A seleção brasileira já nos proporcionou grandes alegrias no passado. A melhor seleção de todos os tempos é brasileira, aquela que atuou na Copa de 1970, com uma constelação de craques que ficarão em nossas memórias para sempre, a exemplo de Pelé, Gérson, Tostão, Rivelino, Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Piazza e Clodoaldo. Durante muitos anos, mantivemos intacta, guardada com todo o zelo, uma coleção da revista Placar com a trajetória de todos esses craques. Como todo brasileiro, éramos apaixonados por futebol. Tínhamos o nosso time de várzea, que disputava o campeonato local, revelador de grandes astros dessa modalidade, a exemplo do Nego Tom, a nossa preciosidade dona da grande área, assim como Romário e Maradona.
Nego Tom, que chegou à cidade vindo da Zona da Mata Sul do estado, foi um grande achado para o nosso time à época, carente de um centroavante com as suas características. Com a sua chegada, estruturamos o nosso time e conseguimos grandes proezas, como aplicar uma goleada de 4X0 no time da indústria têxtil local, representante do capital. Uma desforra que guardamos na memória até os nossos dias. No nosso primeira romance, Menino de Vila Operária, em seus capítulos finais, contamos a História do nosso time. No dia de ontem, 10, ficamos felizes com a vitória da seleção brasileira contra o Paraguai, classificando-se para a disputar a Copa do Mundo de 2026.
Felizes, mas sem aquele entusiasmo de outrora, quando reuníamos os amigos para tomar uma cerveja, de camisa verde e amarela, acompanhando em conjunto os jogos da seleção brasileira. As decepções foram tantas que deixamos de nutrir grandes expectativas em torno deste tema. A gestão do nosso futebol tolha qualquer expectativa positiva sobre os rumos do nosso escrete canarinho. Infelizmente. De qualquer maneira, parabéns ao Vini e ao técnico Carlos Ancelotti, que hoje comanda a nossa seleção. É a sua primeira vitória no comando da seleção.
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