A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunida no último dia 27, decidiu que o partido lançará uma candidatura própria para o pleito de 2024 na capital paraibana. Sabe aquelas situações confusas, onde você toma uma decisão equivocada e não tem mais como voltar atrás? É exatamente esta a situação do PT naquele Estado. Abdicaram das prévias, que seria um processo orgânico,com o engajamento da militância, soberano, legitimador, para resolverem contratar um instituto com o objetivo de realizar uma pesquisa para se saber quem teria maiores chances na disputa, entre os Deputados Estaduais Luciano Cartaxo e Cida Ramos.
Existe, na realidade, uma ala de perfil oligárquico\burocrata que move moinhos, procura artifícios para referendar sua preferência por um dos candidatos. Não irão sacramentar tal processo sem deixar sequelas incuráveis em amplos setores da agremiação. Tudo seria mais simples se tal decisão sobre a escolha de um dos nomes fosse tomada a partir das prévias, anteriormente previstas. O candidato derrotado assumiria o compromisso de baixar as armas e apoiar o vencedor. Simples assim. Em tal processo ora proposto, não há hipótese de o partido caminhar unificado em torno do candidato escolhido.
Haveria, inclusive, no escopo da federação PT\PV\PCdoB quem optaria pelo apoio à candidatura do atual gestor do município, Cícero Lucena, do Progressistas. Cícero tem trânsito junto a um eleitorado de perfil conservador, mas abre espaço para a esquerda em seu Governo. Enquanto os setores progressistas não se decidem, o outro lado, os bolsonaristas, comemoram a formação da chapa Quero\Quero. Queiroga(PL) e Queiroz(NOVO).
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