paulo, finalmente, decidiu apoiar o nome do Secretário de Governo, Maurício Rands, como pré-candidato do PT às eleições municipais de 2012. Conforme comentamos com bastante antecedência – o leitor do Blog do Jolugue sabe das coisas antes dos outros – a posição de João Paulo já era esperada. O entusiasmo de pessoas ligadas ao deputado com o anúncio da pré-candidatura de Rands tornou-se uma evidência insofismável de qual seria o seu rumo. Depois desses sinais evidentes, as circunstâncias políticas fecharam o cerco. Não desejava arriscar-se a lançar uma candidatura para disputar as prévias, onde poderia ter alguma chance, mas, certamente ampliaria o fosso já existente entre ele e os seus adversários na agremiação. Neste caso, não restava outra opção ao petista que  não o apoio a Maurício Rands, mesmo sabendo que esta pré-candidatura conta o aval de seu maior inimigo no PT, o senador Humberto Costa. Circunstancialmente, deverão unir esforços para viabilizar o nome de Rands. Mas, ainda circunstancialmente, logo deverão estar medindo forças na agremiação, em razão dos projetos em comum, trilhados numa mesma arena política. O horizonte de ambos é o Palácio do Campo das Princesas. Não se sabe muito bem o que conversaram João Paulo e o governador Eduardo Campos. É quase certo, no entanto, que nenhum petista contará com seu aval para assumir o Governo do Estado.  

Armando fala sobre Plano Brasil maior na TV Senado






Assista aqui: http://migre.me/8IsHO
 
No Programa Cidadania, exibido pela TV Senado ontem (Segunda-feira, 16), os senadores Armando Monteiro (PTB-PE) e José Pimentel (PT-CE) elogiaram as medidas contidas no Plano Brasil Maior, do Governo Federal, que têm por objetivo reverter o processo de desindustrialização no Brasil.
Para Armando, as medidas tocam pontos importantes, como a ampliação da desoneração da folha de pagamento para alguns segmentos. “É uma medida concreta que vai resultar numa redução de custos para setores empregadores por excelência, que quando deixam de ter uma tributação sobre a folha, ainda que compensada por tributação sobre o faturamento, têm na realidade um ganho de competitividade”, afirma.
Crédito da foto: André Oliveira/divulgação
Assessoria de imprensa

segunda-feira, 16 de abril de 2012

PTB na TV: Armando Monteiro destaca apoio às vítimas do crack

 
Senador ressalta papel do partido no governo Eduardo Campos e fala sobre destinação de maior emenda parlamentar do Congresso Nacional para o combate ao crack

Veja os vídeos:

1) LUTA CONTRA O CRACK: http://youtu.be/RMCpqUIoaog
2) CARTEIRA DE HABILITAÇÃO POPULAR: http://youtu.be/tJTfvl0CBBs
3) MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: http://youtu.be/CSuhhns7qE4
4) QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: http://youtu.be/mZwmnmSTKdo

O PTB de Pernambuco veicula suas inserções partidárias a partir desta segunda-feira, 16 de abril. Os temas centrais dos comerciais de TV e spots de rádio são as oportunidades de emprego que estão surgindo em Pernambuco, a qualificação profissional e o fortalecimento das micro e pequenas empresas, além do apoio às vítimas do crack por meio de emenda do senador Armando Monteiro, que destinou a totalidade dos recursos da emenda de bancada, R$ 31 milhões, ao programa Atitude, que é vinculado ao Pacto pela Vida e destinado à atenção às vítimas do crack e outras drogas.
Sempre em horário nobre, entre as 19h30 e 22h, o PTB terá direito a 40 inserções em todas as emissoras de rádio e TV do Estado. Elas serão divididas em quatro dias, com 10 inserções diárias. Os dias do PTB são 16 de abril e 4, 9 e 11 de maio.
Para ocupar o espaço, foram produzidos no início da semana passada quatro comerciais de TV e rádio que serão veiculados de forma alternada nos quatro dias. Em um deles, o senador Armando Monteiro, presidente estadual do PTB e protagonistas de todas as peças, fala sobre o combate ao crack: “O Senado não pode ficar fora do combate ao crack. Por isso, aprovou emenda de nossa autoria, que destina o maior volume de recursos do Brasil para assistência às vítimas da droga. São R$ 31 milhões que serão aplicados em Pernambuco, nas ações do Pacto pela Vida”.
Todas as peças reforçam também algumas das contribuições que o PTB tem dado ao governo Eduardo Campos em Pernambuco. “No governo Eduardo Campos, realizamos na Secretaria de Trabalho o maior programa de qualificação profissional da nossa história. Só este ano, mais de 60 mil pessoas estão sendo preparadas para o emprego. Com isso, capacitamos os pernambucanos para as oportunidades que estão surgindo”, afirma Armando Monteiro em um dos comerciais.

Assessoria de imprensa.

Médica que atendeu Marcelo Dino será indiciada por homicídio culposo.



O presidente da EMBRATUR, Flávio Dino, declarou-se aliviado e com a consciência tranquila depois que soube do indiciamento da médica que atendeu o seu filho, Marcelo Dino, num hospital em Brasília. Conforme externamos aqui no Blog do Jolugue, o socorro ao filho de Flávio foi marcado por uma série de transtornos no que concerne ao atendimento, procedimentos, administração de medicamentos  e equipamentos utilizados. Os dados levantados pelo Polícia Civil diagnosticaram aquilo que se tornou evidente desde o início, ou seja, caso tantos equívocos não houvessem sido cometidos, Marcelo ainda estaria entre nós. Durante esse período, Flávio Dino passou a receber mensagens ameaçadoras pelo seu microblog Twitter, mas não arrefeceu o ânimo.


O economista Márcio Pochmann é candidato a prefeito de Campinas, nas eleições de 2012




Em Campinas, o PT homologou o nome do economista Márcio Pochmann como candidato a prefeito nas eleições de 2012. Márcio integra a turma dos “menudos” de Lula, ou seja, um seleto grupo de políticos de "cara nova", a exemplo de Fernando Haddad, que deverão, a partir da capital e cidades paulistas importantes, manter o fôlego político do PT pelos próximos anos, de preferência com a sua volta à presidência da República. O pleito de Campinas, deste ano, promete ser um dos mais acirrados, entre duas forças políticos que passarão a  lutar espaço por espaço nas próximas eleições: PSB e PT. O PSB já deciciu que o candidato do partido será Jonas Donizetti, que deverá ter o apoio do PSDB, consoante acordos firmados entre Eduardo Campos e o governador Geraldo Alckmin. Não é à toa que comentávamos em uma de nossas postagens que o governador Eduardo Campos, sintomaticamente, naquela praça, vive uma escolha de Sofia quando se pensa sobre o engajamento do partido na campanha de Haddad.

Márcio Lacerda terá o apoio do PT em 2012.


 
Em Belo Horizonte, o PT tomou a decisão de apoiar o atual prefeito da cidade, Márcio Lacerda, do PSB, que será candidato à reeleição. A decisão de apoiar um candidato, cuja composição de forças está alinhavada com o PSDB, não foi nada fácil e é quase certo que deixará sequelas na agremiação. O PT deverá sair desintegrado para as próximas eleições de 2012, como já admite alguns caciques da legenda. Em todo caso, o apoio a Márcio Lacerda representa uma decisão importante no que concerne às costuras políticas entre o PSB e o PT, objetivando as eleições paulistas, onde o candidato Fernando Haddad tenta, a todo custo, o apoio do partido do governador Eduardo Campos. Em entrevista recente, Lula teria afirmado que o apoio do PSB é fundamentalmente estratégico para os planos de Haddad.

domingo, 15 de abril de 2012

Alckmin avisa à cúpula do PSDB que está fora da disputa em 2014.

Após circunscrever as ambições políticas de José Serra à cidade de São Paulo, o PSDB decidiu certificar-se de que não haveria nenhum outro estorvo doméstico ao projeto Aécio Neves-2014.
Organizou-se um almoço no apartamento de Fernando Henrique Cardoso, no bairro paulistano de Higienópolis. Durante o repasto, o presidenciável Aécio dirigiu-se diretamente a Geraldo Alckmin.
Aécio disse que todo governador de São Paulo é candidato natural ao Planalto. E se dispôs a abdicar de suas pretensões caso Alckmin tivesse a intenção de pleitear, “legitimamente”, seu lugar na fila do PSDB.
Em resposta, Alckmin declarou que não lhe passa pela cabeça repetir em 2014 o papel que desempenhou em 2006, quando foi às urnas contra Lula. Em timbre peremptório, assegurou que planeja disputar a reeleição ao governo paulista.
Alckmin estimulou Aécio a alçar voo. Mais que isso. Comprometeu-se a suar a camisa por ele em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. Em arremate, Aécio afirmou que, sendo assim, sentia-se à vontade para tocar seu projeto.
A conversa ocorreu há coisa de um mês. Além do anfitrião FHC, testemunharam o compromisso de Alckmin outros dois personagens: o deputado Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB federal, e o ex-senador Tasso Jereissati.
Ficou entendido que, livre do contraponto de Serra, avalizado por Alckmin e apoiado por FHC, o mineiro Aécio foi como que formalizado como o primeiro da fila do tucanato, deslocando pela primeira vez o eixo do PSDB de São Paulo para Minas.

Desde então, Aécio se move com maior desenvoltura. Em privado, diz que o partido, notabilizado pelas divisões internas, vive uma fase de rara tranquilidade. No momento, dedica-se a duas tarefas.
Numa frente, administra as ansiedades. Um pedaço da legenda gostaria que levasse sua cara de presidenciável à vitrine imediatamente. Ele discorda. Acha que pode elevar a taxa de exposição sem oferecer o semblante de candidato a tapas.
Costuma citar uma frase que atribui ao ex-governador mineiro Hélio Garcia: “Candidato não pode ter pára-choque grande”. Quer dizer: colocar o carro na pista antes da hora é coisa que não pretende fazer.
Noutra frente, Aécio calibra o discurso oposicionista, apimentando-o. E se equipa para tentar evitar que sua unção venha a se tornar, como é praxe no PSDB, uma decisão de cúpula. Quer envolver no processo a dita “militância”.
Conforme já noticiado aqui, Aécio deseja submeter-se a um modelo de prévias assemelhado às primárias dos EUA. Nesse modelo, ainda que seja o único postulante, seria convertido em candidato oficial do PSDB numa grande votação que ocorreria em dezembro de 2013.
Na cabeça de Aécio, avizinha-se o seguinte cenário: Lula não será candidato. O PT irá mesmo de Dilma Rousseff. A economia tende a desandar. Parte do transatlântico partidário do governo buscará alternativas. Imagina-se em condições de amealhar novas parcerias. Resta agora rezar e combinar com os russos.

Jornalista Josias de Souza, Portal UOL.

sábado, 14 de abril de 2012

Relator do Conselho de Ética admite hipótese de requerer acareação de Demóstenes e Cachoeira.



Guindado por sorteio à condição de relator do Conselho de Ética do Senado, Humberto Costa (PT-PE) estima que “dentro de cerca de 30 dias haverá uma decisão” do colegiado “sobre a abertura ou não do processo de cassação do mandato do colega Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).
Humberto concedeu uma entrevista ao blog na noite passada. Cauteloso, preocupou-se em dizer que ainda não formou um juízo sobre o caso. Informou, porém, que, na eventualidade de ser inaugurado o processo por quebra de decoro parlamentar, o conselho pode realizar “diligências, oitivas e acareações”.
Perguntou-se ao senador se cogita promover uma acareação de Demóstenes com o contraventor Carlinhos Cachoeira. E Humberto: “Se for necessário, mais para a frente, não terei nenhuma dificuldade de pedir.” Explicou que Cachoeira pode ser convocado ou os senadores podem ir ao encontro dele, na prisão.
Disse que as deliberações do Conselho de Ética não estão condicionadas à CPI que o Congresso está prestes a instalar nem ao inquérito que corre contra Demóstenes no STF. “O julgamento do Conselho é eminentemente político. Existe uma definição do que é quebra do decoro parlamentar. É algo bastante abrangente.”
Exemplificou: “Às vezes nem precisa de prova material. Por exemplo: mentir representa uma das possibilidades de quebra do decoro. Uma declaração que eventualmente tenha sido feita e que, posteriormente, verificou-se que não era verdadeira pode ser entendida como quebra de decoro.”
Admitiu que, nesse contexto, “ganha realce” o discurso que Demóstenes proferiu na tribuna do Senado em 6 de março, quando seu nome começou a frequentar as manchetes ao lado de Cachoeira. O repórter reviu o pronunciamento (disponível em vídeo lá no radapé).
A alturas tantas, Demóstenes declarou: “O contato pessoal, ainda que frequente, não significa participação pessoal em seus afazeres ocultos. […] Apesar dos relacionamentos de amizade, nunca tive negócios com o sr. Carlos Cachoeira.” Grampos telefônicos divulgados posteriormente revelaram que o senador, em verdade, colocara seu prestígio e seu mandato a serviço de Cachoeira.
Mais adiante, Demóstenes afirmou: “As ligações telefônicas apontam para conversas triviais e tiveram sua frequência ampliada num período em que eu e minha mulher interferimos numa questão pessoal da amiga dela, esposa de Carlos Cachoeira.” As escutas da PF evidenciaram que os diálogos nem eram triviais nem se limitaram às questões familiares.
Demóstenes admitiu ter recebido “um fogão e uma geladeira ofertados pelo casal de amigos”. Presente de casamento, disse ele. “A boa educação recomenda não perguntar o preço de um presente [cerca de R$ 30 mil], muito menos recusá-lo.” De novo, os grampos desdisseram o orador. Num deles Demóstenes pede a Cachoeira que pague uma fatura de táxi aéreo. Coisa de R$ 3 mil.
De resto, Demóstenes declarou coisas assim: “Podem grampear à vontade, não vão encontrar nada.” Não achariam, disse ele, porque não havia o que encontrar. Posteriormente, o senador admitiu que usou um aparelho Nextel cedido por Cachoeira. Equipamento habilitado em Miami, que se imaginava ser imune a grampeamentos. Não era.
Embora Humberto Costa se esquive de entrar em detalhes, parece evidente que é dessa matéria prima que será feito o miolo do relatório preliminar que irá submeter à apreciação dos membros do Conselho de Ética. Vai abaixo a entrevista do senador, que carrega no currículo os títulos de médico e jornalista:
- A decisão do Conselho de Ética depende da CPI ou do inquérito do STF? As decisões do Conselho podem ser tomadas independentemente do que venha a acontecer na CPI ou no Supremo. O julgamento do Conselho de Ética é eminentemente político. Existe uma definição do que é quebra do decoro parlamentar. É algo bastante abrangente. Às vezes nem precisa de prova material. Por exemplo: mentir representa uma das possibilidades de quebra do decoro. Uma declaração que eventualmente tenha sido feita e que, posteriormente, verificou-se que não era verdadeira pode ser entendida como quebra de decoro.
- Ganha realce, então, o pronunciamento que o senador fez em plenário no dia 6 de março, não? Exatamente. Isso ganha realce. Declarações que foram feitas na imprensa, coisas que ele admitiu que aconteceram também ganham realce.
- Portanto, pode-se concluir que a decisão do conselho virá mais rapidamente do que as conclusões da CPI e do STF? Trabalharei nesse sentido. Há um desejo do próprio senador Demóstenes de que essa decisão aconteça logo.
- Quem determina o ritmo do conselho é o relator ou o regimento? Os procedimentos que estão fixados são os seguintes: desde quinta-feira (12), são contados os dez dias úteis para ele apresentar a defesa por escrito. Recebida a defesa, terei cinco dias úteis para apresentar um relatório preliminar. O senador Demóstenes terá, então, três dias úteis para fazer suas alegações finais. Encerrada essa fase, o conselho terá até cinco dias para se posicionar em relação ao parecer preliminar do relator. Se o parecer for pela abertura do processo, vai a voto no conselho. Se houver aceitação, aí é que vai começar o processo.
- Mas o processo já não começou? Estamos na fase preliminar. Não tenho como dizer, ainda, se meu parecer será ou não favorável à abertura de processo por quebra de decoro. Se eventualmente meu relatório for nessa linha e o Conselho aprovar, abre-se o processo. Nessa segunda fase, não há prazos definidos. Podem ser feitas diligências, oitivas e acareações. Só então eu farei o relatório final, para dizer se houve ou não quebra do decoro parlamentar. E o conselho terá de se posicionar sobre o conteúdo desse meu relatório final.
- Apenas para ficar bem claro: ao aceitar a representação do PSOL, o conselho já não abriu o processo? Funciona assim: ao admitir a representação do PSOL, o conselho iniciou uma fase semelhante à de um inquérito policial. Nesse estágio, nós vamos verificar se há ou não indícios de quebra de decoro parlamentar. Na hipótese de concluirmos que há indícios, o conselho terá de aprovar o relatório preliminar. Se isso vier a ocorrer, será como se o senador fosse indiciado. Passa-se, então à fase do processo por quebra de decoro. Começa uma fase semelhante à de uma instrução de processo judicial.
- Pode-se concluir, então, que a decisão do conselho sai em cerca de 30 dias? Considenrado-se os prazos –15 dias entre defesa e relatório preliminar, mais três para alegações finais e cinco para a deliberação do Conselho— podemos dizer que dentro de cerca de 30 dias haverá uma decisão do Conselho sobre a abertura ou não do processo de cassação. Se meu relatório preliminar for pela abertura do processo –e não tenho ainda condições de dizer que será— e se o conselho aprovar, teremos a possibilidade de realizar diligências, oitivas, acareações e etc. Só depois de concluídos todos os procedimentos é que será apresentado o relatório final. Se for pela recomendação de cassação, o conselho terá de se posicionar. Se for o caso, o processo vai ao plenário do Senado.
- Acha que pode ser necessário fazer uma acareação entre Demóstenes e Cachoeira? Não posso dizer ainda. Se for necessário, mais para a frente, não terei nenhuma dificuldade de pedir. Nessa etapa atual, não cabe.
- Mais adiante pode ser que ocorra? Pode.
- O Conselho de Ética tem poderes para convocar Cachoeira? Pode convocar ou ir até o local onde ele se encontra preso. Isso pode ser feito, se acharmos que é necessário.

Jornalista Josias de Souza, Portal UOL.

"Projeto Nacional", artigo de Ciro Gomes, publicado na CartaCapital.

Projeto nacional

Vamos lá, pela contramão do pacto dominante em nosso país: não consigo imaginar como uma simples bodega do interior do Semiárido, uma roça no Centro-Oeste, um banco da Avenida Paulista ou uma fábrica em Manaus possam ser administrados exitosamente sem um planejamento que estabeleça objetivos de curto a longo prazos, que identifique oportunidades e ameaças, que se permita avaliar e confirmar, ou mudar rumos, que reconheça cenários externos influentes, enfim.
Sem planejamento, de forma moderna, é improvável o êxito ou mesmo a sobrevivência de qualquer empreendimento.
A presidenta Dilma Rousseff se reúne com ministros e empresários para discutir uma agenda positiva. Foto: Agência Brasil

Vai me desculpar o paciente leitor pela repetição desta obviedade… Mas é que muitos andam a pensar entre nós que um país do nosso tamanho, complexidade e potencial, pode ser administrado, digamos assim, da mão para boca.
Entre os conservadores, o fatalismo reacionário: qualquer intromissão do Estado na economia trata-se de impertinência jurássica, porque creem (creem mesmo?) no espontaneísmo individualista das forças do mercado como solitariamente eficazes para dar conta de nosso desejável desenvolvimento.
Entre os decaídos do pensamento progressista, os tempos são de realismo, pragmatismo, da realização do possível. Mas em grande parte são também de fisiologia, carros pretos, cartões corporativos e deslumbramento. E da revelação de uma brutal falta de imaginação, fora dos slogans que denunciavam o status quo e/ou faziam da bajulação corporativista ou do moralismo as ideias-força de sua respeitável militância.
Precisamos inadiavelmente debater um projeto nacional. Precisamos também mobilizar a inteligência brasileira que é enorme, mas dispersa entre empreendedores, acadêmicos, políticos, artistas, sindicalistas, movimento comunitário, ambientalistas, no meio do nosso povo, enfim.
Esta é a tarefa mais relevante para a política hoje em nosso país. O momento é riquíssimo: a crise internacional de 2008 e seus desdobramentos atuais desmoralizaram a ideologia turbocapitalista, com seus desdobramentos criminosos nas finanças internacionais desreguladas.
Só escaparam dessa crise os países que têm instituições rebeldes ao falso consenso um dia dito de Washington. Como o Brasil é um deles, também agora para nós é a hora de – com a segurança de que não retroagiremos – discutirmos generosamente o nosso futuro!
Leia também:
Pensar (livremente) o Brasil
Na minha mente, três grandes blocos de tarefas precisam ser desenvolvidos: elevação de nossa taxa interna de investimento; estabelecimento de uma coordenação estratégica formal entre empreendedores nacionais ou aqui localizados, governo e pensamento acadêmico; e, um decisivo, explícito e profundo investimento em gente!
Se observarmos a história da humanidade ou sua geografia atual, essas três premissas estão por trás de TODAS as experiências civilizatórias de êxito.
Pouco importam a variedade institucional, as línguas, tradições religiosas, traumas históricos. Será sempre possível observar a existência dessas três condições básicas como explicação do sucesso dos países que as possuem. Ou o fracasso, crônico ou agudo, daqueles países que não resolveram uma ou mais de uma destas precondições.
A notícia desafiadora, para não falar ameaçadora, é que o Brasil não vai bem em nenhuma das três.
Quando terminou o período de Fernando Henrique, a formação bruta de capital do Brasil estava em críticos 13% do PIB. Este é o nome que os entendidos dão ao porcentual destinado ao investimento entre toda a riqueza produzida anualmente, ou seja, ao progresso, à realização de coisas que promovam o desenvolvimento futuro.
Com Lula e Dilma essa taxa oscilou positivamente mas nunca passou de 19% . Deve andar agora em patamar não muito longe dos 17%. É pouco, muito pouco! Vejam-se os casos chinês ou sul-coreano: ao redor de 50% dos respectivos PIB, ou até mais! Na Europa a tradição é de porcentuais próximo de um terço do PIB. Não por acaso, Alemanha, Inglaterra e França são os maiores, sempre.
É bom, por decência intelectual, registrar uma exceção: os Estados Unidos da América têm uma tradição de baixíssima taxa doméstica de poupança, especialmente no pós-guerra. E, ainda assim, deles não se pode dizer que não experimentaram o êxito civilizatório, a despeito de tantas contradições.
Mas, na verdade, essa exceção apenas confirma a regra: para eles, e somente para eles por enquanto, esta questão é excepcionalmente resolvida pelo fato de deterem o padrão internacional de trocas e de reserva de valor, o dólar. Se alguém duvidar de que essa é uma gigantesca encrenca, imagine (impossível por agora) a China retirar seus mais de 1 trilhão de dólares de reservas dos títulos americanos e hospedá-los, por exemplo, no euro. Entre os norte-americanos lúcidos, a excessiva dependência externa para financiar seus déficits, já é a sua principal preocupação!
Pois bem, ao contrário do que imaginam os toscos neoliberais, a taxa de investimento doméstico de um país não é consequência fatalista do acaso, mas sim e sempre, consequência de arranjos institucionais que a política, a danada da política, e somente ela, faz ou deixa de fazer. Faz benfeito ou faz porcamente, como é o nosso caso.
Nos próximos textos tentarei demonstrar como os arranjos institucionais relativos ao modelo previdenciário, ao modelo tributário, ao modo como se organiza o mercado de capitais, à taxa de investimento público e como se arranja o mercado de créditos, poderiam alavancar a taxa brasileira de investimento até números que nos assegurassem sustentabilidade no crescimento a taxas altas.
Seguirão textos sobre as duas outras premissas desenvolvimentistas.

Ciro Gomes, Carta Capital.

O caldinho de fava do Vale do Paraíso é a dica de gastronomia da semana.


Para os leitores que nos solicitaram a receita do caldinho de fava servido no Hotel Fazenda Vale do Paraíso, de Bananeiras-PB,  infelizmente, é segredo guardado. O melhor mesmo seria experimentá-lo neste São João, mas, só se houver alguma desistência, uma vez que o Hotel esgotou todas as suas reservas para o período. O caldinho de fava, é o paraíso na mesa, como afirmam os articulistas do www.gourmetidos.com.br. Acompanha o caldinho, um saboroso aperitivo preparado com uma cachaça de engenho – de preferência a Rainha, produzido no friozinho da região do Brejo Paraibano – acompanhada de mel e limão.  Uma delícia para esquentar aquele friozinho rigoroso. Pela manhã, um cuscuz com mel de engenho e queijo coalho assado, acompanhado de um cafezinho quente. pronto. Você está preparado para as aventuras rumo às deliciosas cachoeiras de Bananeiras e às matas preservadas do Engenho Goimunduba, onde é produzida a cachaça Rainha, aquela que Dilma deveria ter levado para Obama experimentar. 

Crédito da foto: www.gourmetidos.com.br



Viçosa, a Atenas da Zona da Mata alagoana, é a dica de viagem da semana



A dica de viagem da semana é a cidade de Viçosa, localizada na Zona da Mata alagoana. Depois de fugir do seus algozes na Serra da Barriga, o líder quilombola Zumbi dos Palmares refugiou-se nesta cidade, onde foi localizado, identificado e assassinado por um homem de sua maior confiança, que desferiu-lhes os primeiros golpes. Viçosa, que fica próxima à cidade de Quebrangulo - onde nasceu o escritor Graciliano Ramos - formou uma espécie de circuito de quilombos, rota obrigatória para essas comunidades. Até recentemente, realizava-se na cidade uma espécie de Dança dos Quilombos, uma tradição que vem perdendo espaço para outras manifestações culturais. É uma cidade muito rica em cultura e bastante festiva, atraindo multidões às suas comemorações históricas, religiosas e profanas, realizadas com regularidade, com o apoio da Prefeitura local. Agora, por exemplo, promete-se um grande São João para a cidade, com a presença de bandas de forró, ainda não anunciadas. Como o turismo ainda não é a força que move sua economia, são poucas as opções de hospedagem, mas prefira o Hotel Fazenda Marambaia, um ambiente aconchegante, repleto de natureza e excelente gastronomia. Neste período, o Hotel organiza um São João entre os seus hóspedes, com fogueira, comidas típicas e queima de fogos. Em razão da proximidade do São João, nossas dicas de viagem estão concentradas em cidades do interior, onde se pode curtir o melhor forró pé de serra, típicos, bem mais gostosos dos que os realizados pelos centros tradicionais. De quebra, para curar a ressaca, um mergulho na Cachoeria do Caçamba, logo cedinho, depois de uma trilha maravilhosa entre os canaviais, ao som dos canários da terra e dos galos de campina. Vem comigo, menina. 
Serviço: Hotel Fazenda Marambaia
Fone: (82) - 32831915

sexta-feira, 13 de abril de 2012

João da Costa e Antonio Lavareda. Ainda estão na fase dos canapés?



Já faz algum tempo que se especula sobre a possibilidade do marqueteiro Antonio Lavareda assumir a coordenação de uma possível candidatura do prefeito João da Costa à reeleição, caso ele consiga ser bem-sucedido nas prévias que estão sendo programadas para o mês de maio. Outro dia, o Diário de Pernambuco publicou uma matéria, comentada por um professor de publicidade da UFPE, onde ele analisava a comunicação institucional da Prefeitura do Recife, observando nela indícios que apontavam para uma possível participação do marqueteiro. A empresa que presta esse serviço à Prefeitura do Recife teria realizado uma fusão com a MCI – Marketing e Comunicação Institucional – empresa que pertence a Antonio Lavareda. Comenta-se, igualmente, que Lavareda seria o marqueteiro com que sonha o prefeito João da Costa, quando ele consegue dormir, ainda atormentado pelos Brutus do PT. Quando candidato majoritário, o hoje senador Humberto Costa trocou muitas farpas com Antonio Lavareda, em razão de sua situação nas pesquisas realizadas pelo Mago. Essa questão de ideologia é muita relativa, mas, nesse aspecto, Lavareda vem assumindo campanhas institucionais de partidos de corte mais conservador, como o PMDB, o PSDB e o  DEM. Sobre este último, aliás, foi Lavareda quem teria proposto a mudança para Democratas, algo que, definitivamente, não “rolou”. A saída de Eric Carrazozoni da área de comunicação da Prefeitura do Recife vem sendo apontada pelos cronistas da política pernambucana como mais um indício desse “arranjo” em curso, objetivando integrar Lavareda ao staff de campanha de reeleição de João, caso ele supere Rands nas disputas internas. No Governo Jarbas, Lavareda e Carrazzoni trabalharam juntos.  João da Costa e Antonio Lavareda estão como aqueles adolescentes apaixonados que ficam encontrando motivos para estarem juntos. É freqüente a troca de canapés entre ambos, nas festas mais concorridas da cidade. A “vitimização” de João da Costa, depois do surgimento de mais um postulante dentro do partido, também vem sendo apontada como sendo um “conselho” do Mago. Vamos aguardar um pouco mais. Ainda não são indícios suficientes, sobretudo se considerarmos a campanha institucional da PCR, onde ainda não é possível observar o “dedo” de Lavareda. Que nos perdoe o professor da UFPE. Agora, João da Costa precisa ficar atento para um fato. Lavareda é muito bom com as pesquisas. Quanto ao marketing político, a conversa é outra.  

João Paulo espera uma posição de Eduardo Maia para entrar ou não na disputa



O deputado João Paulo ainda terá um rodada de negociações com as lideranças do PT e da Frente Popular, onde definirá sua posição com relação às prévias petistas. Pela vibração do vereador Múcio Magalhães – um dos seus principais escudeiros - logo depoais da indicação do nome de Maurício Rands, pela CNB,  nossa previsão é que o seu grupo deverá apoiar a postulação do Secretário de Governo de Eduardo Campos. No momento, inclsuive, ele mantém um bom relacionamento com o senador Humberto Costa. O problema de João Paulo, hoje ,acreditamos que seja apenas de astrologia. Está aguardando uma posição do seu astrólogo, Eduardo Maia. Não acreditamos que o momento político seja de bater-chapa, mas é bom ficar de olho num dado levantado pelo prefeito em sua última entrevista, concedida a uma rádio local: Além da CNB quem, até o momento, manisfestou apoio à postulação de Maurício Rands? O grupo alternativo da Frente Popular – liderado pelo senador Armando Monteiro – tem uma ótima relação com o deputado João Paulo. Depois, numa prévia, ele teria grandes chances, contribuindo para apimentar, ainda mais, a acirrada disputa petista. 

O editor do blog nunca esteve com Carlinhos Cachoeira. E você?



O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), um dos mais aguerridos oposicionistas e líder do seu partido, considera que o Planalto abriu perigosamente a guarda ao liberar seus aliados para votarem a favor da CPI do Cachoeira. Muita água deverá rolar até os trabalhos serem concluídos, podendo atingir gente ligada ao Planalto e quem sabe membros do PT, que deverão ficar expostos. Na opinião do senador Álvaro Dias, o Governo cometeu um erro político. Por enquanto, os vazamentos são seletivos – salvo o caso do governador de Brasília, Agnelo Queiroz - que só vive metido em encrenca. Mas, a julgar pela disposição da oposição, poderemos ter algumas surpresas pela frente. Na realidade, depois do impulso inicial, logo os governistas perceberiam que não foi um bom negócio apoiar essa tal CPI. O senador Álvaro Dias tem razão. A oposição está querendo sangue. Falando a esse respeito, o deputado ACM Neto (DEM-BA) já teria escalado seus pit bulls (sic)para o confronto.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Uso de laser está probido nos estádios de Pernambuco.


projeto de lei de autoria do deputado Júlio Cavalcanti (PTB) foi aprovado pelo Executivo

No mesmo dia em que o juiz Paulo César de Oliveira precisou interromper por alguns minutos o jogo entre Sport e Paysandu, na Ilha do Retiro, pela Copa do Brasil, porque um torcedor utilizou um laser para atrapalhar a visão do goleiro Paulo Rafael, do Paysandu, a lei que pune esta prática foi sancionada. Foi publicada no Diário Oficial dessa quarta-feira (11), a Lei 14.619, que proíbe a utilização de caneta laser em eventos realizados no Estado. Quem descumprir a lei, sancionada pelo presidente do Tribunal de Justiça e governador em exercício, Jovaldo Nunes, estará sujeito ao pagamento de multa que varia entre R$ 1 mil e R$ 10 mil.

O proposta que deu origem à lei é do deputado estadual Júlio Cavalcanti (PTB) e além da proibição do uso da laser pointer (as conhecidas canetas lasers) nos estádios proíbe qualquer outro objeto similar que emita feixe de luz, nas casas de shows como prevenção a possíveis danos a saúde de artistas e do público. Após a aprovação da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) no último dia 21 de março, o projeto foi enviado para sanção do Executivo

Ao propor o projeto, o deputado Júlio Cavalcanti se preocupou com os sérios riscos à saúde dos atletas e do próprio torcedor, ocasionado pelos feixes de luz a laser. Com o Estado sendo sede da Copa do Mundo, em 2014, há uma necessidade ainda maior de regular o uso das canetas, que foram criadas com a finalidade de sinalizar demonstrações de longa distância, principalmente palestras, mas como não há nenhuma fiscalização, o equipamento acaba ganhando outros usos, como nas partidas de futebol, em que alguns torcedores utilizam o laser pointer na intenção de confundir goleiros e juízes.

O comércio ilegal do laser pointer funciona sem nenhuma restrição. Para se ter uma ideia da dimensão do risco à saúde, a potência máxima permitida é de 5 miliWatts (mW), no entanto, é facilmente comercializado – na internet, inclusive – com uma potência de até 1000 mW, numa média de preço de R$ 399. Ou seja, a compra de um laser pointer acaba acessível a qualquer pessoa.

Vários casos sobre o mau uso desses dispositivos e suas conseqüências já foram relatados. A revista The New England Journal of Medicine (NEJM), publicou em 2010 um estudo sobre os danos que o laser pode acarretar à saúde – consegue atravessar a córnea, passando pelo cristalino até atingir à retina. Com isso, causa uma queimadura e possível perda da visão central. Nessa edição, há um relato sobre um garoto suíço de 15 anos que, ao brincar na frente do espelho com uma canetinha com a potência de 150 mW, perdeu parte da visão.

Assessoria de imprensa


Armando defende reforma da Legislação Penal Brasileira.


Em discurso no plenário do Senado em defesa de uma ampla reforma da legislação penal brasileira, o senador Armando Monteiro afirmou que o país, apesar das conquistas sociais dos últimos anos, ainda precisa avançar muito na área de segurança pública. Segundo Armando, a melhoria da distribuição de renda, o melhor acesso à educação e a redução da pobreza, por exemplo, não foram acompanhados por melhores resultados na segurança pública.

O parlamentar lembrou que o Brasil integra o grupo dos países mais violentos do mundo, junto com a Libéria, Rússia, Somália, Venezuela, Guatemala, El Salvador, Angola, África do Sul, Serra Leoa e Colômbia. Segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa média de homicídios do país é 20 vezes maior do que a das sete maiores economias do mundo. De acordo com os dados comparativos internacionais, o Brasil é mais violento do que países com o mesmo nível de riqueza.

Como membro da Subcomissão de Segurança Pública do Senado, Armando Monteiro tem acompanhado diversas audiências públicas com a presença de autoridades do setor, como os representantes do Conselho Nacional de Secretários de Segurança. Ele constata que há um consenso de que o aparato legal vigente está desatualizado. Para o senador, novos crimes praticados na atualidade demandam novas leis. “É o caso, por exemplo, dos atos de terrorismo, que não estão sequer tipificados”, citou, reforçando a necessidade de revisão do Código Penal brasileiro.

Controle das atividades ilícitas

Para o senador, as políticas de contenção das atividades ilícitas transnacionais e organizadas abrem um novo capítulo no debate sobre as políticas de segurança no Brasil. “Esse tema aponta um problema que exige novas formas de articulação entre o sistema de defesa externa e de segurança pública doméstica, requerendo também uma ampla reformulação de nosso código penal”, explicou.

Outro aspecto consensual apresentado pelo senador é da adoção urgente de uma estrutura jurídica adequada aos operadores do sistema de segurança e justiça para o enfrentamento de novas ameaças representadas pelo crime organizado e pela corrupção nas polícias. “Há lacunas na legislação que precisam ser enfrentadas, como a criminalização do tráfico de pessoas, do jogo de azar, as fraudes eletrônicas e a formação de milícias”, afirmou.
 
Papel do Senado

“Entre as várias formas de crime organizado, a formação de milícias e a de grupos de extermínio certamente merecem atenção prioritária por parte do Senado Federal. É um fenômeno que se multiplica pelo País e mostra uma conexão perigosa entre alguns agentes do Estado e o mundo do crime”, avaliou Armando Monteiro.

Segundo o senador, o crime de formação de milícia e de grupo de extermínio precisa ser tipificado de modo a garantir que qualquer ação delituosa tenha pena agravada. “O Projeto de Lei iniciado na Câmara, PLC 137/2008, já emendado pelo Senado Federal, está em fase final de tramitação na Câmara e poderá trazer avanços importantes nessa área”, informou.

Para Armando Monteiro o desvio do mau policial precisa ser objeto de ação legislativa mais ampla. “É urgente à elaboração de Leis Federais que permitam o trâmite acelerado de processos administrativos e penais contra policiais civis e militares envolvidos com corrupção e violência - resguardando, evidentemente, o amplo direito de defesa dos acusados”, destacou.

Ao final, o parlamentar destacou que as ações integradas entre polícias, justiça brasileira e Lei Penal podem fazer uma grande diferença para a sociedade no curto e no médio prazo. “Sabemos que o controle do crime é esforço dispendioso. Caberá, portanto, aos governantes avaliar e definir as prioridades na melhor alocação dos recursos. Com certeza, as escolhas políticas nessa área não serão fáceis e o Senado Federal deve se apresentar e trabalhar com a convicção de que é possível, sim, fazer uma grande diferença, atuando de forma enérgica em prol da segurança da sociedade”, concluiu.

Crédito da foto: Moreira Mariz/Agência Senado
Assessoria de imprensa

Franklin Martins não vê conflito de interesse no contrato da EBC com sua namorada, Mônica Monteiro.



O ex-homem forte das comunicações do Governo Lula, Franklin Martins, afirmou não vê nenhum conflito de interesse num contrato firmado entre a EBC – Empresa Brasil de Comunicação – e a produtora de sua namorada, a pernambucana Mônica Monteiro, no valor de R$ 2,39 milhões, para a produção de programas educativos para a Rede Brasil. A julgar pelos argumentos apresentados pelos ministros Fernando Pimentel, Ideli Savatti e, agora, por Franklin Martins, impõe-se a necessidade de ampliar a quarentena de servidores públicos. Essa “capilaridade” criada por esses agentes ao ocuparem cargos públicos, permanecem perenes por muito tempo, exigindo que essas regras sejam ampliadas. Palocci, Pimentel e José Dirceu tornaram-se consultores pagos regiamente pelo mercado, tornando ainda mais tênue a linha que separa interesse público e motivações privadas. Este último, por exemplo, mais recentemente, passou a ser visto lado a lado de José Maria Marin, da CBF, tratando de assuntos relativos à Copa de 2014, num contexto sensivelmente delicado.  

Raul Henry e Mendonça Filho: união somente no segundo turno.


Ficou acertado que uma união entre os deputados Raul Henry e Mendonça Filho, para as próximas eleições municipais recifenses, só mesmo na eventualidade de um segundo turno, hoje uma possibilidade concreta, sobretudo em razão do fracionamento do partido que está no governo, o PT. Conforme já comentamos, possivelmente teremos 04 candidaturas de oposição ao prefeito João da Costa. Quem sabe 05, caso Maurício Rands vença as prévias petistas. Embora cada vez se torne mais complicado fazer a clivagem entre os termos “esquerda” e “direita”, apenas para ilustrar o problema das oposições ao prefeito João da Costa, uma raposa da política sabiamente chegou a afirmar que a direita se entende melhor quando está no governo. Fica mais fácil de acomodar o conjunto de interesses. Raul vem sendo bastante estimulado pela Direção Nacional do PMBD, que considera o Recife uma das praças mais importantes para os planos da agremiação. Por seu turno, os Democratas apostam todas as suas fichas em Mendoncinha.  

Humberto Costa é o relator do processo contra o senador Demóstenes Torres



A CPI mista do Cachoeira, antes mesmo de ser instalada, já começa a fazer suas vítimas. Aquele impulso inicial que levou parlamentares da situação e da oposição a se manifestarem favoravelmente à sua instalação, deu lugar a um arrependimento, hoje perceptível no Legislativo. Os tentáculos de Cachoeira são enormes, envolve políticos de todos os partidos e, possivelmente, graúdos dos três poderes da República. A CPI a ser instalada deve comer o mingau quente pela beiradas, não aprofundando as investigações, revelando, claramente, essas relações promíscuas entre o empresário e os políticos. Em síntese, se fará um grande estardalhaço, se dará uma satisfação à opinião pública, alguns atores terão seu espaço no pauco, mas, de concreto, poucas coisas serão rigorosamente investigadas. Depois de cinco recusas, o senador pernambucano, Humberto Costa, aceitou ser o relator do processo que envolve o senador Demóstenes Torres, que compareceu, hoje, ao Conselho de Ética daquela Casa, para afirmar que ainda não teve uma oportunidade de defesa e usará aquela tribuna para provar a sua inocência.   

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O concorrido São João de Bananeiras.



Em resposta aos leitores que nos solicitaram informações sobre as condições de hospedagem em Bananeiras, cidade da microrregião do Brejo Paraibano, que mereceu uma postagem do Blog do Jolugue como dica de viagem da semana - bastante acessada pelos internautas -  queremos informar que alguns hotéis da cidade já estão com seus pacotes esgotados, como é o caso do Serra Golf Apart Hotel. Com muita sorte, você ainda consegue um chalé no Hotel Fazenda Vale do Paraíso, na nossa opinião, a melhor opção de hospedagem de Bananeiras. Está localizado no alto de uma colina, com uma vista belíssima para o vale e a comida servida é de excelente qualidade. Seus pratos participam dos melhores concursos gastronômicos da região, sempre muito bem posicionados. O hotel fazenda possui uma horta orgânica de onde são retirados as verduras e legumes utilizados nos pratos. A piscina do hotel é abastecida com água mineral. Comer um caldinho de fava acompanhado de uma meiota da caninha Rainha, no finalzinho da tarde, na varanda de um dos chalés, num friozinho de lascar, não em comparação. O hotel organiza excursões para a Cachoeira do Roncador e fica bem próximo do local da famosa feira de Solânea. Na realidade, na divisa entre as duas cidades. Alguns leitores reclamaram da prevalência de Campina Grande quando assunto é São João. É fato que Campina Grande realiza um dos maiores São João, rivalizando com a nossa Princesa do Agreste. Entretanto, quem vai a Bananeiras não se limita apenas a um rala-bucho. Há muitos outros atrativos, conforme expusemos no último post. Para maiores informações, podem acessar o site www.bananeiras.pb.gov.br

João da Costa veta três projetos de lei do vereador Rogério de Lucca.


Três projetos de lei, de autoria do vereador recifense Drº Rogério de Lucca, PSL, foram vetados pelo prefeito do Recife João da Costa, PT. São eles: o que propõe a aplicação gratuita da vacina que previne o HPV nas mulheres jovens a fim de prevenir o câncer de colo de útero; o que cria o plano de cargos e carreiras para os músicos da Orquestra Sinfônica do Recife e o que obriga as maternidades municipais a realizarem o Teste do Olhinho em recém-nascidos. O veto retorna à Câmara Municipal e ainda será analisado pelos vereadores recifenses, que poderão, através de voto, acatá-lo ou derrubá-lo.


Mulheres contarão com vacina que previnirá o HPV

 Propõe que a Secretaria Municipal de Saúde aplique gratuitamente a vacina contra o HPV para as mulheres jovens, a fim de previnir o câncer de colo de útero. “É um dever de todo cidadão recifense, e dos políticos, que tem interesse em ajudar, a erradicar este mal, principalmente, na família dos que padecem, sem assistência médica”, justifica o vereador.
Em sua proposição, Drº Rogério de Lucca, explica que o “câncer cervical, pode ocorrer décadas após a infecção do HPV, e a vacina quadrivalente minimiza a ação viral e dará melhor condição de saúde, física e psíquica para a mulher”.

Plano de Cargos e Carreiras para os músicos da Orquestra Sinfônica do Recife

Os músicos da Orquestra Sinfônica do Recife contarão com um Plano de Cargos e Carreiras. É reconhecida como uma das melhores e mais atuantes orquestras do Norte e Nordeste, e ainda, a mais antiga em atividade do Brasil. Ao completar 81 anos passa por dificuldades no que diz respeito a salários e fornecimento de instrumentos básicos, além de acessórios para instrumentos de percussão. “É de fundamental importância a manutenção do arquivo de música existente, bem como a aquisição de novos materiais. Anteriormente a orquestra esteve sob a administração da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, na qual havia autonomia administrativa, jurídica e financeira. Atualmente está à disposição da Secretaria de Cultura, onde não dispõe de verba nem de um orçamento para a sua manutenção”, explica Drº Rogério de Lucca.
O vereador defende o piso salarial em R$ 2.467.70 no artigo 3º do projeto de lei. No parágrafo 2º a realização de concertos extras – os que excederem os 04 concertos mensais, ou concertos fora da temporada oficial – implicará na remuneração de um valor a combinar entre as partes e por músico, para cada concerto realizado, a título de gratificação.

Teste do Olhinho

As maternidades e estabelecimentos hospitalares do Recife serão obrigados a realizar, gratuitamente, exames de diagnóstico precoce de catarata e glaucoma congênitos, infecções, traumas de parto e cegueira em todas as crianças, através da técnica conhecida como Reflexo Vermelho, popularmente divulgada como Teste do Olhinho. Pelo menos, essa é a idéia defendida pelo vereador recifense Drº Rogério de Lucca (PSL) em projeto de lei que dispõe sobre a obrigatoriedade desse teste em maternidades. “A ausência deste procedimento na maternidade impede que os pais descubram problemas graves de visão nos filhos ainda na primeira infância”, justifica o vereador.

Regulamentado em forma de lei em algumas cidades brasileiras, esse exame detecta diversos problemas oculares e previne uma série de seqüelas, como catarata, glaucoma, infecção intra-oculares, má-formação, tumores, entre outros problemas da saúde ocular.
Assessoria de imprensa

Sílvio Costa Filho prestigia cinquentenário de Tuparetama

 
O deputado estadual Sílvio Costa Filho irá prestigiar o cinquentenário da cidade de Tuparetama, no Sertão do Pajeú, ao lado do senador Armando Monteiro Neto e do prefeito Sávio Torres, nesta sexta-feira (13). Os 50 anos de emancipação política do município são comemorados nesta quarta (11), mas a programação segue até o próximo sábado (14).
“Tuparetama está fazendo história por ter um povo aguerrido, inteligente, que sabe o que quer e aonde quer chegar. Neste cinquentenário, a cidade merece o reconhecimento de todos nós pernambucanos. Que a cada dia nós possamos buscar mais investimentos e ações para melhorar a qualidade de vida do povo tuparetamense”, sintetiza Costa Filho.
O grupo participará da Missa do Vaqueiro, às 16h. O trajeto tem início no bairro Bom Jesus e se consagra em frente ao Ginásio de Esportes, onde ocorrerá a tradicional cerimônia religiosa com a chegada dos vaqueiros.

Assessoria de imprensa.

terça-feira, 10 de abril de 2012

#OcupeEstelita! Dia 15 de abril!

Em Boston, Dilma amplia parceria na área de educação.



A presidenta Dilma Rousseff visitou hoje (10) o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e foi recebida pela presidente da instituição, Susan Hockfield. No MIT, Dilma também participou de um debate com a comunidade científica. Após a visita ao instituto, Dilma almoçou com o governador de Massachussetts, Deval Patrick.
Nesta tarde, Dilma visitará a Universidade de Harvard e terá encontro com bolsistas brasileiros selecionados pelo programa Ciência sem Fronteiras. A presidenta encerra a agenda nos Estados Unidos com uma palestra na Harvard Kennedy School of Government.

João da Costa vai às ruas trocar suor com a população da periferia.



Depois de usar alguns termos fortes durante entrevista concedida à Rádio Folha, o prefeito do Recife, João da Costa, foi às ruas inaugurar obras e melhorar sua popularidade junto à população do Recife. Hoje, inaugurau algumas obras no Bairro de Dois Unidos, adotando um estilo mais despojado, trocando suor com aquela gente mais empobrecida da periferia. Essa mudança de estilo de João é reflexo do momento político por ele vivido, diante de um processo interno, onde os filiados do partido deverão decidir se ele será ou não candidato à reeleição. Como já afirmamos, o PT está com suas veias abertas, numa hemorragia que nem leite de banana conseguirá estancar. João da Costa sabe disso, o PT sabe disso e não adianta os integrantes da CNB aparecerem na boca do palco para negar esses fatos. Amanhã, aqui no Blog do Jolugue, mais um artigo sobre as eleições recifenses, aprofundando o debate sobre essa experiência democrática das prévias, que estão se transformando, em alguns casos, apenas num mecanismo de legitimação de interesses oligárquicos dos caciques da agremiação.    
Crédito da foto: Adriano Sobral, Folha de Pernambuco


Lula não gostou da indicação de Marta Suplicy para Embaixada do Brasil em Washington



Complicando ainda mais as relações que já estavam estremecidas, comenta-se que Lula não gostou nenhum pouco de Dilma Rousseff ter quebrado uma regra deixada por ele no Itamaraty, de nomear para o cargo de embaixador apenas funcionários de carreira do órgão. Essa nomeação, conforme discutimos ontem, é mais um capítulo do tumultuado e oneroso gerenciamento das negociações que envolveram o afastamento da senadora Marta Suplicy  da condição de pré-candidato do PT às eleições municipais paulistas, em 2012.  Vamos ver se esse jogo se equilibra em algum momento, posto que, até agora, os acordos tem gerado muitas dores de cabeça para Lula e para o candidato Fernando Haddad.Vaidosa, Marta já teria viajado algumas vezes para a capital americana, com o propósito de familiarizar-se com sua futura residência. A nomeação está gerando muito insatisfação dos diplomatas de carreira, formados na melhor escola de diplomacia do mundo, o Instituto Rio Branco.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pelas redes sociais, esquenta o debate sobre as obras de mobilidade no Recife.



O tradicional Diário de Pernambuco, neste domingo, 08.04.2012, trouxe duas matérias e um artigo que alcançaram ampla repercussão, sobretudo nos grupos que estão se organizando, através das redes sociais, em torno das obras de mobilidade urbana e ocupação que estão previstas para a Avenida Agamenon Magalhães e cais José Estelita. Os grupos de discussão Melhorando o Nosso Recife e Direitos Urbanos, organizados no Facebook estão se mobilizando no sentido de levar ao debate essas intervenções do poder público e da iniciativa privada, acompanhando de perto seus impactos no traçado urbano da cidade, suas consequências ambientais e para a população que vive em seus entornos. No caso da Av. Agamenon Magalhães, está em jogo, inclusive, acessos fundamentais para a Arena da Copa, complexificando ainda mais o debate, dada a premência do evento. Numa longa matéria, o Diário de Pernambuco aborda as grandes intervenções urbanas que ocorreram na cidade do Recife, enfatizando o desastre que essas intervenções provocaram no traçado urbano. Num outro momento, já no seu Caderno Viver, uma matéria sobre o movimento Ocupe Estelita, que se dedica ao debate sobre o impacto das intervenções previstas naquele cais depois que um grupo de imobiliárias adquiriram armazéns que pertenceram à antiga Rede Ferroviária Federal. Em suas páginas de Opinião, um artigo do economista ecológico e pesquisador da FUNDAJ, Clóvis Cavalcanti, tratando dos equívocos do projeto de construção de viadutos na Av. Agamenon Magalhães, algo concebido muito mais como solução rodoviária e não necessariamente de mobilidade urbana, e, para os modais automóvel/ ônibus – um equívoco já apontado por outros pesquisadores. Na realidade, a solução “ônibus” já está superada. Além de caro, a durabilidade é bem menor do que os trens, se possível  - como sugere Clóvis – articulados com bondes. O que se comenta nos bastidores é que isso teria o dedo do escritório de Jaime Lerner. O editor do Blog do Jolugue, integrado a esses grupos, tem participado desse debate, colocando o blog a serviço dessa discussão sobre os rumos da Veneza pernambucana.