A Executiva Nacional do PT, que já foi taxada por um petista
de alta patente de não ser capaz de gerenciar as últimas prévias realizadas no
Recife, teria agendado um encontro entre os dois postulantes no sentido de
tentar um acordo improvável entre ambos. O PT do Recife chegou a um estágio
onde não há mais retorno. O encontro deverá ser muito pouco produtivo, uma vez
que ambos os candidatos não estão dispostos a abdicarem de suas candidaturas.
Conforme assinalamos numa de nossas postagens no dia de ontem, o nível de acirramento
entre ambos é bastante preocupante, com golpes abaixo da linha da cintura e
acusações duras de parte a parte. João da Costa, por exemplo, anda com uma
pasta ensebada debaixo do braço, fazendo insinuações sobre a administração do
seu padrinho político, João Paulo. Seu secretário de Turismo, André Campos, num
desses momentos de fúria, tratou os adversários do prefeito de canalhas. A
executiva do partido – que, segundo alguns teria sido incompetente para gerir
as prévias – também não será capaz de obter um acordo entre os candidatos. Esse
processo deverá mesmo ser decidido na próximo domingo, quando os dois voltam a
disputar os votos dos militantes da agremiação. Acordos entre os petistas recifenses nem mesmo depois das próximas prévias do PT, agendadas para o domingo, 03 de junho.
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terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
As veias abertas do PT no Recife
Não haverá vitoriosos nessa disputa interna do Partido dos
Trabalhadores. A cada dia surgem mais acusações e agressões de ambos os grupos
que estão disputando a indicação do nome que deverá concorrer às eleições de
2012, pelo partido. Numa clara demonstração de insatisfação pela anulação das
últimas prévias, o Secretário André Campos – aliado do prefeito – chegou a
tratar seus adversários de “canalhas”. O Deputado Federal, Fernando Ferro, também
do grupo de João da Costa, tratou a Executiva Nacional da agremiação como
obtusa. O partido mergulhou numa crise profunda. Os aliados de Rands estão
exigindo que André Campos se retrate. Quais seriam os próximos lances dessa
disputa que está expondo as fraturas de uma agremiação política forjada num
projeto que pretendia ser tão inovador para país? Ontem, durante entrevista ao Progrma Em OFF, o Deputado Federal Paulo Rubem, hoje no PDT, lembrou que o projeto petista exauriu-se. Um partido de massas tornou-se um partido de quadros, controlado por uma oligarquia partidária que não mede consequências pra impor os seus interesses, completamente deslocada dos interesses coletivos dos militantes.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Vitória de João da Costa aprofunda a crise no PT
Seja qual for a decisão tomada pela Direção Nacional do PT na
próxima quinta-feira, as nuvens negras deverão continuar rondando a agremiação
pelos próximos anos. O partido chegou a um estágio de desagregação onde não
haverá mais retorno. Fala-se inclusive, na expulsão de João da Costa. A arrogância dos partidários da candidatura do Secretário
de Governo, Maurício Rands, e a decepção dos apoiadores do prefeito João da
Costa dimensionam a gravidade do problema. Pelo microblog Twitter, o Secretário
de Turismo da Prefeitura do Recife, André Campos, declara-se decepcionado com o
rumo que esse processo está tomando. Fernando Ferro, um dos apoiadores do
prefeito João da Costa, em suas últimas declarações, não poupa críticas à
postura de Maurício Rands, classificando as manobras do grupo como golpistas. A
“tríplice aliança” não aceita o nome de João da Costa de “jeito nenhum”. O
senador Humberto Costa já esteve com Eduardo Campos e, conforme advertimos, vem
chumbo-grosso contra o vencedor das prévias, um instrumento democrático
absurdamente solapado pela aristocracia partidária do PT. Ontem começaram
a surgir explicações sobre quem poderia assumir a condição de ponto de
equilíbrio, mesmo que instável, na
quadra partidária petista no Estado. Nesses momentos, o nome do deputado
federal João Paulo sempre volta a ser lembrado. Pelo humor da Executiva Nacional, no entanto, João Paulo parece ser mais uma carta fora do baralho. Há
um consenso entre eles de que João Paulo é o principal responsável por essa enrascada em
que o PT se meteu. Não há solução milagrosa para o partido. Vai cindido e
irremediavelmente comprometido para as eleições de 2012, numa quadra onde, não
fosse a fragilidade da oposição, as chances de êxito nas urnas seriam bastante
remotas. As principais lideranças da Frente Popular, contingenciadas pelos fatos, já estão se pronunciando, como é o caso do Senador Armando Monteiro. Eduardo aguarda a decisão da Executiva Nacional, de posse de alguns "dispositivos" que podem ser acionados a qualquer momento.
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