A eleição de Ana Arraes para o Tribunal de Contas da União, por uma série de circunstâncias políticas, tornou-se uma das eleições mais movimentadas, não se tendo notícia de caso similar, na história recente do país, de uma eleição com essas características para um membro daquele Tribunal. Nesse aspecto, também foi importante para trazer à luz algumas questões que poderiam merecer considerações e avaliações futuras. Por exemplo, há um corpo técnico – de excelente nível – que fica subordinado às decisões dos ministros indicados politicamente. Contas julgadas politicamente sempre suscitam ingerências indevidas e subjetividades que podem não ser saudáveis ao interesse público. Por que não manter o órgão apenas com o pessoal de perfil técnico, a serviço do interesse do Estado, sem ingerência de governos?
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