pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Ana Arraes, a primeira mulher eleita para o Tribunal de Contas da União.
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ana Arraes, a primeira mulher eleita para o Tribunal de Contas da União.


Sem nenhuma surpresa, as manchetes dos jornais locais se concentraram na eleição da deputada Ana Arraes para o Tribunal de Contas da União. Ana é a primeira mulher eleita para aquele Tribunal e o fato foi bastante festejado pela bancada feminina na Câmara dos Deputados. Os comentários são quase sempre focados nos esforços empreendidos pelo governador Eduardo Campos para a eleição de sua mãe. Na realidade, como já afirmamos ontem, a eleição de Ana Arraes pode se constituir na cereja dos projetos nacionais do socialista. Não é exagero afirmar que Eduardo conquistou apoios em quase todos os partidos, inclusive no PMDB. Comenta-se que alguns parlamentares do partido teriam mudado seu voto em razão de negociações que envolviam projetos ou convênios atinentes aos órgãos controlados pelo PSB no Governo Dilma Rousseff. Esse fato, aliado aos boatos sobre uma possível desistência, deixou o deputado Átila bastante magoado, sentindo-se traído pelos companheiros de bancada. Se já eram fortes as especulações em torno do nome de Eduardo para 2014 ou 2018 elas se tornaram irreversíveis, em função do estágio das costuras políticas em torno dessa eleição, onde o “moleque” dos jardins da Fundação Joaquim Nabuco abandonou o varejo e passou a atuar definitivamente no grosso da política. A oposição tinha consciência disso e talvez seja essa uma das razões do senador Jarbas Vasconcelos ocupar a tribuna do Senado Federal para destilar seu veneno em torno da eleição de Ana Arraes, acusando o governador de nepotismo, uso da máquina etc.  Há aí, fundamentalmente, um ingrediente das brigas paroquiais.  Ana também vem sofrendo uma marcação cerrada do jornal Folha de São Paulo, que, de posse de suas declarações, vem tirando uma série de conclusões, pontuadas por frases descontextualizadas, tentando construir um perfil propositadamente enviesado da futura ministra.  Como, por exemplo, a posição de Ana sobre a paralisação de obras, cujas contas estão sob suspeita. Aliás, talvez até por “bairrismo”, a Folha não tem deixado Ana Arraes em paz. No mais, é torcer que a filha do saudoso Dr. Arraes, que deve estar vibrando lá em cima, realize um bom trabalho naquele Tribunal. Boa sorte, Ana.

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