Assim que assumiu o Governo, a presidente Dilma Rousseff tentou estancar a sangria de dinheiro público de dois órgãos que haviam se tornado reduto de verdadeiras quadrilhas especializadas em desviar recursos da Viúva: a FUNASA e os Correios. Isso representou uma costura política das mais complexas, uma vez que esses órgão – sobretudo em função dos recursos disponíveis, tornara-se objeto de desejo do PMDB, principal sócio do condomínio governista. Alexandre Padilha e Paulo Bernardo resistiram o quanto foi possível. Paulo procedeu uma série de mudanças nos Correios, tanto do ponto de vista do seu orgnaograma, quanto dos mecanismos de controle de despesas e nos critérios para a ocupação de cargos de chefia. Apesar dos esforços, parecem não ter sido suficentes para promover uma reestruturação naquele órgão, que o tornasse mais enxuto, eficaz, eficente, republicano, servindo corretamente ``a população. Aqui mesmo no HTTP://blogdojolugue.blogspot.com logo depois dessas intervenções, para nossa surpresa, pipocaram denúncias de insatisfação dos servidores, indenizações milionárias por assédio moral e um verdadeiro caos instaurado no que concerne aos seus serviços. Até mesmo o SEDEX – que funcionava com relativa autonomia – passou a apresentar graves problemas de atrasos na entrega de malotes. Um drama.Logo os tradicionais Correios que já foram uma das empresas estatais onde a sociedade brasileira depositava tanta credibilidade.
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