Comenta-se que nesse momento de crise na Frente Popular, o
senador Humberto Costa chagou a mencionar a gratidão que Dr. Arraes tinha para com
o PT, um partido que sempre o apoiou. Arraes, por sua vez, sempre foi fiel aos
companheiros. Lembro-me de uma conversa com o Deputado Estadual Luciano Siqueira, onde ele
mencionava, com toda ênfase, que “Arraes nunca abandonou os comunistas”. Embora
celebrasse algumas alianças com setores conservadores da política pernambucana,
sintomaticamente, Arraes estabelecia algumas clivagens que o neto, Eduardo
Campos, parece desconsiderar, em razão de seu projeto presidencial, onde se
impõe afastar todos os possíveis urubus do aeroporto Internacional dos Guararapes,
permitindo-lhes um voo sem sobressalto para o Planalto. Os tempos são outros,
meu caro Humberto Costa.
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sexta-feira, 15 de junho de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Fernando Lyra: Jarbas estaria apenas voltando às suas origens.
Por falar em lados, um atento observador do cenário político pernambucano, o ex-ministro da Justiça e ex-presidente da Fundação Jaoquim Nabuco, Fernando Lyra, comentando sobre a reaproximação entre o senador Jarbas Vasconcelos e o governador Eduardo Campos, na coluna de política do Diário de Pernambuco, além de endossar esse diólogo, afirma que Jarbas estaria apenas voltando para o lado de sua origem, de onde talvez não devesse ter saída. Ou seja, o lado de Jarbas sempre foi o lado de cá. Circunstancialmente, estava do lado de lá. Um político que gostava bastante de demarcar esses espaços – inclusive em figuras de retórica – era o ex-governador Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, numa linguagem simples, que chegava aos eleitores como um aviso sobre quem, de fato, estava do lado do povo mais empobrecido e quem defendia os interesses do capital.
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