O Estadão, no dia de hoje, traz uma matéria sobre a sucessão em Pernambuco. A matéria evidencia o caráter familiar da sucessão do governador Eduardo Campos. Dos nomes palacianos mais cotados até o momento, todos guardam, direta ou indiretamente, algum grau de parentesco com a família do governador: Paulo Câmara, casado com uma prima em segundo grau de Renata Campos, esposa do governador; Maurício Rands, primo de Renata Campos; e Tadeu Alencar, próximo à família Campos de longas datas, desde Arraes. Com a vaga aberta para o senado, depois da desistência de Jarbas Vasconcelos, o governador poderia estar negociando esse espaço com dois outros nomes também contados para sucedê-lo: O ex-ministro Fernando Bezerra Coelho e o vice-governador João Lyra. Ontem, através de uma postagem aqui no face, Noélia Brito levantou a hipótese, através de fontes confiáveis, de que o nome de Bruno Araújo(PSDB) estaria sendo imposto como candidato ao senado pela chapa palaciana. Bancada por grãos-tucanos, uma reticência do governador a esse nome poderia representar alguns problemas nas articulações nacionais já em estado avançados entre o PSB e o PSDB. Além desses fatos, a reportagem do Estadão aponta a existência de, pelo menos, uma dezena de parentes do governador nomeados para ocuparem espaço na máquina pública estadual, numa aberrante contradição com a plataforma da "Nova Política", por ele cantada em prosas e versos.
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