Neste momento, a Polícia Federal realiza uma nova operação no Estado da Paraíba, precisamente em João Pessoa, algo que já está se tornando rotina daquele órgão no Estado. Desta vez, com o apoio da Polícia Militar, estão sendo cumpridos 7 mandados de prisões preventivas e 11 de busca e apreensões em órgãos públicos municipais. Essa simbioso entre crime organizado e poder público está cada vez mais complicada no país. Não estamos aqui tratando de um caso específico daquela unidade da federação, uma vez que o fenômeno ocorre em todos os quadrantes do país, quem sabe até com menor escala na Paraíba, daí a necessidade dessa justificativa.
A coisa é cada vez mais "entranhada' e sobretudo diversificado o mix de envolvimento entre o crime organizado e o Poder Público. Em São Paulo se sabe que eles possuíam empresa de transporte com CNPJ, contratos legais de licitação celebrados com o poder público, como ficou comprovado no curso da Operação Fim de Linha. No interior paulista, a inteligência da Polícia Civil suspeita da existência de uma quadrilha, formada por agentes públicos, que extorquiam o cidadão comum dentro de uma delegacia especializada.
Essa última operação da Polícia Federal naquela Estado diz respeito a uma relação perigosa exercida por traficantes de drogas, que atuavam de dentro dos presídios, com agentes públicos, onde uma dessas lideranças cobrou espaço na máquina para apadrinhados seus, mediante a permissão para agentes públicos atuarem em áreas sobre o controle do tráfico de drogas. Até a secretária-executiva da prefeitura de João Pessoa, segundo matéria do site ClickPB, teria recebido um desses telefonemas. Durma com uma bronca dessas, como diria o Josley Cardinot.
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