pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Eleições em São Paulo
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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Editorial: Tabata parte para cima de Marçal.




Curioso como não é o candidato Guilherme Boulos, do antes radical PSOL, que resolveu partir para cima do candidato Pablo Marçal. Esta missão está sendo cumprida pela candidata Tabata Amaral, do PSB, que, a rigor, não seria aquela esquerda dos sonhos, a julgar pelo conjunto dos seus apoiadores. Boulos, por sua vez, está se tornando light, cumprindo um script previamente acordado com o Planalto, tentando desconstruir alguns estigmas da sua trajetória política do passado. O PSOl, com raras e honrosas exceções pelo Brasil - a candidata Dani Portela, do Recife, é uma delas - entrou de sola na chamada bacia semântica de Gilbert Durand.  

No Rio de Janeiro, o combativo Marcelo Freixo resolveu apoiar o nome de Eduardo Paes(PSD-RJ), hoje um candidato de centro-direita. Ele celebrou alianças tão radicais, que impediu, até este momento, a ascendência do bolsonarista delegado Ramagem. É a política cedendo espaço para o gerenciamento. Aqui no Recife, o candidato João Campos(PSB-PE) desconversou quando perguntado sobre se era de esquerda ou de direita. As supostas "contradições" do Governo Lula 3 com os chamados grupos históricos de apoio, como os professores universitários, já não podem mais serem consideradas apenas contradições, mas deliberações sobre os contornos políticos que o seu governo está assumindo. 

Tabata vem cumprindo bem este papel. Seja nos debates, seja nas redes sociais, seja através de sua assessoria jurídica, que conseguiu, por meio de uma decisão da Justiça Eleitoral, derrubar as redes sociais do empresário. Se ficar comprovado que ele pagava aos seguidores que faziam os chamados cortes dos seus vídeos, ele pode até perder a candidatura. Segundo comenta-se, o empresário teria retomado os seus perfis, de maneira célere, com a abertura de novas contas. Suspeita-se que de forma irregular. Vamos ampliar essas discussões? Assine o nosso perfil na Privacy e deixem seus comentários. 

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Editorial: Segundo o Paraná Pesquisas, Nunes abre ligeira vantagem sobre Boulos em São Paulo.

Crédito da Foto: Marcelo Pereira - Secom\Prefeitura de São Paulo. 

Foi divulgada no dia de hoje, 29, a mais recente pesquisa de intenção de voto para a Prefeiuta de São Paulo, num levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, entre os dias 24 e 28 de maio. No dia de ontem, 28, O Instituto Atlas\Intel também divulgou uma pesquisa sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo, apresentando números incrivelmente discrepantes dos resultados obtidos pelo Paraná Pesquisas, mas vamos deixar para comentar sobre este assunto numa outra oportunidade. 

Pelo resultado obtido pelo Paraná Pesquisas, Ricardo Nunes aparece com 33,1% das intenções de voto, enquanto o psolista Guilherme Boulos desponta com 26,9%. O dado a ser comemorado pelo staff político de Ricardo Nunes é o de que o candidato, pela primeira vez, pontua à frente de Guilherme Boulos, acima da margem de erro do instituto, que é 2,6% para mais ou para menos. Num eventual segundo turno, tal diferença é ainda mais signigicativa. 

O fato novo nesse levantamento é a inclusão do empresário Pablo Marçal na lista dos candidatos, uma vez que o seu nome foi referendado pelo PRTB. Ele aparece bem nos dois levantamentos, sobretudo para quem entrou na lista de candidatos pela primeira vez. O nome do Deputado Federal Kim Kataguiri(UB-SP) e o do apresentador José Luiz Datena(PSDB-SP) não aparecem porque suas candidaturas ainda estão sob análise dos seus respectivos partidos. Eis os números: 

Ricardo Nunes(MDB-SP)  33,1%

Guilherme Boulos(PSOL-SP)   26,9%

Tabata Amaral (PSB-SP)   11,5%

Pablo Marçal (PRTB)   6,9%

Marina Helena (NOVO)   4,1%

Altino Prazeres(PSTU)  0,9% 

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Editorial: Com 15,3% das intenções de voto, Datena cogita de uma candidatura à Prefeitura de São Paulo.


Numa pesquisa de intenções de voto recente, realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, o apresentador José Luiz Datena desponta com 15,3% das intenções de voto. A princípio, haveria uma negociação entre socialistas e tucanos, no sentido de que o apresentador ocupasse a vaga de vice na chapa encabeçada pela Deputada Federal Tabata Amaral(PSB-SP). As negociações não são fáceis. Apenas do ponto de vista dos tucanos, a bancada de vereadores do partido defende o apoio ao projeto de reeleição do prefeito Ricardo Nunes(MDB-SP). 

Além disso, com essa ideia fixa de se constituir numa alternativa de terceira-via, dirigentes tucanos teriam exigido o compromisso da candidata de que não apoiariam o nome de Guilherme Boulos(PSOL-SP), num eventual segundo turno entre ele e o prefeito Ricardo Nunes. Os tucanos estão perdidos entre as nuvens no seu ninho mais emplumado. Chegaram a conversar com Nunes, mas exigiram a indicação do vice, o que não foi aceito pelo prefeito, que disputa a reeleição. 

Agora os tucanos cogitam de uma candidatura própria, que pode ser o próprio nome em princípio articulado como vice de Tabata Amaral, o apresentador José Luiz Datena. Caso isso se concretize, a candidatura de Tabata Amaral, que hoje ocupa a terceira posição na disputa, cai para a quarta posição. Ela tem afirmado, no entanto, que manterá sua candidatura. 

terça-feira, 30 de abril de 2024

Editorial: Geraldo Alckmin de volta ao jogo.



Na realidade, o atual vice-presidente e Ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmim, nunca esteve fora do jogo político. O que se sugere, com o título do editorial acima, é apenas chamar a atenção para as suas movimentações políticas mais recentes, hoje menos dependentes dos interesses do Planalto, e mais concentradas nos projetos partidários dos socialistas. Independentemente das circunstâncias adversas, sabe-se que o morubixaba petista deverá mesmo se candidatar às eleições presidenciais de 2026, porém ninguém aposta na mesma composição de chapa, ou seja, Geraldo Alckmin não o acompanharia como vice. 

A candidatura da Deputada Federal Tabata Amaral(PSB-SP) à Prefeuura da Cidade de São Paulo, nas próximas eleições municipais, sinalizou, efetivamente, que o vice seguiria uma rumo político menos atrelado ao Palácio do Planalto. No ínicio, o fato abriu uma linha de indisposições entre o PT e o PSB, que ainda tentou dissuadir tal projeto. Hoje, a essa altura do campeonato, a missão se torna quase impossível. Para que se tenha uma ideia, as negociações da candidata com os tucanos envolveria um compromisso de a deputada não apoiar Guilherme Boulos(POSL) num eventual segundo turno.  

No dia de hoje,30, a Coluna do jornalista Cláudio Humberto, traz algumas informações neste sentido, assinalando que o vice presidente poderá vir a ser candidato ao Governo do Estado de São Paulo nas próximas eleições estaduais. Na realidade, o Planalto não tem uma alternativa no horizonte para enfrentar o projeto de reeleição de Tarcísio de Freitas(Republicanos_SP). Isso se ele não se candidatar à Presidência da República, como desejam seus partidários. Em tais circunstâncias, uma eventual candidatura de Geraldo Alckmin(PSB-SP), indisposições à parte, poderia contar com o aval do Planalto.

Por ocasião da Agrishow, coube ao vice-presidente representar o Planalto no evento. Mesmo assim, a cerimônia não foi aberta ao público, em mais uma demonstração do grave problema de agendas que já discutimos em outras ocasiões. Governo e Oposição não conseguem chegar a algum acordo ou construir algum consenso sobre alguns temas. Isso está ficando muito complicado. Vale para área de segurança pública, agronegócio, pauta de costumes. Na realidade, tivemos duas Agrishows. Uma delas sob a hegemonia da oposição bolsonarista.   

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Editorial: O "PIB" político de Ricardo Nunes.



Aqui no Estado de Pernambuco, numa tradição que já se repete há anos, um grande empresário do Estado, que possui residência de veraneio em Gravatá - cidade do Agreste, conhecida por sua temperatura amena, sobretudo em algumas épocas do ano - convida políticos, empresários e jornalistas para uma festa onde é comemorado o seu aniversário, que ocorre num período próximo ao final de ano. Os convites para o happy hour são bastante concorridos. O curioso dessa festança é que ela reúne todas as tribos políticas do Estado. Desde a chamada extrema-direita até os ilustres representantes dos trabalhadores, que adoram citar Paulo Freire, residem em bairros chiques da cidade, não dispensam uma boquinha na máquina ou um churrasco com picanha, acompanhado de whisk 12 anos. É a chamada esquerda caviar, que também aqui no Estado tem seus representantes ilustres, em sobem a Serra das Russas para a cerimônia do "beija mão".   

Ao observar a foto tirada com os convivas que participaram de um jantar oferecido ao prefeito Ricardo Nunes, o fato nos fez lembrar do episódio acima. A imprensa deu ênfase aos ilustres políticos que participaram do jantar, entre eles, Gilberto Kassab, Valdemar da Costa Neto, Tarcísio de Freitas, Michel Temer, Rodrigo Garcia, Aldo Rebelo, além  parlamentares, dois deles representando o ex-presidente Jair Bolsonaro. Um time político de peso, daí as especulações em torno de um avant premiere das eleições presidenciais de 2026, que passa, necessariamente, pela eleição deste ano na capital paulista. O termo "PIB" político, da chamada do editorial, portanto, explica-se.   

Uma pesquisa mais apurada acerca dos presentes, certamente irá concluir sobre a presença de atores do circuito empresarial, aqueles que formam opinião e, mais importante, dão suporte financeiros às campanhas. A pesquisa do Instituto Atlas\CNN, divulgada no dia de ontem, não traz muitas novidades, ao apresentar um novo empate técnico entre Boulos e Nunes. Ainda permanece o impasse sobre quem ocupara a vaga de vice na chapa do prefeito que concorre à reeleição. Segundo o próprio Nunes, dez nomes estão cotados. 

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Novo empate técnico entre Boulos e Nunes  

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Editorial: Novo(?) empate técnico entre Boulos e Nunes.



Ficamos por aqui imaginando quando é que uma pesquisa sobre as intenções de voto para a Prefeiuta da Cidade de São Paulo vai apontar algum favoritismo, seja do candidato Guilherme Boulos, do PSOL, seja do atual prefeito, Ricardo Nunes, que concorre à reeleição. Eles estão numa verdadeira gangorra de pesos equivalentes,ora pendendo para um lado, ora pendendo para o outro, mas sempre em rigoroso equilíbrio de forças. Desta vez foi o Instituto AtlasIntel\CNN que constatou esse equilíbrio de forças, apontando que o psolista aparece com 35,6%, enquanto o atual prefeito crava 33,7%. 

Na segunda-feira, 22, foi oferecido um jantar para o atual prefeito, evento que reuniu nove partidos, além de personas ou os representantes dos grêmios partidários que estão consolidados na grande frente montada pelo staff do candidato. Michel Temer, Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab, Valdemar da Costa Neto, Rodrigo Garcia, entre outros. Rodrigo Garcia, inclusive, seria o responsável pelo programa do candidato. Michel Temer, uma espécie de eminência parda. O esboço dos nomes ali presentes indicam projeções não apenas para 2024, mas sobretudo 2026, conforme o leitor mais atento deve ter percebido.

Enquanto a ex-prefeita Marta Suplicy já foi definida como a vice na chapa de Guilherme Boulos, a definição do nome que comporá a chapa de Ricardo Nunes ainda é um grande mistério. Segundo o próprio prefeito, pelo menos dez nomes estão sendo analisados. Sua fala sugere que o nome indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o do coronel Mello, ainda não foi sacramentado.