pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Quem é o responsável por essa crise institucional entre os Três Poderes da República?
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sábado, 30 de setembro de 2023

Editorial: Quem é o responsável por essa crise institucional entre os Três Poderes da República?



Há várias análises sobre esta crise institucional que se instaurou entre os Três Poderes da República. Na nossa modesta opinião, ainda estamos chafurdando sobre o lamaçal retrógrado, autoritário, corrupto e fascista produzido pelo bolsonarismo. Poderíamos acrescentar por aqui alguns floreios conceituais, referenciais históricos, links com a extrema-direita em escala global, mas, a rigor, ainda estamos pagando o preço de uma contaminação pela semente do ódio plantada pela era bolsonarista. Como diria o filósofo, dormimos o sono político que produziu o monstro e ele ainda nos parece bastante ativo. 

A assepcia civilizatória, democrática, e republicana se impõe, mas os entraves são gigantescos, num jogo de avança duas casas para recuar uma. Passar a mão na cabeça, dar um tapinha nas costas ou prorrogar o acerto de contas para a jogada seguinte, por outro lado, não ajudará muito. Neste contexto, apoiamos irrestritamente propostas como a do Ministério dos Direitos Humanos, sugerindo que os inimigos da democracia e da república não devem ter um minuto de paz. Como observa o ministro Sílvio Almeida, é um dever institucional do seu ministério. 

Ainda no dia de ontem, tivemos a oportunidade de ler o editorial do jornal Le Monde Diplomatique, edição de setembro, onde o seu editor, Sílvio Caccia Bava,  adverte sobre uma suposta reunião de trabalho ocorrida entre os comandantes militares e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a presença do Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Existiria, segundo o editorialista do jornal, a negociação de um eventual pleito de anistia para os militares envolvidos nas tessituras golpistas que culminaram com os atos do dia 08 de janeiro. Os próprios militares legalistas, constitucionalistas é quem deveriam estar interessados em separar o joio do trigo, recuperando, assim, a imagem das Forças Armadas junto à população. 

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