pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Governo comemora aprovação da reforma tributária em segundo turno.
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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Editorial: Governo comemora aprovação da reforma tributária em segundo turno.


Ainda não seria aquela Reforma Tributária com a qual sonhávamos, mas, enfim, diante das circunstâncias políticas atuais, aprová-la em segundo turno é motivo de intensa comemoração para o Governo Lula. Há algumas ponderações técnicas sobre esta reforma, que sempre precisam ser levadas em consideração, sobretudo quando emitidas por pessoas que entendem do traçado. Registramos aqui que nos deparamos com algumas dessas críticas, produzidas por economistas.  A tropa de choque do bolsonarismo também se mobilizou contra a reforma, mas aqui temos que considerar, tão somente, as motivações políticas no sentido de infringir uma derrota ao Governo. Somente o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, andou fazendo algumas considerações técnicas sobre o assunto, projetando alguns problemas para o futuro.  

O ex-presiddente Jair Bolsonaro fez campanha contra a reforma, pedindo à sua base aliada que votasse contra. Como os padrões de polarização política estão bastante acentuados, o Governo quase sofreu uma derrota no primeiro turno. Como se sabe, o Governo Lula não vai muito bem em termos de articulações políticas, embora estejamos tratando aqui de um problema que transcende as possibilidades da Casa Civil e da Secretaria de Articulação Institucional, conforme já discutimos em outros momentos. Não acreditamos que possamos ter melhorias sensíveis apenas com a troca de nomes. Ademais os dois titulares dessas pastas pertencem ao núcleo duro dos atores políticos mais próximos ao morubixaba petista.

Para o Governo, as articulações políticas estão funcionando na base do conta gotas, envolvendo muito uso de habilidades para não melindrar a outra parte. Até recentemente, para que tenhamos uma ideia sobre tais negociações, Lula já teria batido o martelo sobre o nome a ser inicado para a PGR. Antes, porém, conversou com Rodrigo Pacheco e praticamente referendou um nome que conta com o sinal verde de ministro do STF. A autonomia do Executivo torna-se cada vez mais relativa.    

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