A candidatura da Deputada Federal Tabata Amaral(PSB-SP) à Prefeuura da Cidade de São Paulo, nas próximas eleições municipais, sinalizou, efetivamente, que o vice seguiria uma rumo político menos atrelado ao Palácio do Planalto. No ínicio, o fato abriu uma linha de indisposições entre o PT e o PSB, que ainda tentou dissuadir tal projeto. Hoje, a essa altura do campeonato, a missão se torna quase impossível. Para que se tenha uma ideia, as negociações da candidata com os tucanos envolveria um compromisso de a deputada não apoiar Guilherme Boulos(POSL) num eventual segundo turno.
No dia de hoje,30, a Coluna do jornalista Cláudio Humberto, traz algumas informações neste sentido, assinalando que o vice presidente poderá vir a ser candidato ao Governo do Estado de São Paulo nas próximas eleições estaduais. Na realidade, o Planalto não tem uma alternativa no horizonte para enfrentar o projeto de reeleição de Tarcísio de Freitas(Republicanos_SP). Isso se ele não se candidatar à Presidência da República, como desejam seus partidários. Em tais circunstâncias, uma eventual candidatura de Geraldo Alckmin(PSB-SP), indisposições à parte, poderia contar com o aval do Planalto.
Por ocasião da Agrishow, coube ao vice-presidente representar o Planalto no evento. Mesmo assim, a cerimônia não foi aberta ao público, em mais uma demonstração do grave problema de agendas que já discutimos em outras ocasiões. Governo e Oposição não conseguem chegar a algum acordo ou construir algum consenso sobre alguns temas. Isso está ficando muito complicado. Vale para área de segurança pública, agronegócio, pauta de costumes. Na realidade, tivemos duas Agrishows. Uma delas sob a hegemonia da oposição bolsonarista.
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