pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Charge!Paixão! O strik de Cachoeira!

Paixão

Bananeiras se prepara para realizar o melhor São João da Paraíba. É a dica de viagem da semana.



Localizada a 130 km da capital João Pessoa, na microrregião do Brejo Paraibano, a cidade de Bananeiras já se prepara para realizar o São João mais concorrido do Estado. Atrativos não faltam e a cidade já conta com uma excelente infraestrutura gastronômica e de hospedagem. Bananeiras está para a Paraíba, assim com Gravatá está para Pernambuco. Neste período, no friozinho da Serra da Borborema, além das festividades, os turistas poderão saborear os melhores pratos da gastronomia rural, preparados pelos restaurantes e hotéis da cidade, para o festival gastronômico, que coincide com o Circuito do Frio paraibano. Vá preparado para curtir bastante os atrativos da cidade, como as trilhas rurais, as cochoeiras, a visita aos engenhos, como o Goiamunduba, que produz a cachaça Rainha desde 1877. Neste período, a cidade fica repleta de turistas, sobretudo do Rio Grande do Norte, atraídos pelos encantos da cidade. As reservas nos hotéis precisam se feitas com bastante antecedência, evitando a possibilidade de transtornos. Bananeiras, no passado, já foi a maior produtora de café do Estado, constituindo-se num pólo exportador do produto. Hoje, sua economia se concentra na pecuária, no turismo, nos investimentos imobiliários e na produção de bananas, produto muito bem adaptado ao clima da região. No sábado, não perca por nada a oportunidade de conhecer a feira de Solânea.  A prefeita da cidade, Marta Ramalho, nas últimas eleições, foi a primeira a aderir à candidatura do atual governador, Ricardo Coutinho. A foto que ilustra a matéria é do editor do Blog. 

Moqueca de peixe à baiana é a dica de gastronomia da semana

Moqueca de peixe à baiana

Receita enviada por Patricia Queiroz Guedes Faria
 
Ingredientes
  • 2 kg de peixe em postas
  • 3 pimentões grandes cortados em tiras (1 verde, 1 amarelo e 1 vermelho)
  • 2 cebolas médias cortadas em rodelas
  • 4 tomates médios (maduros) sem pele e sem semente
  • 1 xícara (chá) de azeite de dendê
  • 2 xícaras (chá) de leite de coco
  • 2 xícaras (chá) de vinagre ou vinho branco seco
  • 4 xícaras (chá) de suco de limão
  • 5 dentes de alho amassados
  • 2 xícaras (chá) de cheiro verde
  • Pimenta vermelha e sal (a gosto)


  • Modo de Preparo
  1. Tempere as postas de peixe com o alho, sal, suco de limão e o vinagre
  2. Deixe descansar por 20 minutos
  3. Em outra panela faça um molho com os pimentões, cebola, tomates, pimenta, e o azeite de dendê
  4. Deixe cozinhar até que o molho tenha consistência
  5. Coloque as postas uma ao lado da outra, deixe até o peixe estar cozido
  6. Acrescente o leite de coco, cozinhe por mais uns 10 minutos, desligue o fogo e coloque o cheiro verde
  7. Sirva com arroz branco


PSDB avalia chapa puro sangue nas eleições deste ano

 



A possibilidade de o PSDB em São Paulo apostar numa chapa puro sangue nessas eleições para a Prefeitura de São Paulo começa a ganhar força nos bastidores da legenda. Encabeçada pelo ex-governador José Serra, que venceu as prévias do partido, o posto de vice vem sendo cogitado por alguns dos partidos que apoiam o tucano neste pleito, como o PSD e o DEM, mas a tese de uma chapa composta apenas pelo PSDB pode vingar porque agregaria um nome da chamada nova geração da sigla nessa disputa, manteria a hegemonia da legenda e seria estratégica para as eleições gerais de 2014, caso o ex-governador decida alçar voos mais altos, como a disputa pela Presidência da República, se vencer essas eleições municipais.

Caso vingue a tese da chapa puro sangue, um dos nomes mais cotados é o do secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas. O nome do secretário tem apoio irrestrito do Palácio dos Bandeirantes. Além da simpatia do governador Geraldo Alckmin, o secretário abriu mão das prévias partidárias em prol da unidade do partido e do pré-candidato José Serra. Além disso, Bruno representa a nova geração do PSDB, tem bom trânsito com a juventude e traria para a disputa um sobrenome de peso, de um dos maiores líderes tucanos e que ainda tem força em boa parte do eleitorado paulista, em razão dos bons resultados de sua gestão, o falecido governador Mário Covas.

Outro nome da sigla que também vem sendo cogitado é o do ex-secretário da Cultura Andrea Matarazzo, muito ligado ao próprio Serra e que também abriu mão das prévias em prol do ex-governador. Se a chapa puro sangue sair e Bruno Covas não for o escolhido, Matarazzo é a opção mais forte, até porque já deixou a secretaria para atuar como um dos coordenadores da campanha do PSDB na Capital. Matarazzo poderá também disputar uma vaga na Câmara dos Vereadores. Seu nome, contudo, não tem o apoio integral do Palácio dos Bandeirantes, como tem o nome de Bruno Covas. O neto de Mário Covas também está com o registro eleitoral em dia para integrar a eventual chapa puro sangue tucana, isso porque transferiu seu domicílio eleitoral de Santos para a Capital, no ano passado, por sugestão do governador Geraldo Alckmin, que antes da entrada de Serra no pleito, pensava em lançá-lo como candidato à Prefeitura de São Paulo.

A indicação do candidato a vice na chapa encabeçada por José Serra também aguarda a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a participação do PSD, partido recém-fundado pelo prefeito Gilberto Kassab, no horário eleitoral gratuito. Caso o PSD ganhe tempo no rádio e na TV, poderá valorizar o seu passe para tentar emplacar um vice na chapa tucana. Neste caso, o nome mais forte é o do ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider, que deixou o PSDB para ingressar no PSD. Schneider foi chefe de gabinete das secretarias dos Transportes e da Segurança Pública na gestão de Mário Covas e secretário-adjunto de governo durante a gestão Serra na Prefeitura (em 2005), no ano de 2006, foi alçado ao posto de secretário da Educação. Apesar de o PSD estar cotado para integrar a chapa tucana na condição de vice, o prefeito Gilberto Kassab já declarou que seu apoio a Serra é incondicional, independentemente dessa questão.

Renovação. Na avaliação do cientista político Humberto Dantas, conselheiro da ONG Voto Consciente, caso o PSDB opte mesmo por uma chapa puro sangue, com o nome do secretário Bruno Covas de vice, seria a indicação de que o partido está mesmo preocupado com a renovação e a formação de novas lideranças política, o que é um desejo do próprio eleitorado. "Isso canalizaria a abertura de espaço para as novas lideranças e é sempre um bom caminho para a política", destaca Dantas.

Apesar de a chapa puro sangue ser uma alternativa que vem sendo levada em conta pelos tucanos, o cientista político adverte que se o caminho for esse mesmo, poderá haver um aumento expressivo na fatura cobrada pelos aliados de Serra, como o PSD e o DEM. "Se a chapa tucana for vitoriosa nessas eleições municipais, os aliados poderão cobrar uma fatura mais alta, exigindo mais cargos e participação na nova administração, pois a vice-prefeitura já estará ocupada por um membro do próprio PSDB."
Fonte: Agência Estado

"XINGU" estréia hoje nos cinemas de todo o Brasil.

CINEMA. Uma das produções nacionais mais aguardadas do ano, o épico Xingu estreia hoje nos cinemas com a missão de revelar a história de três heróis nacionais ainda pouco conhecidos pelo público

OS SONHADORES

Foto: DIVULGAÇÃO

No filme, João Miguel, Felipe Camargo e Caio Blat interpretam o trio de irmãos desbravadores

Foto: DIVULGAÇÃO

Por: LUIZ CARLOS MERTEN - AGÊNCIA ESTADO

São Paulo, SP – Seu pai foi um imigrante judeu alemão que queria muito ser brasileiro. Ele pedia ao filho – o futuro cineasta Cao Hamburger – que pusesse nomes de índios em seus netos. Cao não realizou esse desejo do pai, mas hoje ele admite que, consciente ou inconscientemente, talvez esteja levando adiante sua busca, ou desejo, de brasilidade.

Em sua produção audiovisual, ele já falou de duas grandes paixões do povo brasileiro – futebol (O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias) e carnaval (a minissérie Os Filhos do Carnaval, na HBO).

Cao não deu aos filhos os nomes de índios que seu pai pedia, mas ele vem agora com Xingu, que estreia hoje (06) nos cinemas. O filme conta uma epopeia brasileira, a luta dos irmãos Villas Bôas para criar o Parque Nacional do Xingu, uma vasta área de reserva das culturas da Amazônia, em que os últimos remanescentes das tribos selvagens podem viver com liberdade, em meio a espécimes animais e vegetais nativas.
Gazeta de Alagoas
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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Summer of '42

Etica e moral - da pena de morte ao aborto

José Dirceu agora faz tabela com José Maria Marin, da CBF.


Desde que deixou a Casa Civil de Lula e teve o mandato de deputado passado na lâmina, José Dirceu dedica-se a prospectar negócios. No campo das consultorias, tornou-se um craque. Nas últimas semanas, achegou-se ao mundo da bola. Faz tabelinha com o novo presidente da CBF, José Maria Marin.
Há quatro dias, na manhã de segunda-feira (2), Dirceu e Marin protagonizaram uma cena que dá idéia do potencial da parceria. Após desembarcar de um voo da Air France, procedente de Paris, a dupla aguardava as malas na esteira do aeroporto de Guarulhos. Súbito, foram avistados por dois conhecidos da política.
Vindos de Nova York, o deputado Jorge Tadeu Mudalen e o ex-deputado José Carlos Aleluia também buscavam suas malas. Vice-presidente do DEM federal, Aleluia cumprimentou Dirceu. Presidente do DEM de São Paulo, Mudalen trocou um dedo de prosa com Marin, seu velho amigo.
Sem entrar em detalhes, Marin contou a Mudalen que Dirceu o acompanhara num jantar realizado na capital francesa. Dias antes, em Zurique, Marin participara de uma reunião com a cúpula da Fifa, a primeira desde que assumiu a cadeira de Ricardo Teixeira na CBF, há 24 dias.
Ficou subentendido que o ex-todo-poderoso da Era Lula move-se na grande área em que são tricotados os acertos para a Copa do Mundo de 2014. Na política, Dirceu e Marin são como água e azeite. O primeiro migrou da resistência à ditadura para as arcas do mensalão. O outro foi da Arena à cartolagem futebolística.
Aproximados pela bola, parecem cultivar interesses comuns. Dirceu tem nova oportunidade de exibir seus dotes de consultor. Marin enxerga no craque uma ponte que pode ajudá-lo a driblar as resistências que encontra nos gabinetes de Brasília, até aqui fechados para ele.

Jornalista Josias de Souza, Portal UOL.

Carlinhos Cachoeira ameaça entrar no programa de "delação premiada". Tremei, República!



Enquanto os advogados do senador Demóstenes Torres trabalham com o argumento da ilegalidade da operação Monte Carlo – que realizou escutas ilegais, sem a autorização do Supremo Tribunal Federal, uma vez que se tratava de um senador da República, Carlinhos Cachoeira atua na frente da intimidação. Vazou para os deputados que, caso o cerco se aperte de vez, pode contribuir com o programa de “delação premiada”, comprometendo os alicerces da República. O que se comenta é que Carlinhos Cachoeira tinha por hábito gravar as suas conversas com políticos e, dizem, até com gente do Judiciário. Carlinhos Cachoeira era o tipo de sujeito que, para você ter segurança de não estar sendo grampeado, conversa com ele só mesmo de tanga, dentro da piscina, sem segurança por perto. Demóstenes seria apenas um dos envolvidos nos esquemas do contraventor.

Charge!Amarildo!

Manchetes dos Jornais de Hoje - Diário de Pernambuco

Diario de Pernambuco - Clique na imagem para vê-la maior

Manchete dos Jornais de Hoje - Folha de Pernambuco, Jornal do Commércio.

Capa do Jornal - 05/04/2012

Assim como Lampião, Agamenon Magalhões era de Serra Talhada



Colunista de política da Folha de Pernambuco esclarece um equívoco cometido, ontem, pelo release da ALEPE. É sobre a terra natal de Agamenon Magalhães. De fato, Agamenon nasceu na cidade de Serra Talhada, tendo como conterrâneo Virgulino Lampião. Durante o seu Governo - no Estado Novo - ficaram notórias sua indisposição com o sociólogo Gilberto Freyre. Muito se comentou sobre os reais motivos dessas indisposições – com alguns até atribuindo razões de natureza ideológica – mas, na realidade, tratava-se de uma briga de oligarquias. Enquanto o sociólogo tornou-se um intelectual orgânico das oligarquias rurais açucareiras, Agamenon era um legítimo representanta das oligarquias pecuaristas e algodoeiras do sertão. Havia também uma querela em relação aos mocambos da cidade. Enquanto Gilberto Freyre fazia elogios - - permita-me o termo - à  arquitetura alternativa - Agamenon defendia que os favelados da cidade deveriam ir para "lá dos macacos", onde hoje se constrói a Arena da Copa. Agamenon era um visionário!!! kkk

Ideli Salvatti foge das lanchas como peixe foge do anzol.



A Ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti,  reuniu-se com líderes partidários da base aliada para tentar explicar o que teria ocorrido em relação à aquisição de lanchas para  Ministério da Pesca, num momento anterior á sua nomeação para aquela pasta. As lanchas, num total de 28, ficaram sem uso, depreciando-se, além dos órgãos de fiscalização do Estado apontarem uma série de equívocos em todo o processo de aquisição, indicando indícios de irregularidades. Ideli, que já ocupou aquele Ministério, se defende argumentando que as aquisições ocorreram quando ela ainda  não ocupava aquela pasta - o que é verdade - e que a doação de R$150.000 à sua campanha – pelo empresário que forneceu as lanchas ao Ministério – foram doações onde ela desconhecia os doadores, uma vez que captadas pelo comitê do Partido. De fato, o processo de aquisição dessas lanchas que se tornaram inúteis foi anterior a Ideli ocupar aquela pasta, cabendo a então ministra apenas a autorização de pagamentos de parcelas vencidas. Se Ideli, de fato, sabia que a doação desse dinheiro havia sido feita pelo mesmo fornecedor das lanchas é um mistério. Em todo caso, seja lá quem forem os responsáveis, como diria Dilma Rousseff, fica evidente o malfeito. Qual a finalidade de utilização dessas lanchas? Por que as lanchas estavam abandonadas? Muitas coisas ainda precisam ser esclarecidas sobre esse episódio, dona Ideli Salvatti. Outro dia comentávamos aqui no Blog do Jolugue sobre o escárnio em que se transformou o financiamento de campanhas políticas no país. Esse das lanchas é mais um caso emblemático. Tremei, República! Carlinhos Cachoeira já ameaça entrar no expediente das "delações premiadas".

O Grupo Alternativo da Frente Popular permanece firme.



Pelo menos até o momento, nada mudou em relação ao grupo alternativo que discute uma nova candidatura pela Frente Popular à Prefeitura do Recife, em 2012. A nova postulação do PT, o Secretário de Governo, Maurício Rands, parece não ter mudado muito o cenário, a julgar pela entrevista concedida ontem pelo senador Armando Monteiro, publicada aqui no Blog do Jolugue. Uma questão que inquieta o senador é sobre se o PT caminharia unido para as eleições de 2012. Certamente não, senador. O grau de divisão do partido é bastante acentuado, algo que deixará sequelas duradouras. Essa conversa de que, apresentado os resultados das prévias, a tendência seria o partido caminhar unido em torno do vencedor é jogar para a platéia. O PT pernambucano transformou-se numa agremiação de projetos pessoais.  Não à toa, comenta-se que o governador Eduardo Campos já teria uma carta na manga, caso a “solução Rands” não seja bem-sucedida.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Eduardo Campos: A imposição do nome de Antonio Dourado não foi bem aceita pela terrinha da garoa.



O editor do blog participa de dezenas de grupos de discussão nas redes, inclusive um a sobre a cidade de Garanhuns. Já mencionamos, em outros momentos, nossa paixão pela terrinha da garoa, costumeiramente visitada numa determinada época do ano. Pelo teor do “debate”, as próximas eleições na cidade deverão ser acirradíssimas, sobretudo em razão da candidatura do ex-prefeito de Lajedo, Antonio Dourado, que provocou uma grande celeuma na cidade. A candidatura de Dourado é bancada, pessoalmente, pelo Governador Eduardo Campos, que impôs seu nome sem sequer consultar as bases do partido. Ocorreram manifestações públicas contra esse “forasteiro” e, logo em seguida, surgiram vídeos onde Dourado faria algumas declarações comprometedoras, arranhado ainda mais a sua imagem pública. Apesar de todos esses percalços, numa última reunião entre o governador e  Antonio Dourado, perece-nos que ficou definido mesmo sua candidatura. Eduardo Campos é muito querido na cidade, freqüenta-a durante o Festival de Inverno. Vai jogar  o seu prestígio para eleger um candidato cujos defeitos vem sendo muito bem explorados pelos adversários. Evidentemente que esses grupos de discussão são formados a partir de afinidades, o que pode implicar ser formado por pessoas contrárias à candidatura de Antonio Dourado. Em todo caso, tudo leva a crer que a escolha de Dourado parece ter sido um lance infeliz de Eduardo Campos. Nem o PSB da cidade aceita bem o nome dele. O Festival de Inverno está se aproximando, governador.  

Recife e São Paulo são prioridades para o PMDB.



O PMBD possui uma grande vitrine no Estado, a cidade de Petrolina, no Sertão do São Francisco. Joga todas as suas fichas na reeleição do atual prefeito da legenda, Júlio Lóssio, um médico que conseguiu a proeza de desbancar oligarguias políticas fortes na região, que contavam, inclusive, com o apoio do governador Eduardo Campos. Nas eleições passadas, a perda da prefeitura de uma cidade do chamado triângulo das bermudas, poderia ser interpretada como uma derrota de Eduardo Campos. Hoje, em razão de sua aproximação cada vez maior com o PMDB, é difícil fazer essa leitura. Colunista de política local, ontem, pelo DP, chegou a insinuar haver comentários dando conta de que a candidatura de Raul Henry também poderia ter o sinal verde do Campo das Princesas, na eventualidade da “solução Rands” não dá certo. O projeto nacional de Eduardo Campos contingencia-o a agregar o maior número de forças políticas em torno de si e isso ele vem costurando como ninguém. Com 90% de aprovação no Estado e empinado nacionalmente, fica difícil identificar quem, de fato, faz oposição ao projeto do “moleque” dos jardins da Fundação Joaquim Nabuco. Vem se confirmando a tese levantada pelo Blog do Jolugue com bastante antecedência: a “eduardolização da política pernambucana”. Pois bem, apenas para concluir, a direção nacional do PMDB, em conversa com o deputado Raul Henry, garantiu que o Recife e São Paulo serão as duas cidades mais importantes para  a agremiação nas eleições de 2012, levando o pupilo de Jarbas a entrar com tudo na campanha.  

Gravações de Cachoeira abalam os alicerces da República: Chefe de Gabinete de Perillo pede demissão do cargo.

O governador de Goiás, Marconi Perillo, encontra-se na lista de desafetos do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Como diria o jornalista Elio Gaspari, entre os urubus voando de costa, uma lista anotada no caderninho de Lula, de pessoas que o incomodaram bastante durante a crise do mensalão, prejudicando enormemente sua vida no Legislativo. À época, como sua relação com Dilma Rousseff estava ainda em lua de mel,  Lula afirmava que se empenharia pessoalmente no sentido de impedir o sucesso nas urnas desses urubus, para ajudar a companheira Dilma a ter uma vida mais tranquila, o que não vem ocorrendo, não necessariamente por este motivo. Nomes de peso da política nacional estavam entre eles, como Tasso Jereissati, Agripino Maia, Arthur Virgílio, Marconi Perillo, entre outros. Alguns desses nomes não conseguiram se reeleger, caso de Tasso e Virgílio. Agripino Maia conseguiu uma proeza. Além de se reeleger senador, fez de Rosalba Ciarline, do DEM, governadora do Rio grande do Norte. No bojo dessas denúncias envolvendo o senador Demóstenes Torres e o contraventor Carlinhos Cachoeira, Lula teria pedido para os seus aliados jogarem pesado contra Perillo. Hoje, a primeira vítima, a chefe de gabinete de Perillo, Eliane Pinheiro, pediu demissão do cargo depois que foram divulgadas gravações entre ela e o bicheiro. O que se comenta nos bastidores é que estamos diante de um escândalo de dimensões gigantescas, com gravações envolvendos graúdos dos três poderes, de todos os partidos, que, literalmente, comiam na mão de Cachoeira.   

Armando Monteiro: "O PT vai sair unido desse processo?"


Como ficará o PT após as prévias no Recife? A questão foi colocada pelo senador Armando Monteiro (PTB) nesta quarta-feira (4), durante entrevista ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal.
Ao ser indagado sobre um eventual apoio do PTB a Maurício Rands ou João da Costa, que disputam no PT a indicação para concorrer à Prefeitura do Recife, o senador aproveitou para explicar a formação do grupo de partidos que defendem uma candidatura alternativa da Frente Popular.
“E a questão é esta: o PT vai sair unido desse processo? Qual é o custo político no final disso tudo? Como estarão algumas lideranças importantes do PT que ainda não se manifestaram, como o ex-prefeito João Paulo, por exemplo? Então, Geraldo, a ideia fundamental que justificou esse nosso movimento é que nós não podemos ficar a reboque dessas questões e dessas contradições do PT”, ressaltou.
Durante a entrevista, concedida para fazer uma avaliação do pacote de medidas de incentivos à indústria, lançado nesta terça-feira (3) pela presidente Dilma Rousseff, Armando Monteiro negou que esteja cogitando se lançar candidato a prefeito.
Veja a entrevista abaixo:
Senador, ontem, no calor da saída do novo pacote para favorecer as indústrias, o Sr. entrou em um debate relativamente acalorado pela Globo News, com um empresário. Depois que o calor passou, vendo o pacote direito, quem tem mais razão: o Sr. ou ele?
ARMANDO MONTEIRO - É difícil dizer quem tem mais razão. Mas o que me parece importante, Geraldo, é dizer o seguinte: nós todos reconhecemos que o Brasil ainda precisa fazer muito, promover as tais reformas que, há muito tempo, setores da sociedade reclamam, a reforma tributária, uma nova geração de reforma na previdência... Mas enquanto essas grandes reformas não acontecem, e o Brasil espera por elas há décadas, a questão é a seguinte: o que é possível fazer em curto prazo e médio prazo para evitar esse quadro que é produzido no Brasil, uma desindustrialização, ou seja, uma perda de posição da indústria no conjunto da economia brasileira?
Eu acho que o governo oferece um conjunto de medidas que estão na direção correta. Medidas que desoneram a indústria, ou seja, reduzem os custos da indústria, ampliam o apoio financeiro e aliam o financiamento tanto às exportações quanto a alguns investimentos no Brasil. Também oferecem uma margem de preferência para compras de produtos nacionais em condições diferenciadas em relação ao produto importado. Ainda oferece medidas de defesa comercial, ou seja, evitando que produtos de má qualidade entrem no Brasil em prejuízo da produção nacional. Portanto, o Governo procura fazer a sua parte, no sentido de oferecer medidas concretas a curto prazo. É evidente que essas medidas não são suficientes inteiramente. É preciso avançar mais. Mas o que eu quis traduzir ontem no debate é aquela nossa compreensão de que não adianta ficar à distância, apontando rumos e dizendo o que é que o Brasil deve que fazer. A pergunta é: por que o Brasil não promove essas reformas mais amplas? Porque, no meu entendimento, não tem havido um engajamento da sociedade que possa fazer com que o sistema político brasileiro reaja de forma mais efetiva. Então, o que eu quero deixar claro é que nós todos defendemos essas reformas, mas é preciso uma maior mobilização do conjunto da sociedade para que elas aconteçam.
Ontem nós tivemos aqui um debate, uma entrevista com o prefeito João da Costa e nos intervalos as pessoas falavam nas candidaturas. Falou-se também na situação do PTB. Alguém chegou a dizer aqui, me parece que no intervalo, que o candidato do PTB a prefeito do Recife, do senador Armando Monteiro, é ele mesmo. Eu nunca lhe perguntei isso. Se o cavalo tiver selado pro Sr. ser candidato a prefeito do Recife, o Sr. quer?
ARMANDO Monteiro - Olha Geraldo, não cogitei disso. Apenas fizemos esse movimento, e temos feito, no sentido de poder oferecer alternativas à própria Frente. Não coloquei nunca o nosso nome. Não cogitamos disso, tá certo? O processo da sucessão no Recife, a meu ver, exige que a Frente Popular ofereça alternativas. Veja que esse processo do PT está sendo traumático, de disputa interna. A pergunta é: como é que, ao final, sairá o PT deste processo? Ele vai conseguir unir efetivamente todos os setores do partido em torno de um nome? Ou, como acontece em muitos casos, ao final dessas prévias, o partido estará rachado? Então, nós sempre defendemos a ideia de que devemos oferecer uma alternativa à própria frente. Isso, inclusive, você sabe que em alguns momentos, outros nomes de outros partidos da Frente Popular foram colocados no processo. Lembre que em novembro, por exemplo, o próprio ministro Fernando Bezerra foi lembrado, seu nome foi colocado. Portanto, essa pra nós é uma discussão que eu ainda considero válida. Não podemos ficar apenas na dependência de uma candidatura que poderá, ao final, não aglutinar, não reunir, não unir a própria Frente. Mas o nosso nome não foi colocado e eu, efetivamente, nunca coloquei esse projeto.
Agora, para os nomes que estão postos aí, João da Costa e Maurício Rands, o PTB está fora?
ARMANDO Monteiro - Veja, o PTB não pode fazer uma escolha por um nome do PT, a priori, antes que o próprio PT resolva essa questão. E a questão é esta: o PT vai sair unido deste processo? Qual é o custo político no final disso tudo? Como estarão algumas lideranças importantes do PT que ainda não se manifestaram, como o ex-prefeito João Paulo, por exemplo? Então, Geraldo, a ideia fundamental que justificou esse nosso movimento é que nós não podemos ficar a reboque dessas questões e dessas contradições do PT. O prefeito João da Costa não conseguiu, efetivamente, aglutinar nem fora do seu partido nem no próprio partido. Tanto é verdade que está havendo essa disputa. Nós vamos acompanhar este processo. Vamos aguardar. E esse grupo de partidos com os quais nós temos dialogado, sustentado essa posição, está também discutindo uma agenda para o Recife, um conjunto de propostas para que esse processo possa resultar numa contribuição ao debate dos temas e das questões que interessam ao Recife.
Crédito da foto: Miguel Ângelo/divulgação
Assessoria de imprensa

Segurança na agenda do grupo alternativo.

Os partidos que defendem um nome alternativo para prefeito do Recife dentro da Frente Popular de Pernambuco promoveram nesta quarta-feira (04) o segundo encontro entre os técnicos que estão discutindo diretrizes para "o Recife do futuro". A reunião aconteceu no escritório político do senador Armando Monteiro (PTB).

O objetivo do encontro desta quarta-feira (4) foi aprofundar as linhas de ação já identificadas pelo grupo, em áreas como saúde, educação, desenvolvimento econômico, mobilidade urbana e segurança pública.
Para os técnicos, a segurança deve ser também assunto da gestão municipal por impactar diretamente o cidadão nos bairros onde reside e trabalha. Segundo o grupo, para contribuir com a segurança pública, que é dever do Estado, a Prefeitura do Recife precisa investir de forma mais integrada em iluminação, na educação de jovens e adultos, cultura e esportes, habitação e melhoria dos espaços públicos, capacitação da guarda municipal e mobilidade urbana, entre outros aspectos.
As legendas que defendem um nome alternativo para a sucessão no Recife são PTB, PDT, PV, PP, PRB e PSC. A próxima reunião acontece na quarta-feira, 11 de abril.
Assessoria de imprensa

terça-feira, 3 de abril de 2012

Flávio Dino entra com representação contra hospital que atendeu Marcelo.



Depois da conclusão das investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, Flávio Dino deve entrar com uma representação contra o hospital que atendeu o seu filho, Marcelo Dino, falecido recentemente. Pelo que se apurou, há uma sequência de erros que foram determinantes para a morte do jovem Marcelo, como a administração tardia de remédios, atraso na assistência – comenta-se que a médica, num caso de urgência, ainda resolveu trocar uma blusa, antes de atendê-lo -  além de equipamentos com defeitos que foram usados para o tratamento do garoto. O mais doloroso disso é que Flávio Dino – não bastasse a dor pela perda do filho – ainda recebe, pelo microblog Twitter, mensagens ofensivas por estar tentando esclarecer os fatos que determinaram a morte do seu filho. Muita paz, companheiro.  

Demóstenes Torres pede desfiliação dos Democratas. A expulsão era inevitável.


O senador Demóstenes Torres pediu desfiliação dos Democratas. Após tomar conhecimento de que o partido estava abrindo um processo disciplinar contra ele, não restou outra alternativa ao senador, senão o pedido de desligamento da agremiação, onde era das figuras mais festejadas, projetando-se como candidato presidencial do partido, nas eleições de 2014. Conforme o Blog do Jolugue informou, a situação de Demóstenes é bastante complicada, embora seu advogado sempre argumente em torno da ilegalidade dessas escutas comprometedoras que, no caso do senador, teriam que ser autorizadas pelo STF. Independentemente dessas questões jurídicas, o fato – como ele mesmo admite – é que o senador foi ao inferno. Como enfatiza Pedro Simon, em entrevista à Revista Veja, a cada dia ficamos mais pobres de homens públicos de conduta irrepreensível, como Miguel Arraes, Mário Covas, o próprio Simon, Pedro Taques. Quando surgiram as denúncias contra o governador Roberto Arruda, companheiro de partido, como lembra o jornalista Josias de Souza, Demóstenes bradou um discurso veemente contra o governador do Distrito Federal, exigindo sua expulsão imediata dos Democratas. É a vida, senador! O quão seria importante, neste momento, que alguns dos seus companheiros lhes concedessem, pelo menos, a possibilidade da dúvida.
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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Memorial das Ligas Camponesas - uma justa homangem a João Pedro Teixeira.


A viúva de João Pedro Teixeira, Elisabeth Teixeira, uma sertaneja de muita fibra.

Residência de João Pedro Teixeira, transformada em Momorial das Ligas Camponesas.


Ontem anunciamos aqui no Blog do Jolugue sobre o retorno de uma viagem que o governador Ricardo Coutinho havia feito até à Índia e a inauguração, na cidade de Sapé-PB, de um memorial em homenagem às Ligas Camponeses. Uma homenagem das mais justas, considerando-se que naquela cidade nasceu um dos maiores líderes camponeses, João Pedro Teixeira, assassinado, possivelmente, por setores ligados às oligarquias rurais, em conluio com os militares golpistas de 64. Na realidade, as Ligas Camponesas nasceram em Pernambuco, no Engenho Galiléia, em Vitória de Santo Antão, liderada pelo então advogado Francisco Julião, conforme registros históricos. A situação do trabalhador rural era tão precária, por ocasião do surgimento das Ligas, que eles eram enterrados numa rede que, devolvida, era novamente utilizada para o enterro dos companheiros, criando um clima de muita revolta entre esses trabalhadores. À época, não era permitida a organização sindical rural e as Ligas foi a saída encontrada para a mobilização dos camponeses. Essas questões são muito bem evocadas no documentário de Eduardo Coutinho, Cabra Marcado Para Morrer, exibido para os nossos alunos com regularidade. Poucas pessoas sabem desse detalhe, mas, perseguido em seu Estado, João Pedro Teixeira refugiou-se em Jaboatão dos Guararapes, chegando a trabalhar no então Engenho Massangana, hoje um dos espaços da Fundação Joaquim Nabuco. Todos esses fatos estão registrados no documentário de Coutinho, bem como o depoimento de alguns dos principais líderes camponeses das Ligas, ainda vivos, que residem na cidade de Vitória de Santo Antão, pacíficos evangélicos, sem nenhum envolvimento com política. Está de parabéns o Governo do Estado da Paraíba pela iniciativa, embora a mobilização para o tombamento da área envolva uma batalha da Pastoral da Terra, desde 2008., competindo ao Estado a formalização do processo. O acusado de ser o mandante da morte de  João Pedro Teixeira, teve sua vida facilitada pelo “foro privilegiado” facultado aos parlamentares. Salvo algum engano, 03 suplentes renunciaram para que ele pudesse assumir. É esse foro privilegiado que leva o senador Demóstenes Torres a protelar sua renúncia, uma vez que as coisas se complicaram de vez. O Blog do Jolugue volta a reconhcer o mérito do Governo da Paraíba e empresta sua solidariedade à família de João Pedro.

Raul Henry: É tida como certa sua candidatura à Prefeitura do Recife em 2012.



A  candidatura do deputado Raul Henry à prefeitura do Recife, nas eleições de 2012, sempre esteve envolta em muitas variáveis. Dependia de acordos dentro do próprio grupo de oposição ao prefeito João da Costa, reunidos na Mesa da Unidade; das condições efetivas de entrar na disputa com a garantia de financiamento; da posição do seu padrinho político, senador Jarbas Vasconcelos; da própria motivação de Raul, que não demonstrava muito entusiasmo com a ideia. Algumas dessas questões foram dirimidas, como  a promessa de apoio da legenda – que, dentro de uma estratégia definida pelos caciques, deseja uma candidatura numa cidade do porte do Recife; a pulverização das candidatura de oposição, em razão das dificuldades de construção de um consenso entre eles; as chances de um segundo turno nas eleições do Recife, colocando Raul no páreo, com a certeza do apoio dos demais setores oposicionistas. No momento, quem aparece melhor nas pesquisas é Mendonça Filho, mas muita coisa pode acontecer até outubro. Em entrevista concedida ao jornalista Josias de Souza, do portal UOL, Raul Henry dá todos os indicadores de que vai entrar na disputa.




No ninho da oposição: PSDB pede investigação de Ideli Salvatti pela Comissão de Ética.

 

Ideli concorria ao governo quando PT catarinense recebeu doações

Brasília – O PSDB pedirá que a Comissão de Ética da Presidência da República investigue a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. O Ministério da Pesca, do qual Ideli foi titular nos primeiros meses da gestão de Dilma Rousseff, promoveu uma licitação milionária para a compra de lanchas que nunca foram utilizadas – e a empresa vencedora do pregão, a Intech Boating, fez doações ao diretório do PT em Santa Catarina, quando Ideli Salvatti concorreu ao governo estadual pelo partido.
Líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR) afirmou que a ministra deve explicações pelo fato. O parlamentar lembrou que a Comissão de Ética apresentou resultados significativos em episódios recentes, como no do ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – a Comissão pediu a investigação das denúncias de enriquecimento ilícito que pairam sobre o ministro.
Ideli Salvatti afirmou, em nota, que não há relações entre ela e a Intech Boating. A alegação da ministra é que as doações não foram feitas diretamente para a sua campanha.

domingo, 1 de abril de 2012

Ricardo Coutinho volta da Índia e inaugura Memorial das Ligas Camponesas.



Na próxima segunda-feira (2), o governador Ricardo Coutinho inaugura o Memorial das Ligas Camponesas, viabilizado pelo Governo do Estado na cidade de Sapé. O evento, marcado para as 16h, faz parte da programação do Cinquentenário do Assassinato de João Pedro Teixeira, líder das Ligas Camponesas.

As atividades do dia começam às 9h, com uma visita ao túmulo de João Pedro Teixeira, no Cemitério Nossa Senhora da Assumpção, seguida de uma caminhada até a Praça João Pessoa. A programação da tarde começa às 13h30, com uma carreata para o povoado de Barra de Antas (zona rural de Sapé), até a casa onde morou João Pedro, seguida da Inauguração do Memorial das Ligas Camponesas. Nesta ocasião, o governador Ricardo Coutinho vai selar a doação de uma área de sete hectares de terra para a construção do Centro de Formação para o Campesinato.

A programação constará ainda do lançamento do Concurso de Redação João Pedro Teixeira, onde poderão participar alunos da rede pública estadual. Na Escola Gentil Lins – onde aconteceu a primeira reunião das ligas e estudaram vários integrantes e líderes – haverá uma programação especial, com palestras e exposições em comemoração ao aniversário de 75 da escola anos, completados em 1º de abril.

Estão confirmadas as presenças da secretária executiva da Educação, Márcia Lucena; da gerente operacional de Integração Escola Comunidade (Goiesc), Hygia Margarete Sousa; e do Secretário de Estado da Cultura, Chico César.

Memorial – O Memorial das Ligas Camponesas foi criado em 2008, com o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e de camponeses assentados da reforma agrária. Tem como objetivos construir um Centro de Formação para o Campesinato; resgatar a memória por meio de documentos, para a formação de um acervo histórico, social, político e cultural das ligas camponesas e lutas da reforma agrária; preservar o espírito de luta das ligas por justiça social, dignidade e reforma agrária.

Desde o início da sua gestão, em 2011, o governador Ricardo Coutinho se preocupou com a memória histórica e procurou meios para viabilizar o memorial. À época, os organizadores já haviam solicitado o tombamento da área e da casa onde morou o líder João Pedro Teixeira – solicitação atendida via Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep).

As atividades em homenagem à memória de João Pedro Teixeira acontecem todos os anos e têm o objetivo de manter acesa a chama da coragem e da luta por melhores condições de vida para os trabalhadores do campo. O líder camponês foi assassinado no dia 2 de abril de 1962, quando retornava para sua casa.

Entre as secretarias e órgãos estaduais que apoiam o evento estão: Casa Civil; secretarias de Estado do Turismo e do Desenvolvimento Econômico (Setde), da Educação (SEE); da Cultura (Secult); e do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap); Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap); Projeto Cooperar; e Iphaep.
Fonte: Secom-PB
Nota do Editor do Blog: O Governo da Paraíba está de parabéns pela iniciativa.

Oposição: tem, mas está faltando.

 

A cada dia em menor número e cada vez mais sufocada pelo governismo, a oposição na vida pública brasileira vivencia uma de suas piores crises existenciais dos últimos tempos. Saiba por que chegamos a essa pobreza política e o que dizem os estudiosos do assunto
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Fundamental ao exercício da democracia, a oposição oportuniza ao Governo uma visão crítica de si. Além de apresentar propostas, debater questões relacionadas às demandas sociais e fiscalizar o Poder Executivo, parlamentares não alinhados aos governos trazem o contraponto, o contraditório. Mas, infelizmente, não é isso que o eleitor vem acompanhando no dia a dia das casas legislativas.
O material que chega às suas mãos, caro leitor – ou na sua tela, se estiver desfrutando dessa leitura dominical pela Internet –, é fruto de uma reflexão que nasceu junto com o atual jogo do poder: quem é, onde está e para que serve a oposição? Por outras: estaria a oposição passando por uma séria crise de existência? Ou, como diriam os apocalípticos políticos, a oposição morreu?

Com essas inquietações, O POVO levantou dados, formulou questões e conversou com agentes do meio – ou com quem acompanha a dinâmica da disputa pelo poder. O resultado mostra um cenário não muito animador. Falta clareza, vontade e entusiasmo em nossas oposições – nos três níveis de poder.

Os discursos inflamados de outrora deram lugar à retórica fácil da defesa das gestões. A antes esquerda, agora no poder, acomodou-se. E o vácuo deixado não está sendo ocupado pelos novos (e velhos) grupos políticos.

Fragilizada na ética – vide caso Demóstenes – ou sufocada por governos que conseguem vender a noção de que tudo melhorou – a oposição tem dificuldades de encontrar seu rumo. Mesmo que seja apenas para sobreviver a mais uma campanha eleitoral, que já bate na porta, a tempo de, no ano que vem, voltar a se confundir com os donos do poder. Boa leitura!
Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Além de ter passado por um processo de “encolhimento” nas Casas Legislativas nos últimos anos, a oposição vem sofrendo com a fragilidade de discurso, de identidade e de propostas. Tal cenário põe em xeque a própria democracia.
Lucinthya Gomes lucinthya@opovo.com.br
O Povo online.
POLÍTICA CULTURAL. Considerada uma das mais promissoras forças econômicas para o futuro, a economia criativa tem sido foco do interesse dos mais diversos profissionais

CABO DE GUERRA

Foto: ARTE - SANDRO OLIVEIRA

Nova legislação que regula o setor da TV por assinatura no Brasil

Foto: ARTE - SANDRO OLIVEIRA

Por: RAFHAEL BARBOSA - EDITOR INTERINO DE CULTURA

Imersa nas tramas, intrigas e conflitos de seus programas de televisão favoritos, a grande maioria do público tem se mantido alheia a uma discussão de seu total interesse enquanto consumidor e cidadão.

Polêmica desde que entrou em pauta, há cinco anos, está vigor desde o último dia 03 de março a Lei 12.485/11 (Lei da TV Paga). Entre outras normas, a nova legislação do segmento cria cotas para o conteúdo brasileiro independente no horário nobre dos canais por assinatura. Justamente esse ponto tem sido o pivô de uma verdadeira guerra.

De um lado, os produtores independentes lidam com uma vitória conquistada por pelo menos uma década de reivindicações. Do outro, empresários do setor acusam a lei de inconstitucional e a apontam como um atentado à liberdade. Entrincheirado, o consumidor teve sua chance de ser ouvido. Entre janeiro e março, a minuta da Instrução Normativa esteve disponível para consulta pública no site da Agência Nacional de Cinema (Ancine), órgão que passa a regular o segmento da TV paga com a nova legislação.

ATAQUE DA SKY

A polêmica em torno do assunto chegou ao seu ápice no último mês, quando a operadora Sky veiculou na internet, em jornais, revistas e por meio da própria televisão uma violenta campanha que convocou os espectadores a se manifestar. O material apela para sensibilizar o consumidor, apontando como consequências da medida a diminuição da qualidade na programação e o aumento nos preços das assinaturas.

“Esse assunto é relevante para a sociedade, pois é o início de uma grave intervenção nos meios de comunicação” (...). “Uma agência reguladora terá poderes para controlar o conteúdo da TV paga, e isso poderá impactar diretamente a sua liberdade de escolha”, diz um dos vídeos, que usa atletas famosos como chamariz.

Em um site criado especialmente para a campanha, a operadora também apresenta números para mostrar a força do setor, que atingiu 12,5 milhões de assinantes em dezembro de 2011, com um crescimento total de 30,5% em relação ao ano anterior.
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Jornal Gazeta de Alagoas.

FHC: No Brasil, políticos migram do clientelismo tradicional para prática mais grave: "Negocismo"

Como faz todo primeiro domingo do mês, Fernando Henrique Cardoso levou às páginas deste 1o de abril um artigo. Sob o título ‘Crime sem Castigo’, o texto trata de um assunto que não desgruda das manchetes: a corrupção.
O texto começa na saúva: “Houve tempo em que se dizia que ou o Brasil acabava com a saúva ou a saúva acabaria com o Brasil. As saúvas andam por aí, não acabaram, e nem o Brasil acabou. Será a mesma coisa com a corrupção?”
Passa por Demóstenes Torres: “Ouvem-se vozes, cada vez mais numerosas, na mídia, no Congresso e mesmo no governo, a clamar contra a corrupção. E o que é mais entristecedor, algumas delas por puro farisaísmo, como ainda agora, em clamoroso caso que afeta o Senado e sabe Deus que outros ramos do poder.”
E termina no colo de todo mundo: “Não nos devemos esquecer de que a responsabilidade não é só dos que transgridem e da pouca repressão, mas da própria sociedade, isto é, de todos nós, por aceitar o inaceitável e reagir pouco diante dos escândalos.”
Em essência, FHC sustenta a tese segundo a qual a perversão dos políticos brasileiros aperfeiçoa-se. O tradicional clientelismo, o velho patrimonialismo vão sendo gradativamente substituídos pelo “negocismo”.
“Com o desenvolvimento acelerado do capitalismo e com a presença abrangente dos governos na vida econômica nacional, as oportunidades de negócios entremeados por decisões dependentes do poder público se ampliaram consideravelmente”, anota FHC.
“E as pressões políticas se deslocaram do mero favoritismo para o ‘negocismo’. […] Crescentemente, os apoios políticos passam a depender do atendimento do apetite voraz de setores partidários que só se dispõem a ‘colaborar’ se devidamente azeitados pelo controle de partes do governo que permitam decisões sobre obras e contratos.”
Para FHC, “mudou o tipo de corrupção predominante e o papel dela na engrenagem do poder.” Pessimista, prevê: “Dia chegará – se não houver reação – em que a corrupção passará a ser condição de governabilidade, como acontece nos chamados narco-Estados.”
O que fazer? FHC receitou o óbvio: “Não há outro meio para restabelecer a saúde pública senão a exemplaridade dos líderes maiores, condenando os desvios e não participando deles, o aperfeiçoamento dos sistemas de controle do gasto público e a ação enérgica da Justiça.”
Lamentou: “Não faltam conhecidos corruptos a serem brindados em festas elegantes e terem quem os ouça como se impolutos fossem. As mudanças culturais são lentas e dependem de pregação, pedagogia e exemplaridade. Será pedir muito?”
Não, não. Absolutamente. Não é pedir muito. O que espanta é que, presidente por oito anos, FHC tenha feito tão pouco pela restauração dos costumes. Numa ponta, rendia-se ao toma lá dá cá. Noutra, conduzia e reconduzia à chefia da Procuradoria-Geral da República um procurador capaz de tudo, meno de procurar, Geraldo Brideiro, el engavetador.

Jornalista Josias de Souza, Portal UOL.