pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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sexta-feira, 21 de julho de 2023

Editorial: Boric assume o protagonismo político no continente?




Estamos acompanhando, com bastante carinho, a situação política do Chile. São muitas as justificativas para essa nossa preocupação, mas se sobressai o contexto político daquele país, muito semelhante ao do Brasil, onde a centro-esquerda venceu uma eleição apertada e vive às turras com uma extrema-direita ativa, fustigando e impondo derrotas ao governo constantemente. Assim como no Brasil, no Chile Gabriel Boric faz um governo de concertação e não de consertação, como desejaria o campo progressista. Na realidade, mas recua do que avança, cedendo sempre, ampliando as manobras dessa extrema-direita. Boric não é modelo para o Brasil. 

Em todo caso, no que concerne aos seus pronuciamentos públicos, ele pode se consderar mais feliz do que o nosso presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. As posições de Boric sobr a situação política de países como a Ucrânia, a Nicarágua e a Venezuela o colocaram num patamar mais avançado do que o Brasil no contexto do cenário internacional. Isso se deve, muito mais, aos graves equívocos aos quais Lula foi induzido, apresentando-se para resolver conflitos mundiais como o da Guerra da Ucrânia, que envolve múltiplos interesses, onde o mais prudente seria nem se envolver. Acabou foi se indispondo com ambos os lados. 

Pelo que temos lido até este momento, a situação política do Chile inspira bastante cuidado. Ao longo dos anos, mesmo num ambiente político de redemocratização, a extre-direita conseguiu fomentar uma condição política confortável. Por outro lado, aquele país tornou-se um laboratório para os experimetos das políticas econômicas neoliberais mais ousadas até hoje, produzindo reflexos perenes, mas ao mesmo tempo danosos para a população. As margens de manobras de Boric estão bastante reduzidas. Até a água foi privatizada. Chegou-se a momentos onde os aposentados - com proventos baixos - precisaram optar entre comer ou pagar as contas em dia.     

Editorial: Um ghostwriter para Lula. Urgentemente!


Os problemas de comunicação de Lula se arrastam desde a última campanha presidencial. Escorregões verbais em público podem produzir ruídos desconfortáveis para a gestão e o Palácio do Planalto sugere acusar esses impactos. É preciso reconhecer, no entanto, que o presidente Lula pode estar sendo induzido a cometer alguns equívocos de posicionamentos, instigado por alguns assessores. Notadamente no tocante ao cenário internacional, registre-se. Vão aqui alguns exemplos, sem descer às minúcias, para não melindrar: Nicarágua, Venezuela, Ucrânia e, mais recentemente, o continente africano. 

Aqui em Pernambuco nós temos acadêmicos que nunca escreveram nada, ou seja, sua produção literária pode ser creditada exclusivamente aos seus ghostwriters. Com capilaridade política e capital simbólico, esses acadêmiso passaram à frente de pessoas que realmente escrevem e possuem uma grande produção literária, mas não ocupam cadeiras nas academias de letras. Como se sabe, este não é um fato isolado. Até na casa de Machado de Assis as coisas funcionam nesses moldes, possivelmente para desgosto do falecido.  

Mas não é essa a discussão deste editorial. Na realidade, depois de alguns tropeços nas falas em público, Lula estaria providenciando o reforço de sua assessoria de comunicação. Recentemente saiu a informação de que o deputado federal André Janones seria incorporado ao time, numa decisão tardia, pois seu nome seria estratégico na gestão, principalmente na arena das redes sociais.   

Charge! Cláudio Mor via Folha de São Paulo

 


quinta-feira, 20 de julho de 2023

Editorial: PL radicaliza e deve expulsar o deputado Yury do Paredão. Aquele que fez o "L".



Pelo andar da carruagem política, a Comissão de Ética do Partido Liberal considerou conduta grave a do deputado cearense, Yury do Paredão, que, num encontro aqui em Salgueiro-PE, durante inauguração de obras do Governo, resolveu fazer o "L", numa saudação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com outros integrantes do Governo. O Presidente Nacional da legenda, Valdemar da Costa Neto, em reunião, já teria comunicado a decisão ao parlamentar. Como já enfatizamos em outro momento, são curiosas as jogadas nesse tabuleiro de xadrez entre Governo e Oposição. 

Em princípio, Lula tenta estreitar os laços com o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lyra, que é do PL, ao passo em que a presidência da legenda sugere repelir tais aproximações. Somente para não esquecer uma máxima do ex-presidente Jânio Quadros, esta parece ser aquela intimidade que está gerando mais aborrecimentos do que filhos. O mesmo problema está ocorrendo com os partidos PP e Republicanos, inseridos nesse grupo denominado de Centrão. O governo dialoga com os parlamentares, enquando as caciques das duas legendas emitem descontentamento com uma adesão ao Governo, a exemplo de Ciro Nogueira e Tarcísio de Freitas. 

Ao final, vamos chegar à conclusão de que os articuladores do Governo Lula parece ter lido uma de nossas observações por aqui, observando que talvez produza melhores resultados negociar no varejo, caso a caso, do que em bloco. Salvo melhor juízo, a Legislação Eleitoral até permite uma mudança de legenda consensual, sem o ônus da perda do mandato. Não sabemos como isso se aplcaria no caso de uma expulsão. Se o deputado vier a perder o mandato, será por ter feito um simples "L", o que é profundamente lamentável. 


P.S.:Contexto Político: Na realidade, pedimos perdão aos leitores ao afirmar que o Presidente da Câmara dos Deputado, Arthur Lira, seria do PL. Lira é filiado ao PP, o mesmo partido de Ciro Nogueira. Os acenos do Planalto para este partido compor o governo, na verdade, teria como objetivo cindir a agremiação, fragilizando as manobras de Lira. Se Lira e Ciro Nogueira resolverem aderir, no entanto, seriam bem-vindos.  

Editorial: O Centrão tenta cometer "feminicídio" no Governo Lula ?




Pode ser uma simples coincidência, mas, estranhamente, mais mulheres poderão deixar seus cargos no Governo Lula para atender às demandas do Centrão, naquilo que já vem sendo tratado como um "feminicídio político". Daniela Carneiro já deixou a Esplanada dos Ministérios e outros órgãos e ministérios estão na mesa de negociações, todos, coincidentemente, sob o comando de mulheres, como é o caso de Ciência e Tecnologia, Esportes e, para variar, o próprio Ministério das Mulheres, comandado por Aparecida Gonçalves. 

A cota de participação de mulheres na gestão da máquina é algo que converge com as próprias diretrizes do Governo Lula. Mudança nesse perfil é algo que vem incomodando os segmentos mais ideológicos da legenda, como é o caso da Deputada Federal, Gleisi Hoffmann, Presidente Nacional do PT. A rigor, esta minirreforma está apenas no começo, mas vem produzindo ruídos estridentes, conforme afirmamos em postagem anterior. Na realidade, o Governo Lula deseja um ambiente de governança menos suscetível aos solavancos produzidos pela oposição, que chegou a infringir derrotas acachapantes ao Governo.  

Há, porém, alguns segmentos do próprio Centrão que agem como quem deseja ver o Governo sangrar até as eleições de 2026. Talvez até antes disso, quem sabe através do desengavetamento de algum pedido de impeachment. Lula já acumula mais pedidos do que o ex-presidente Jair Bolsonaro. Basta uma fala, um espirro, e aparece algum parlamentar de oposição protocolando um pedido de impeachment. Estamos aqui diante de uma espécie de chantagem institucional. Esse nosso presidencialismo de coalizão, que nos perdoem o historiador Luiz Felipe de Alencastro, é uma aberração.    

Editorial: Lula mais esperto do que o diabo?



É mais ou menos isso o que sugere a coluna Diário do Poder, comandada pelo jornalista Cláudio Humberto. O diabo, neste caso, seria o Centrão. Enquanto o jornalista Josias de Souza, em sua coluna do Portal UOL, advoga que o Centrão diversifica seus investimentos, de olho nas eleições presidenciais de 2026 - tendo Lula como uma dessas carteiras - Cláudio Humberto indica que seria Lula, na realidade, que tenta cooptar o Centrão, numa expressão traduzida por ele como presidencialismo de cooptação, em substituição ao presidencialismo de coalizão.  

Como os leitores podem perceber, são duas visões antagônicas acerca dessa relação entre o Governo e a Oposição. De volta ao país, Lula deve promover uma minirreforma ministerial, incorporando ao Governo alguns nomes do PP e dos Republicanos. Mesmo na Bélgica, seus auxiliares trataram de divulgar a informação de que os acordos já estariam fechados com aquele grupo político, um arranjo confuso, onde as principais lideranças desses dois grêmios partidários não admitem publicamente as negociações. Até negam, na realidade, como é o caso do Presidente Nacional do PP, o senador Ciro Nogueira. 

Tal premissa, se verdadeira, reforça a tese de que esses políticos poderiam estar sendo, de fato, cooptados pelo Planalto sem a anuência de seus dirigentes partidários, numa espécie de desobediência. Quais seriam as consequências, então? Por outro lado, o cardápio de cargos oferecidos aos parlamentares não atende aos paladares exigentes daquele grupo político, criando alguns embaraços para o Planalto, que tenta preservar alguns nomes identificados com a plataforma ou perfil da gestão. Um dos aspectos diz respeito à cota de participação das mulheres no Governo, que poderia vir a ser alterada nessa minirreforma.    

Charge! Laerte via Folha de São Paulo

 


quarta-feira, 19 de julho de 2023

Editorial:" Tirando, a Saúde, tudo está em aberto", afirma Alexandre Padilha.



Essa minirreforma do governo Lula está se tornando um jogo de xadrez bastante intrincado. Lula já está sendo criticado por diminuir a cota de participação destinada às mulheres na gestão, mas, curiosamente, as pastas mais ameaçadas de caírem nas mãos do Centrão são exatamente aquelas comandadas por mulheres. Daniela Carneiro, já foi afastada do Ministério do Turismo, hoje ocupado por Celso Sabino, indicado pelo União Brasil. O morubixaba petista já antecipou que nem pensa em substituir Nísia Trindade, da Saúde, tampouco Ana Moser, dos Esportes. 

Na avaliação de seus subordinados, a exemplo, de Alexandre Padilha, apenas o nome de Nísia Trindade é imexível, para usarmos uma expressão bem em voga há alguns anos atrás. O Ministério da Saúde, por outro lado, nunca esteve fora dos planos do Centrão. Por razões conhecidas, obviamente. Ontem, depois de alguns encontros, próceres integrantes do Governo fizeram questão de assinar que partidos como o PP e os Republicanos já podem aguardar as portarias de nomeações dos indicados, pois já são considerados como integrantes da base governista. São os novos companheiros.  

Para definir essa quadra, iríamos usar por aqui uma expressão muito comum para identificar tal situação, mas ela hoje está proibida dentro do contexto do politicamente correto. O site da revista Veja traz uma matéria dando a informação que, curiosamente Lula poderia mexer no Ministério das Mulheres, comandado por Cida Gonçalves, justamente quaqndo está sendo criticado pelos supostos critérios de "gênero" nas substituições. Os chargistas já andam dizendo que o Centrão deseja as mulheres e os negros do Governo.  

Editorial: PGR deseja identificar seguidores de Bolsonaro nas redes sociais.



Não enxergamos com bons olhos essa proposta da Procuradoria Geral da República no sentido de pedir autorização ao STF para identificar os perfis dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro pelas redes sociais. Uma medida polêmica e politicamente incorreta, passível de produzir um desgate tremendo, que poderia ser evitado. Logicamente que a proposta não deve passar pela Suprema Corte, mas já está produzindo os ruídos inevitáveis, sobretudo entre os opositores do Governo, que, mesmo antes, já fazem ilações recorrentes e descabidas, tentando comparar o Brasil à Venezuela.  

No Governo anterior essa possibilidade foi aventada, partindo dos órgãos de inteligência e segurança, quando cominhávamos para edificação de um estado policial, portanto autoritário. Felizmente, estamos respirando outros ares, num ambiente político democrático e republicano, onde medidas desse porte apenas contribuem para arranhar a imagem do Governo. O Governo vem se conduzindo bem neste campo, estabelecendo os limites corretos entre a liberdade de expressão e os seus abusos, enquadrando seus violadores que, ancorados nessa premissa, pregam contra as instituições da democracia, destróem reputações de adversários, achincalham, mentem, agridem, convidam e incitam para o cometimento de ilícitos legais. Esses devem responder pelos seus atos.  

Vamos ajustar o PL das fake news, do Deputado Federal Orlando Silva, aprová-lo e, principalmebte, exigir que o mesmo seja respeitado pela sociedade. Há alguns ajustes. Vamos ouvir e, se possível, incorporar as propostas da oposição que se adequem a esses ajustes necessários.  

Editorial: PP e Republicanos aderem ao Governo Lula?



É preciso cautela, pois alguém pode está, estrategicamente, blefando por aqui, mas, a rigor, de acordo com José Guimaraes(PT-CE), líder do Governo Lula na Câmara dos Deputados, faltam apenas pouco ajustes para os Progressistas e os Republicanos entrarem para o governo. A aliança estaria consolidada. No dia de ontem, o Deputado Federal Sílvio Costa Filho, do Republicanos, fez um périplo pelos gabinetes dos articuladores do governo, possivelmente tratando desses ajustes. Se depender de José Guimaraes, assim que voltar de mais uma viagem internacional, Lula define os espaços a serem ocupados pelos novos companheiros. 

O otimimso de José Guimarães e Alexandre Padilha contrasta com as reticências de ambas as legendas, principalmente o PP, cujo presidente, senador Ciro Nogueira, chegou a emitir uma cartilha com as cláusulas pétreas que o partido deveria preservar no contexto dessa relação com o Governo, ou seja, algo em torno de apoios pontuais, específicos, longe de uma adesão em bloco da legenda ao Governo. Lula ja escancarou as comportas da máquina pública para os novos aliados, mas não tem sido fácil acomodar tanta gente, sobretudo quando não são os interesses públicos que estão em jogo, mas as disponibilidades de recursos atrelados a essas pastas e órgãos ministeriais.

Não é qualquer ministério que interessa ao Centrão. O olho grande agora estaria voltado para as pastas de Esportes e Desenvolvimento Social, além de órgãos como os Correios e a Caixa Econômica Federal. A conta aqui é simples. Sem portaria assinada, o Governo enfrenta os inevitáveis reveses em votações do seu interesse. Vamos acompanhar até onde vão essas escamaruças entre Governo e Oposição. Lula já foi pressionado a cortar na pele, quando o Ministério da Saúde foi "requisitado". Resistiu. Se ceder em algumas áreas, o seu Governo perde a identidade.   

Charge! Leandro Assis e Triscila Oliveira via Folha de São Paulo

 


terça-feira, 18 de julho de 2023

Publisher: Ana Moser's perfect serve



There is great political expectation around Lula's return to the country. Several factors are contributing to this, such as, for example, scheduling a meeting between him and the President of the Chamber of Deputies, Arthur Lira (PL-AL), as well as the definition of the destination of the Sports portfolio, currently occupied by former volleyball player, Ana Moser. According to some analyses, Lula's strategy would be to increasingly expand this articulation with Arthur Lira, isolating that more reticent opposition group, like Ciro Nogueira's PP. The senator has already been anticipating that the conversation with Lula would only take place in 2026, when we will have a new presidential election, where the opposition forces intend to regain control of the Planalto Palace, something predictable in the scope of the rules of the democratic game.

According to the correct weightings of the journalist Cláudio Humberto's column, these amendments by the rapporteur, today, have some flow mechanisms that no longer make parliamentarians so dependent on the mood of the Government. The Planalto's bargaining power, in this case, is significantly reduced, limited only to positions in the machine. The Republicans expect the PT morubixaba to make a decision on the Ministry of Sports, handing over its title to Pernambucan Sílvio Costa Filho, Federal Deputy affiliated with the Republicans, son of Sílvio Costa, a purple PT (more than red).

Interestingly, one of the main leaders of the party, the governor of São Paulo, Tarcísio de Freitas, has already been anticipating that, occasionally, he even agrees that these channels of negotiations with the Planalto be expanded, but does not consider it prudent to integrate the Government, occupying a ministry , as some comrades wish. As with Minister Nísia Trindade, of Health, Ana Moser also had the support of representative sports entities to remain in office, leading Lula to reconsider the hypothesis of his removal, nailing a perfect serve, with no defense for the opposition. The cost of dismissing him would be very high and inopportune, if we consider that we are in the midst of a competition like the Women's Football World Cup.

Editorial: As fitas com as gravações das agressões ao ministro Alexandre de Moraes estão chegando.



O Governo Brasileiro requisitou e o Governo Italiano está disponibilizando todo o material gravado com as agressões ao minitro do STF, Alexandre de Moraes. Assim que a Polícia Federal identificar os responsáveis, materializar o arrolamento das provas, as providências subsequentes serão tomadas, responsabilizando e punindo devidamente os culpados. O Ministro da Justiça, Flávio Dino, está se empenhando pessoalmente para elucidar o caso. Com as provas apresentadas, caem por terra as narrativas de negativa de autoria dos principais suspeitos, devidamente identificados. 

Andou circulando pelas redes sociais um vídeo sobre tais agressões, onde o magistrado é xingado por uma trupe de bolsonatistas ensandecidos, com palavras de baixo calão, típicas do linguajar dessa trupe insane e pervertida. São agressões abjetas e torpes, que devem ser veementemente repelidas e punidas com o que está previsto no arcabouço legal. As hostilidades ao Ministro Alexandre de Moraes são recorrentes. Ele se tornou o campeão dos ataques bolsonaristas, vítima de ameaças veladas, ora através das redes sociais, ora em público, como já ocorreu nos Estados Unidos. Aliás, o STF se tornou o grande entrave para as pretensões autoritárias do bolsonarismo mais radical, daí se entender tanto ódio desse segmento aos magistrados daquela Corte.   

Conforme advertia o filósofo Karl Popper, chega-se a um momento em que é preciso ser intransigente com os intolerantes. Assim como diriam os nossos avós, se tivéssemos cortado o mal pela raiz, ali quando se permitiu elogios a torturadores e apologias aos regimes autoritários, talvez não tivéssemos chegado a esses estágios anticivilizatórios.      

Editorial: O saque perfeito de Ana Moser



Forma-se uma grande expectativa política em torno da volta de Lula ao país. Vários fatores estão contribuindo para isso, como, por exemplo, o agendamento de um encontro entre ele e o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira(PL-AL), assim como a definição sobre o destino da pasta dos Esportes, hoje ocupada pela ex-jogadora de volei, Ana Moser. Segundo algumas análises, a estratégia de Lula seria a de ampliar cada vez mais essa articulação com Arthur Lira, isolando aquele grupo mais reticente da oposição, a exemplo do PP, de Ciro Nogueira. O senador já andou antecipando que a conversa com Lula seria somente em 2026, quando teremos uma nova eleição presidencial, onde as forças de oposição pretendem retomar o controle do Palácio do Planalto, algo previsível no escopo das regras do jogo democrático.  

Segundo ponderações corretas da coluna do jornalista Cláudio Humberto, essas emendas do relator, hoje, possuem alguns mecanismos de fluição que já não tornam os parlamentares tão dependentes assim do humor do Governo. O poder de barganha do Planalto, neste caso, fica sensivelmente reduzido, limitando-se, tão somente, aos cargos na máquina. Os Republicanos esperam que o morubixaba petista tome uma decisão sobre o Ministério dos Esportes, entregando a sua titularidade ao pernambucano Sílvio Costa Filho, Deputado Federal filiado ao Republicanos, filho de Sílvio Costa, um petista roxo ( mais do que vermelho).  

Curioso que uma das principais lideranças da legenda, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já andou antecipando que, pontualmente, até concorda que seja ampliado esses canais de negociações com o Planalto, mas não considera prudente integrar o Governo, ocupando algum ministério, como desejam alguns companheiros. Assim como ocorreu com a ministra Nísia Trindade, da Saúde, Ana Moser também contou com o apoio de entidades representativas dos esportes para permanecer no cargo, levando Lula a reconsiderar a hipótese do seu afastamento, cravando um saque perfeito, sem defesa para a oposição. O custo de sua demissão seria muito alto e inoportuno, se considerarmos que estamos em plena realização de uma competição como a Copa do Mundo de Futebol Feminino.       

Charge! Benett via Folha de São Paulo

 


segunda-feira, 17 de julho de 2023

Editorial: A agressão covarde ao ministro Alexandre de Moraes.


Já faz algum tempo que estamos passando por momentos difíceis neste país, acossado por uma onda fascista perversa, de perfil autoritário e intolerante. Na medida em que o cidadão ou cidadã assume algum compromisso com as instituições democráticas, defende o Estado Democrático de Direito, coaduna-se aos princípios civilizatórios e republicanos, entra no radar dessa horda fascista, tornando-se inimigos a serem eliminados. Se não matam fisicamente - como o incentivo a não se vacinarem, por exemplo - promovem uma assassinato simbólico ou uma "morte social", através do uso de tecnologias de disseminação de fake news.   

O caboclo nem precisa ocupar um papel relevente na sociedade. Basta ser um vizinho, um irmão, um servidor público, pertencer a algum grêmio partidário, emitir suas opiniões sinceras através das redes sociais ou da blogosfera. O fascismo se alimenta do ódio e, a todo tempo, precisa identificar seus inimigos, reais ou fictícios, com o propósito de insuflar seus seguidores contra eles. Quando vocês observarem alguém sendo achincalhado, antes de qualquer julgamento, façam uma análise sobre o que, de fato, estaria em jogo.  

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, tornou-se um dos principais alvos do bolsonarismo radical no país. Para não incorrer no deslize de um outro ministro, convém esclarecer que o bolsonarismo tem o direito de existir num regime democrático, desde que aceite e respeite as regras do jogo. A extrema-direta existe e atua em diversos países, obedecendo sempre esses parâmetros. A regra é clara, como diriam alguns internautas. Quando essas regras de convivência são violadas, exige-se a aplicação da lei e, consequentemente, as penalidades estabelecidas, dentro dos instrumentos legais previstos, consensualmente estabelelecidos pelas instituições democráticas. O que consideramos curioso é que a coragem dessas hordas deixa de existir quando eles se deparam com a barra da justiça. Golpista não assume que é golpista, assim como agressores não assumem que agrediram. Se acovardam.  

Editorial: As nuvens "embassadas" no caso da elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes



Alguns bons agentes públicos, atuando ora na Polícia Civil do Rio de janeiro, ora no Ministério Público, conseguiram chegar a bom termo no tocante à elucidação do assassinato da militante Marielle Franco. Outros tantos, mesmo imbuídos de bons propósitos, foram afastados do caso. Sobre a banda podre, aquela contaminada pelos interesses das milícias cariocas junto ao aparelho de Estado, essas dispensam os nossos comentários. Acossado, um dos milicianos presos acabou entregando às autoridades policiais toda a engrenagem dos operadores dos grupos que atuavam nos estertores do submundo dos crimes por encomenda no estado. 

Essas informações apenas confirmaram as suspeitas da polícia acerca dos reais executores do crime, que já estão presos, cumprindo pena. Neste caso, em jargão policial conhecido, a polícia atuou de fora para dentro, ou seja, a pergunta que eles tentaram responder foi a de quem teria as habilidades e o acesso aos recursos técnicos empregados para assassinar a vereadora e o seu motorista, Anderson Gomes. Ex-policiais que chegaram a ter passagem pelas polícias Militar e Civil, além de atuarem como segurança de contraventores, são os principais acusados. 

Até recentemente, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que em breve teríamos novidades sobre o caso. As investigações foram federalizadas.  As nuvens ainda embassadas dizem respeito aos mandantes do crime. Quem mandou executá-la e financiou a morte da vereadora. É preciso que se esclareça, igualmente, as motivaçães do crime hediondo.  A sociedade brasileira está no aguardo dessas informações. Uma das dificuldades aparentes é que os acusados não assumem a autoria e, tampouco, revelam detalhes sobre quem os financiou.    

Editorial: As cláusulas "pétreas" do Partido Progressista.



Neste ambiente de governança temerária, já seria de se esperar as escaramuças trocadas entre Governo e Oposição. Até recentemente, durante evento organizado pelo Ministério da Saúde, o presidente Lula anunciou que alguns ministros não são trocáveis. Era um recado àqueles que desejavam a cabeça da ministra Nísia Trindade. Agora é a vez do senador Ciro Nogueira (PP-PI), Presidente Nacional dos Progressistas, impor suas condições para que seus comandados negociem com o Governo. Segundo noticiário da imprensa, no dia de hoje, o senador estaria divulgando uma cartilha com aquilo que ele classifica de "cláusulas pétreas", ou seja, onde os parlamentares da legenda não podem ceder nessas articulações com o Governo. 

Sobretudo em política, os blefes são recorrentes. Logo, logo saberemos quem vai ceder. Do ponto de vista do Centrão, os critérios republicanos nunca estiveram como uma carta na manga. Do ponto de vista do PT, a preocupação seria ceder onde, a rigor, não poderia, como em áreas nevrálgicas da gestão, essenciais para honrar os compromissos publicos assumidos durante a campanha. Se ceder nesse terreno, o Governo acaba. 

Todos estão carecas de saber quais são os incentivos que guiam as decisões do Centrão. Por outro lado, o Governo precisa tomar muito cuidado nessas substituições de ministros. A charge de João Montanaro, publicada na edição de hoje do jornal Folha de São Paulo, chama a atenção para a substituição "preferencialmente" por mulheres. Já são duas cabeças degoladas e uma delas volta ao parlamento. Daniela Carneiro, hoje ex-Ministra do Turismo, pode ainda ser considerada uma pessoa da base de sustentação política de Lula? Eis aqui uma boa pergunta. Mesmo considerando a liberdade criativa do artista, convém observar que o campo progressista também ponderou bastante sobre a diminuição de representação de mulheres no Governo.   

Charge! João Montanaro via Folha de São Paulo

 


domingo, 16 de julho de 2023

Editorial: Lula afirma que alguns ministros não são "trocáveis". Será?


Lula passa por um momento que os analistas políticos tratam como de "equilíbrio instável", ou seja, tenta ampliar os canais de negociações com o Centrão, ao passo que procura não desagradar a sua base mais ideológica, onde se encontra, na realidade, a "essência" do seu Governo, fulcro das credenciais ou plataforma que o alçaram ao Palácio do Planalto para cumprir um terceiro mandato. Lula foi eleito para salvar a democracia brasileiro de um crescente processo de descarilo autoritário; impedir o desmonte de algumas instituições republicanas importantes, que estavam perdendo a sua condição de instituições de Estado; Frear o desmatamento na região Amazônica, um escândalo de dimensões gigantescas, que colocam o país como pária entre os organismos ambientais internacionais; Reestruturar o trabalho do SUS, que passava por um esvaziamento operacional que o conduzia celeremente à falência múltipla dos órgãos; Voltar a desenvolver políticas públicas não de extermínio, mas de acolhimeto às minorias, como LGBTQIAPN+, nações quilombolas e indígenas; Atender às demandas de segmentos sociais sensivelmente fragilizados, através de programas sociais de reforma agrária, habitacionais e de auxílios emergenciais, a exemplo do Bolsa Família; Retomar bons índices de crescimento da economia, gerando emprego e renda decente. A lista é imensa. Passaríamos todo o dia de hoje tratando deste assunto, deixando sempre claro, que mais quatro anos do famigerado não restaria, como dizem os evangélicos, pedra sobre pedra. Exceto, naturalmente, as pepitas obtidas no contexto da promiscuidade das reservas de garimpo em terras indígenas.  

Alguns ministérios se identificam perfeitamente com a plataforma política acima, e, para os quais, foram indicadas pessoas afeitas a tal projeto. O presidente Lula já andou afirmando que não mexe nessas áreas, o que quer dizer que não as entregará ao Centrão, que tem compromisso apenas com os cifrões que elas representam. Vamos ver se ele consegue segurar a palavra por muito tempo, envolto nessa centrífuga política extremamente adversa, sofrendo assédios recorrentes, em nome de uma tal governabilidade. 

Esse modelo de presidencialismo de coalizão, na realidade, produz prejuízos imensos ao país. Nosso sistema de governo é um semipresidencialismo ou um parlamentarismo não assumido. Não à toa se diz que a mãe de todas as reformas seria uma reforma política, seja para assumir de vez esta condição, seja para permitir que o Executivo possa governar sem tantos assédios ou constrangimentos. 

Charge! Jean Galvão via Folha de São Paulo

 


sexta-feira, 14 de julho de 2023

Charge! Jeffportela via Twitter

 


Editorial: Quem mandou matar Marielle?



É curioso esse enredo sobre a morte da militante política e ex-vereadora Marielle Franco. Eis aqui uma resposta que o Governo Lula precisar dá à sociedade brasileira. Desde que assumiu o cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública, o senhor Flávio Dino prometeu que a Polícia Federal entraria no caso, disposta a emendar os fios soltos e elucidar de forma definitiva o caso. Circula nas redes sociais - tomando os cuidados devidos, naturalmente - que o ministro declarou recentemente haver novidades sobre o caso. 

Conforme já afirmamos em outros momentos, estamos tratando aqui de um grande teste para a democracia brasileira, pois o enredo deste caso envolve uma trama complexa, com alguns componenges que expõem a falência ou o comprometimento de procedimentos republicanos  do aparelho de Estado, contaminado por fatores esdrúxulos, para não entrarmos nos detalhes e melindrar setores mais suscetíveis. Aliás, o caso do assassinato da vereadora e do seu motorista, Anderson Gomes, é um bom indicador para averiguarmos como esses órgãos de segurança estavam comprometidos pelos agentes do crime organizado. 

No Rio de Janeiro, por exemplo, tal índice de comprometimento é altíssimo. Queremos saber, sim, quem mandou matar Marielle Franco e Anderson Gomes, mas a PF precisa explicar quais os fatores que impediram que até hoje esse crime fosse completamente elucidado. A sociedade brasileira precisa dessa resposta. Louve-se iniciativas de agentes públicos como o senhor Flávio Dino, que assumiu esse compromisso.    

Editorial: André Janones, finalmente, irá ocupar um cargo no Governo Lula. Demorou!!!



Depois de um longo período de colaborações ad hoc, sem nunca ocupar, oficialmente, alguma função específica no Governo Lula, finalmente, hoje foi anunciado que André Janones(Avante-MG) assumirá um cargo na Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Esse terceiro Governo Lula apresenta algumas novidades preocupantes, como os enormes espaços ocupados na máquina por antigos adversários políticos, hoje concentrados no Centrão. Depois de idas e vindas o Governo parece que ajustou os passos com o União Brasil, entregando a cabeça da ministra Daniela Carneiro apenas para acomodar novos inquilinos na máquina. 

Há de se perguntar, inclusive, se as gestãos de cooptação estão sendo mais ousadas sobre se de quem está fora e deseja entrar ou se de quem está dentro e deseja receber os novos "companheiros". Está na mira do Planalto, neste momento, partidos como o PP e o Republicanos. Na prateleira das negociações, os Correios, a Caixa Econômica Federal, FUNASA, Desenvolvimento Social, Ciência e Tecnologia. Até a primeira-dama já teria entrado em campo para segurar a nevrálgica "área social", por entender que o Governo Lula perde seu sentido se ceder neste terreno.  

As avaliações sobre essas negociações são até positiva, enfatizando que Lula tem sido hábil, um grande negociador, vem comendo o mingau quente pelas beiradas, evitando se queimar com um impeachment e coisas do gênero. Pode ser que tudo isso seja verdade, há algumas pautas de governança que estão sendo aprovadas, inclusive do interesse da sociedade brasileira, mas a grande pergunta é: A que preço? Esses grupos nunca estão satisfeito. Quanto mais se cede, mas eles avançam. Logo exigirão novos nacos da máquina. E quando o Governo Lula considerar que não pode mais ceder?  

Charge! Jaguar via Folha de São Paulo

 


quinta-feira, 13 de julho de 2023

Editorial: Ministros pop star do Governo Lula.


As coxias da política deixam escapar que já se trava uma guerra nos bastidores do Governo Lula em torno de sua sucessão em 2026. Discretamente, comendo o mingau quente pelas beiradas, o vice-presidente, Geraldo Alckmin(PSB-SP) vem se qualificando para a disputa. Se o titular não assumir mais um mandato, ele se habilita ao cargo, com o apoio irrestrito do seu partido, o PSB. Muito cuidadoso nas falas e nas ações, Alckmin supera os nomes escalados por Lula para fazer o meio de campo das articulações políticas com a oposição. 

As viagens recorrentes de Lula ao exterior facilitam bastante este processo. Não se trata de uma tarefa complicada para ele, que adquiriu uma grande espertise nas articulações políticas, pois esteve por vários anos à frente do Governo de São Paulo. É curioso, mas Alckmin quebrou as arestas até com os grupos mais radicais da legenda. Alckmin hoje pode ser enquadrado na base polítca ou ideológica do Governo Lula, ao lado, por exemplo da Deputada Federal Gleisi Hoffmann(PT-PR). 

Surpreendentemente para alguém que sempre foi muito associado à Faria Lima e entrou na chapa justamente para estabelecer este link com o capital. Pode surpreender, mas, em razão dos padrões de relações estabelecidos com a oposição, que já entra de sola na gestão, explica-se esse "posicionamente" do socialista, recebido com festa em eventos do MST. Há dois outros ministros que podem ser enquadrados na mesma categoria de ministros por star: Fernando Haddad, da Fazenda, que aparece nas redes sociais jogando sinuca e tocando violão, e Flávio Dino, da Justiça, que causa alvoroço por onde passa. Caso o morubixaba petista não renove o contrato de locação do Alvorada, a disputa sucessória promete. 

Editorial: Oposição deseja a cassação do ministro Luiz Roberto Borroso.

 


A possibilidade de a oposição obter êxito num objetivo como este são remotas, mas podem render alguns espaços na mídia e nas redes sociais, o que, em última análise, parece que é o que está em jogo. Se pudéssemos resumir, diríamos que o ministro do STF, Luiz Roberto Barroso, disse apenas que vencemos as trevas e o obscurantismo. Neste contexto, certamente, podemos incluir o bolsonarismo, mote que incomodou profundamente os bolsonaristas, que vão entrar com um pedido de afastamento do ministro de suas funções no STF, por, supostamente, se envolver em atividades políticas. 

Há dois ministros naquela Corte que desagradam profundamente o bolsonarismo, exatamente em razão de impedirem suas manobras e tessituras de caráter autoritário e anticivilizatórios. O índice aqui é o seguinte: Quanto mais atacados pelo bolsonarismo, mais se pode concluir pelos seus compromissos com o Estado Democrático de Direito, com as instituições democráticas e com a res publica. 

O bolsonarismo toma algumas medidas tão estapafúrdias que chegam até a confundir a opinião pública. Estão de brincadeira? Não. Não estão. Tudo é meticulosamebte pensado e com objetivos claros, como as narrativas que estão em jogo nos debates das duas principais CPI's que estão em andamento, a do MST e a dos Atos Antidemocráticos do dia 08 de janeiro, onde eles desejam imputar ao Governo Lula aquele badernaço ocorrido na capital federal.      

Charge! Laerte via Folha de São Paulo

 


quarta-feira, 12 de julho de 2023

Editorial: As frequentes visitas ao tenente-coronel Mauro Cid.

Crédito da foto: Lula Marques, Agência Brasil


Hoje ficamos sabendo que o Governo Lula, através de suas áreas competentes, estaria cobrando medidas punitivas aos militares envolvidos nos atos golpistas do dia 08 de janeiro. Sabe-se que aqui estamos diante de um vespeiro, um bom termômetro para sabermos até onde as nossas instituições democráticas avançam sobre o obscurantismo das trevas autoritárias. Historicamente, a relação entre Poder Civl e Poder Milutar nunca foram boas no país, exceto quando agentes do Poder Civil, em conluio com alguns segmentos militares, articulam golpes contra as instituições democráticas. Fora deste contexto, as escamaruças são evidentes. Vamos aguardar o desfecho desse cabo de guerra. 

No dia de ontem, por ocasião de audiência durante os trabalhos da CPMI dos Atos Antidemocráticos, o militar Mauro Cid compareceu fardado ao evento, causando uma enorme gama de interpretações e leituras através da mídia e pelas redes socais. Segundo se sabe, a recomendação partiu das próprias Forças Armadas, consoante entendimento de que o oficial atenderia à convocação para tratar de assuntos inerentes às suas funções como ex-ajudantes de ordens da Presidência da República. 

Se tal raciocínio procede, imaginava-se, por conseguinte, que ele respondesse pelo menos às perguntas que não o incriminariam nos processos a que responde. Hoje, um ministro do STF mostrou-se surpreso com o número expressivo de visitar rescebidas pelo ex-ajudante de ordens do governo Jair Bolsonaro. Salvo melhor juízo, 70 em apenas 18 dias. O Presidente da CPMI, Arthur Maia, já informou que irá relatar ao STF que o militar, no entedimento dos membros daquela comissao, deixou de cumprir a determinação exarada no despacho daquela Corte.