pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Executiva Nacional do PT
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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Editorial: PT terá candidatura própria em João Pessoa.



A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunida no último dia 27, decidiu que o partido lançará uma candidatura própria para o pleito de 2024 na capital paraibana. Sabe aquelas situações confusas, onde você toma uma decisão equivocada e não tem mais como voltar atrás? É exatamente esta a situação do PT naquele Estado. Abdicaram das prévias, que seria um processo orgânico,com o engajamento da militância, soberano, legitimador, para resolverem contratar um instituto com o objetivo de realizar uma pesquisa para se saber quem teria maiores chances na disputa, entre os Deputados Estaduais Luciano Cartaxo e Cida Ramos. 

Existe, na realidade, uma ala de perfil oligárquico\burocrata que move moinhos, procura artifícios para referendar sua preferência por um dos candidatos. Não irão sacramentar tal processo sem deixar sequelas incuráveis em amplos setores da agremiação. Tudo seria mais simples se tal decisão sobre a escolha de um dos nomes fosse tomada a partir das prévias, anteriormente previstas. O candidato derrotado assumiria o compromisso de baixar as armas e apoiar o vencedor. Simples assim. Em tal processo ora proposto, não há hipótese de o partido caminhar unificado em torno do candidato escolhido.

Haveria, inclusive, no escopo da federação PT\PV\PCdoB quem optaria pelo apoio à candidatura do atual gestor do município, Cícero Lucena, do Progressistas. Cícero tem trânsito junto a um eleitorado de perfil conservador, mas abre espaço para a esquerda em seu Governo. Enquanto os setores progressistas não se decidem, o outro lado, os bolsonaristas, comemoram a formação da chapa Quero\Quero. Queiroga(PL) e Queiroz(NOVO). 

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O impasse do PT em João Pessoa. 

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Editorial: PT ainda sem definição em Recife e João Pessoa.



Recentemente, uma revista de circulação nacional publicou uma matéria sobre as candidaturas ou alianças já definidas pelo Partido dos Trabalhadores, no tocante às próximas eleições municipais. Como a Executiva Nacional, reunida no último dia 20, havia definido que tomaria alguma posição sobre o imbróglio que envolve as capitais do Recife e Joao Pessoa, ficamos atentos à materia, mas, no final, confirma-se aquilo que já supunhamos sobre o assunto, ou seja, o PT não tem um posicionamento formado sobre as duas capitais. 

As dificuldades em tomar um posicionamento sobre essas duas capitais decorrem de problemas criados pelo próprio partido, como, por exemplo, abdicar de uma escolha orgânica, soberana,democrática em João Pessoa, onde foram suspensas as prévias que já estavam previstas para a definição de um nome entre os concorrentes que se habilitariam ao cargo. Um dos concorrentes desistiu e a Executiva Nacional optou por abortar o processo. 

Aqui no Recife é o lenga-lenga interminável em torno de uma improvável indicação de um nome a vice que deverá compor a chapa de reeleição do prefeito João Campos(PSB-PE). Todos os movimentos do prefeito, além das especificidades dessas eleições, indicam ser impossível tal indicação, mas o impasse permanece.

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O impasse do PT em João Pessoa.  

sábado, 18 de maio de 2024

Editorial: O impasse político do PT em João Pessoa.

 



Este editor já tem uma opinião formada sobre o impasse que o PT enfrenta para definir seu candidato para as próximas eleições municipais em João Pessoa. Essa opinião foi formada a partir de algumas leituras sobre o assunto, além, evidentemente de algumas conversas mantidas com integrantes da legenda naquele Estado, principalmente, entegrantes dos núcleos de base. Conforme já afirmamos por aqui, a pré-candidata Cida Ramos cumpriu todos os ritos que se espera de um pré-candidato, que, a princípio, concorreria com os demais concorrentes que se apresentassem, dispuntado a indicação interna do partido. 

O outro postulante, Luciano Cartaxo, se recusou a participar das prévias, causando um enorme mal-estar, que culminou com a decisão da Executiva Nacional de legenda, através do GTE - Grupo de Trabalho Eleitoral - determinando que não haveria mais prévias para a escolha do candidato. Agora o PT está diante de um impasse gigantesto, que Cida Ramos trata como um moído, mas, na realidade, é um grande ruído. 90% dos integrantes da legenda apoiam o nome da Deputada Estadual Cida Ramos como a candidata legítima ao pleito municipal. 

É curioso - e bastante salutar - como a candidata conseguiu praticamente unificar o partido em torno do seu nome, o que é um excelente indicador. Hoje, o site ClickPB reproduz uma entrevista do Presidente Estadual da legenda, Jackson Macedo, onde ele afirma que o outro candidato, nas atuais circunstâncias, só teria alguma chance de ser indicado como candidato através de uma canetada. Convenhamos que tal expediente seria profundamente desagradável, depondo contra alguns princípios sagrados do partido, que, aos trancos e barrancos, são preservados ao longo de sua existência. 

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Cida Ramos cumpriu todo o figurino das prévias.

A decisão da Executiva no dia 20

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Editorial: Executiva Nacional do PT se reúne no dia 20 para definir a situação do Recife e de João Pessoa. Agora vai?

 


No Recife a única alternativa possível ao PT será acompanhar o projeto de reeleição do prefeito João Campos(PSB-PE), conforme já enfatizou um morubixaba local da legenda, mesmo sem a prerrogativa de indicar o nome que comporá a chapa de reeleição do prefeito, na condição de vice. Em João Pessoa a situação foi se tornando mais complicada, à medida em que a legenda abdicou dos processos naturais e orgânicos de escolha, que seriam as prévias, antes previstas, conforme ocorreu em Fortaleza.  

Desde então, o imbróglio só se amplia, criando uma situação cada vez mais complicada, cujo desfecho, muito possivelmente, terá reflexos no desempenho do partido naquelas eleições municipais. Hoje, em matéria do site ClicPB, o Deputado Estadual Luciano Cartaxo, que já foi prefeito da capital por dois mandatos, afirma sua convicção numa candidatura própria do partido naquela praça que, seria, obviamente, ele mesmo. É bom que se diga que Cartaxo foi contra o processo de escolha através das prévias, onde teria que disputar a indicação com a também Deputada Estadual, Cida Ramos.

Os arranjos indicam que o PT caminha para a definição de uma candidatura própria naquela praça. O problema é mais interno. Cida Ramos teria maior penetração nos setores de base e orgânicos da legenda, enquanto Luciano Cartaxo possui maior capilaridade junto à burocracia partidária. Sem as prévias, as chances de Cida Ramos diminuem na mesma proporção em que aumentam as chances de Cartaxo na escolha através de uma deliberação das instâncias partidárias.    

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Recebido como astro pop, João da Costa afirma não está convencido da decisão da Executiva do PT.



Recebido no Aeroporto do Recife como um astro pop, saudado efusivamente pela militância e partidários, o prefeito do Recife, João da Costa, parece decidido a continuar lutando. Depois de tentar driblar a imprensa, argumentando que não havia marcado coletiva, João da Costa, finalmente, resolveu conceder alguns minutos de entrevista, enfatizando sempre que, em sua história de militância política na agremiação, sempre fora convencido pela força dos argumentos políticos. Desta vez, no entanto, vítima de um ato de força, sente-se indignado e não convencido. Salvo apoios efetivos de alguns correligionários – como Fernando Ferro, Oscar Barreto, André Campos, Tereza Leitão, - o prefeito encontra-se isolado politicamente no contexto da Frente Popular e entre a caciquia do próprio PT, elementos que o fragilizaram, culminando com as urdiduras para a retirada de sua candidatura à reeleição, emboa tenha vencido no processo de escolha interna.  Vitimizado por um ato de força da Executiva Nacional, o prefeito vem crescendo politicamente, angariando apoios entre militantes e eleitores petistas e não-petistas. As manifestações populares parecem ser espontâneas, não se constituindo como reflexo de qualquer ação planejada no sentido de transformá-lo numa vítima das ações do núcleo duro da agremiação. Por enquanto. Na próxima semana o prefeito deverá se reunir com o seu grupo para definir os rumos desse embate, cujo desfecho ainda não terminou.
Crédito da Foto: Valdecarlos Alves, Blog da Folha

terça-feira, 5 de junho de 2012

Nenhuma surpresa: Humberto Costa é o candidato do PT. Valeu, João.


Ontem, produzimos um texto onde falávamos sobre o resultado da reunião da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores em relação à decisão sobre o nome que deverá concorrer às eleições municipais de 2012, no Recife. Aconteceu o que todos já sabiam que iria ocorrer: o nome indicado é o do senador Humberto Costa. A reunião da executiva foi uma espécie de reunião mineira, ou seja, tudo já estava decidido na véspera, devidamente combinado entre os atores participantes, inclusive as ponderações de Dirceu em favor de João da Costa. A decisão sobre o nome de Humberto foi comunicada a João da Costa por Rui Falcão, Presidente Nacional do Partido, que nunca escondeu sua simpatia pelo nome do senador. Em certo aspecto, foi uma grande bobagem João imaginar que poderia vencer essa tecitura política tão bem tramada, envolvendo esses pesos pesados do partido, com o concurso do governador Eduardo Campos, tudo acordado com Lula. João da Costa, em entrevista recente, depois que se ausentou antes do término da reunião, afirmou que irá se reunir com seus partidários com o objetivo de traçar os próximos passos. A mobilização em torno do nome de João da Costa criou um novo cenário político no PT do Estado e, quem, sabe, pode começar a extrapolar o campo de forças internas da  agremiação, estimulando João a continuar na luta. O “martírio” do prefeito que venceu as prévias angariou a simpatia de muita gente, apesar do desgaste de sua administração. É neste aspecto que observamos a possibilidade do grupo produizir uma espécie de “cisma”, não sendo improvável a possibilidade de uma possível candidatura de João por uma outra legenda. As feridas provocadas por essas brigas internas serão de difícil cicatrização. Rigorosamente, o termo "democracia", foi riscado do dicionário da aristocracia petista. No "Manifesto" publicado hoje pelo grupo que apóia o senador Humberto Costa, observa-se, claramente, o deliberado relativismo do verbete. Ou seja, só há democracia quando as decisões tomadas favorecem os nossos interesses. Talvez tenha chegado o momento dos caciques da agremiação voltarem a ler Carlos Nelson Coutinho.   

Partidários do senador Humberto Costa divulgam manifesto.

À COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PT E AO POVO DO RECIFE

MANIFESTO

EM DEFESA DA VERDADE, DO DIÁLOGO E DA DEMOCRACIA

A indispensável prática do diálogo político e o respeito ao povo recifense, ao Partido dos Trabalhadores, aos seus filiados e a Frente Popular exigem uma posição firme da Executiva Nacional ante o constrangimento provocado pelas más práticas e equivocada postura do prefeito João da Costa e do seu grupo, que se utilizam de um discurso de vitimização para confundir e disfarçar o isolamento político por ele mesmo construído frente à sociedade e às forças políticas aliadas do projeto petista para o Recife.

O prefeito João da Costa tenta esconder em seu discurso que não reúne condições para ser o candidato do PT. É rejeitado pela população, como mostram todas as pesquisas, e pelos partidos da Frente Popular. Inflexível para perpetuar o seu projeto personalista, João da Costa tenta jogar o PT contra a sociedade, desqualificando os esforços de todos e da Executiva Nacional para construir uma solução consensual.

O nome do Senador Humberto Costa é a única solução viável hoje para reverter a difícil situação do partido, agravada desde a posse do atual prefeito, cuja eleição foi viabilizada pelos grandes êxitos da gestão do ex-prefeito João Paulo e pelo amplo apoio do PT e da Frente Popular. A candidatura dele contou com a renúncia à disputa de importantes companheiros do partido em favor da unidade que ele agora despreza.

Fazemos essa defesa com a indiscutível legitimidade de filiados e da ampla maioria nas instâncias partidárias estadual e municipal, dos vereadores, deputados estaduais e federais, bem como de lideranças populares e sindicais. Defendemos a autonomia das nossas instâncias partidárias, que está sendo comprometida pela ação do Prefeito e do seu grupo. João da Costa rejeitou todos os esforços para entendimentos, sendo, cada vez mais, movido por uma atitude centralizadora e personalista na gestão administrativa e política. Com indisfarçável desapego ao diálogo e aos acordos políticos, o Prefeito foi progressivamente revelando um extremo apego ao seu cargo e nos desafiou publicamente às prévias.

Aceitamos este desafio, priorizando os nossos compromissos com a cidade e com o seu povo. Apresentamos um excelente candidato com respeitada trajetória política, o deputado Maurício Rands que, mesmo enfrentando ofensas e desaforos públicos, fez uma campanha propositiva e respeitosa. Nas prévias ocorreram manipulações surpreendentes pelo grupo do Prefeito, como adulteração da lista de votantes, utilização, sem limites, de pressões e exonerações, participação de pessoas estranhas ao PT, inclusive de grupos de direita, uso da máquina pública e do poder econômico de forma incompatível com a democracia e as tradições petistas.

Votaram irregularmente 2.540 pessoas e, ainda assim, o prefeito somente conseguiu uma falsa vantagem de apenas 20 % do total desta fraude eleitoral, recorrendo à judicialização para forçar esses votos de filiados não aptos e descumprindo a resolução nacional que determinou o voto em separado para posterior análise. Com isso, João da Costa inviabilizou que fosse apurada a sua derrota para Maurício Rands. As prévias foram anuladas, sem que ele tenha sido vencedor. Fomos vitoriosos e não João da Costa, que tenta enganar a sociedade com sofismas e mentiras. Muito pelo contrário. O único “êxito” do prefeito foi desrespeitar a autonomia do PT e das suas instâncias. Depois da anulação, atendemos à Executiva Nacional com um gesto de grandeza de nosso candidato, que renunciou em prol do entendimento e da unidade. Tal compromisso foi descumprido pelo Prefeito, que continuou insistindo numa candidatura desagregadora.

Repudiamos a tese do prefeito de que tem o “direito natural” à reeleição. Essa atitude é uma violação frontal ao Código de Ética do PT, que, em seu artigo 11, obriga a que todo e qualquer candidato petista se comprometa, por escrito, que “...jamais invocará a condição de parlamentar ou de detentor de mandato junto ao Poder Executivo para pleitear candidatura nata à reeleição, mesmo que a legislação vigente à época admita tal possibilidade”.

Por tudo isso, é urgente que a Executiva Nacional garanta a autonomia do PT local e preserve o modo petista de governar, convocando o senador Humberto Costa a se candidatar a prefeito, tendo em vista que a instância das prévias foi inviabilizada por João da Costa, de forma consciente e planejada.


 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Acordos entre petistas nem mesmo depois das prévias.


A Executiva Nacional do PT, que já foi taxada por um petista de alta patente de não ser capaz de gerenciar as últimas prévias realizadas no Recife, teria agendado um encontro entre os dois postulantes no sentido de tentar um acordo improvável entre ambos. O PT do Recife chegou a um estágio onde não há mais retorno. O encontro deverá ser muito pouco produtivo, uma vez que ambos os candidatos não estão dispostos a abdicarem de suas candidaturas. Conforme assinalamos numa de nossas postagens no dia de ontem, o nível de acirramento entre ambos é bastante preocupante, com golpes abaixo da linha da cintura e acusações duras de parte a parte. João da Costa, por exemplo, anda com uma pasta ensebada debaixo do braço, fazendo insinuações sobre a administração do seu padrinho político, João Paulo. Seu secretário de Turismo, André Campos, num desses momentos de fúria, tratou os adversários do prefeito de canalhas. A executiva do partido – que, segundo alguns teria sido incompetente para gerir as prévias – também não será capaz de obter um acordo entre os candidatos. Esse processo deverá mesmo ser decidido na próximo domingo, quando os dois voltam a disputar os votos dos militantes da agremiação. Acordos entre os petistas recifenses nem mesmo depois das próximas prévias do PT, agendadas para o domingo, 03 de junho.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Executiva Nacional do PT decide por novas prévias no Recife.


Num processo que será coordenado pela Executiva Nacional do Partido, o PT realizará novas prévias, agendadas para o dia 03 de junho, onde será escolhido, desta vez espera-se que em definitivo, o nome que deverá representar a agremiação nas eleições de 2012. Elói Pietá, que acompanhou as últimas prévias, anuladas ontem, sob o argumento da ocorrência de falhas, não deverá acompanhar o novo pleito, em razão de uma indisfarçável torcida pelo grupo do Secretário de Governo, Maurício Rands. Há uma infinidade de avaliações na crônica política sobre a decisão tomada pela executiva do partido. De um modo geral, prevaleceu a tese de que o partido deveria preservar-se de um desgaste maior, impondo o nome de preferência de sua aristocracia, Maurício Rands, rasgando sua história de respeito pela opinião e decisões tomadas por sua militância. Como o grupo de Rands esperava que isso ocorresse, aparecem alguns derrotados: o próprio Maurício e o senador Humberto Costa que, num momento de fúria, teria esbravejado contra João da Costa, articulando-se em torno de uma decisão arbitrária da executiva. Enfim, prevaleceu o bom-senso. O pouco de bom-senso que ainda resta ao Partido dos Trabalhadores. Ainda sob a refrega do fogo cruzado, João da Costa teria mantido um diálogo áspero com Elói Pietá. Comenta-se, à boca miúda, que o matuto teria ido às lágrimas, mas aceitado as decisões da executiva com resignação. Vai arregaçar as mangas e trabalhar pela confirmação do seu nome no próximo dia 03 de junho. Em todo caso, embora não tivesse o nome homologado, o resultado final das decisões da executiva indicam,sim, uma vitória de João da Costa. A militância pró-João da Costa vem dando demonstrações de que possui fôlego para essa prorrogação. Como está o preparo físico da militância de Rands?

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Qual seria o destino do matuto que tomou água de barreira?


Ainda não sabemos quais seriam as medidas a serem tomadas pelo grupo que apóia o prefeito João da Costa, caso sejam confirmadas as nossas previsões sobre a decisão da Executiva Nacional do Partido, ou seja, a possível anulação do processo de escolha interna do último domingo, possibilidade mais concreta, embora os partidários do prefeito não suportem nem ouvir falar. Além de continuar brigando no PT, uma outra possibilidade seria o prefeito sair da agremiação ou até mesmo ser expulso, como advogam seus adversários. Neste caso, é difícil predizer se o prefeito se preparou para essa eventualidade. Ontem um colunista de política local lembrou o epísódio envolvendo o ex-prefeito e hoje senador da República, Jarbas Vasconcelos, quando teve que sair do PMDB numa circunstância bastante semelhante. Na realidade, o Waterloo petista está apenas começando e o grau de animosidade gerado pelas prévias terá conseqüências nefastas para a agremiação pelos próximos anos. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela. O ex-prefeito João Paulo não teria sido convocado pela direção nacional para a reunião decisiva da cúpula partidária petista. Mal presságio, Eduardo Maia.