pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Publisher: Thousands of Daisies arrive in Brasilia


Thousands of Daisies arrived in the federal capital and are, at this moment, hearing from Government authorities and from Lula himself the announcement of a series of measures concerning land policies. Lula must have already been informed that his popularity is on the rise, reaching even strongholds traditionally identified with Bolsonarism, as is the case with wealthy, evangelical voters and in regions such as the south of the country. His excitement may be a reflection of that little push. It always helps a lot. In his speech, he spared no "praise" for his opponents.

Yesterday, in an audience at the MST's CPI, when asked about the group's activities, its leader, João Pedro Stédile, predicted that one of the ways to put an end to the movement, as desired by opposition parliamentarians, would be to land reform in the country. That simple. By some estimates, it might not even need to expropriate land anymore. We would already have enough land. The point is that agrarian reform involves much more than simple access to land. The Marcha das Margaridas is a tribute to unionist Margarida Maria Alves, president of the Rural Union of Alagoa Grande, in Paraíba, murdered at the behest of local landowners.

We got a picture of her, possibly rare, at a rally held on top of a truck, in her city, Alagoa Grande, next to President Luiz Inácio Lula da Silva, certainly when he was his first candidacy for the Presidency of the Republic. The identification of the place was due to the image that appears in the background, that is, the Igreja Matriz de Nossa Senhora de Boa Viagem. Alagoa Grande would become known nationally as the land of Jackson do Pandeiro.

Editorial: A marcha das Margaridas chega à Brasília.


Milhares de Margaridas chegaram à capital federal e estão, neste momento, ouvindo das autoridades do Governo e do próprio Lula o anúncio de uma série de medidas concernentes às políticas fundiárias. Lula já deve ter sido informado que a sua popularidade está em ascenção, atingindo até redutos tradicionalmente identificados com o bolsonarismo, como é o caso de eleitores ricos, evangélicos e de regiões como o sul do país. Sua empolgação pode ser reflexo desse empurrãozinho. Sempre ajuda bastante. Em sua fala, não poupou "elogios" aos adversários. 

No dia de ontem, em audiência na CPI do MST, ao ser indagado sobre as atividades do grupo, o seu líder, João Pedro Stédile, vaticinou que uma das maneiras de acabar com o movimento, conforme desejam os parlamentares de oposição, seria fazer a reforma agrária no país. Simples assim. Segundo algumas estimativas, talvez nem precisasse mais desapropriar terras. Já teríamos terras suficientes. A questão é que a reforma agrária envolve muito mais do que o simples acesso à terra. A Marcha das Margaridas é uma homenagem a sindicalista Margarida Maria Alves, presidenre de Sindicato Rural de Alagoa Grande, na Paraíba, assassinada a mando dos latifundiários locais.

Conseguimos uma foto dela, possivelmente rara, em comício realizado em cima de um caminhão, em sua cidade, Alagoa Grande, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, certamente quando de sua primeira candidatura à Presidência da República. A identiticação do local se deu pela imagem que aparece ao fundo, ou seja, a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Boa Viagem. Alagoa Grande ficaria conhecida nacionalmente como a terra de Jackson do Pandeiro.    

Editorial: O "apagão" do Governo Lula?



A pane ou apagão no sistema elétrico no dia de ontem, atingindo principalmente os estados das regiões Norte de Nordeste do país, caiu no colo de Lula, produzindo uma espécie de curto-circuito no Governo. Ao longo do tempo, muitas falácias sobre a privatização foram sendo desmascardas, coo, por exemplo, a melhoria da qualidade dos serviços. Já citamos por aqui os casos do Metrô de Belo Horizonte, assim como o Aeroporto Internacional do Recife, identificando a falácia dessa narrativa, para ficarmos apenas na miudeza. Há outros casos emblemáticos, ilustrando o que estamos afirmando. 

O caso da privatização da Eletrobras é um desses casos. Um pandemônio que envolve, segundo alguns especialistas em privatizações, irregularidades como subfaturamento dos valores de venda, privilégios desmedidos aos futuros acionistas do setor privado e coisas do gênero. O próprio Lula já esboçou uma insatisfação com o processo de privatização do sistema elétrico. Ontem o ex-candidato presidencial Ciro Gomes veio a público para manifestar sua indignação com o ocorrido, argumentando que tal privatização se constituiu num tremendo equívoco - um equívoco de dimensões gigantescas, para ser mais fiel às suas palavras - sugerindo que o Governo Lula reestatize o setor. 

As explicações dadas pelo Ministro das Minas e Energia, Alexandre Vieira, não foram nada convincentes, suscitando maiores preocupações. Até a Polícia Federal e a ABIN estariam sendo acionadas com o propósito de investigar a possibilidade de sabotagem. A oposição não perdeu a oportunidade para explorar politicamente o episódio, colocando a culpa no Governo Lula, quando se sabe que tal privatização ocorreu em 2022, quando do Governo Bolsonaro. Com raras exceções, quando o Estado deseja privatizar um órgão, adota uma série de medidas para "justificar" tal privatização. Nem sempre tais medidas são de caráter republicano. Com o episódio, ganha fôlego a tese de reestatização do setor.   

Editorial: O velho Karl Marx ressurge em audiência da CPI do MST.



O líder nacional do MST, João Pedro Stédile, chega à Brasília para ser ouvido durante audiência no CPI do MST. Nunca o trabalho de uma comissão se tornou tão previsível, no sentido de se contrapor às atividades de um movimento social. O clima já esteve mais tenso, mas o Governo manobrou para substituir alguns nomes, o que permitiu que houvesse uma diminuição da temperatura durante os trabalhos. Mesmo assim, a presença de um ator político como João Pedro Stédile, por razões óbvias, reacendeu a temperatura. 

O líder nacional do MST teve uma recepção calorosa por parte dos seus apoiadores, que organizaram uma grande recepção em Brasília para recebê-lo. Alguns parlamentares, infelizmente, continuam se excedendo em suas arguições, o que acaba em agressões dirigidas aos convocados, seja lá em que condição, tornando o ambiente carregado, com trocas de farpas entre eles.  O relator da comissão, Deputado Federal Ricardo Salles, por sua vez, concentra muito tempo dos trabalhos, o que mereceu críticas dos demais membros da comissão. 

Durante sua inquirição sobre eventuais desvidos de condutas no que concerne às atividades de membros do MST, João Pedro Stédile aproveitou o ensejo para rememorar suas leituras do filósofo alemão Karl Marx, talvez, como sugere Stédile, o maior estudioso da economia capitalista. Mais preocupado com o debate sobre a reforma agrária, esses encontros têm sido importantes para conhecermos a dinâmica do agronegócio no país e até lá fora, como na China, temas sobre os quais o líder do MST deu uma verdadeira aula durante a audiência. Curioso o fato observado por Stédile de que o economista Delfim Neto, que foi durante anos o mago da economia do regime militar, é o maior estudioso de Karl Marx no Brasil, com uma vasta biblioteca dedicada ao filósofo.    

Charge! Leandro Assis e Triscila Amaral via Folha de São Paulo

 


terça-feira, 15 de agosto de 2023

Editorial: O impasse entre o Ministério da Justiça e a CPMI dos Atos Antidemocráticos.



A sessão da CMPI dos Atos Antidemocráticos iniciou seus trabalhos no dia de hoje, 15\08, num clima bastante tenso entre os parlamentares, sobretudo os parlamentares de oposição. O impasse diz respeito a uma solicitação de imagens por aquela comissão ao Ministério da Justiça, sobre as quais existem entendimentos distintos. Por parte da comissão, consoante suas prerrogativas, as imagens deveriam ser liberadas em sua integridade, sem restrições. Por outro lado, o Ministério da Justiça concebe a hipótese de alguns sigilos relativos a tais imagens, arroladas em inquéritos. Salvo melhor juízo, esse é o argumento apresentado pelo Ministério da Justiça. 

Depois de muitas idas e vindas, o Ministério da Justiça resolveu liberar parcialmente essas imagens, produzindo ruídos entre o ministério e a CPMI dos Atos Antidemocráticos. Como o perfil deste governo é democrático, legal e republicano, o mais coerente seria disponibilizar essas fitas, sem restrições, cumprindo as diretrizes ou princípios que regem o serviço público: um deles é a transparência. Uma outra questão diz respeito a inclusão, nos debates da comissão, o rolo das joias das arábias, questão amplamente descartada pelo presidente dos trabalhos, o Deputado Federal Arthur Maia, que vem conduzindo os trabalhos com bastante equilíbrio e serenidade. 

Pelo andar da carruagem política, a CPMI continuará nesse queda de braços com o Ministério da Justiça. Há um pleito de que tais imagens sejam liberadas em sua integridade, ruído que não é muito confortável numa democracia, por envolver rusgas entre os poderes. No final, deve prevalecer o bom-senso.  

Editorial: O mal-entendido entre Lira e Haddad.



Às vesperas do anúncio da minirreforma ministerial - e de votações importantes para o Governo Lula - um dos principais expoentes do staff lulista, o Ministro da Fazenda Fernando Haddad, protagonizou um desentendimento com o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Haddad afirmou que a Câmara Federal ostenta bastante poder e não poderia usar deste poder para humilhar o Executivo e o Senado Federal. Politicamente correto, o ministro de Lula incorre no equívoco, porém, de cutucar o diabo com vara curta, como se diz aqui na região Nordeste. 

Haddad tratou logo de desfazer o mal-entendido, telefonando para Arthur Lyra e tranquilizando o núcleo duro petista de que estava tudo bem. Havia sido mal interpetrado. A declaração não seria suficiente para produzir um atrito, mas nunca se sabe como reagem esses atores políticos, afeitos a um jogo onde os mínimos sinais emitidos pelos "adversários" podem ser entendidos como um recado. Do outro lado do balcão, por exemplo, já existe uma leitura de que o Governo Lula estaria manobrando estrategicamente para anunciar essa minirreforma ministerial. 

O anúncio da minirreforma não deve passar desta semana. Há uma grande expectativa em torno do assunto, mas a cada dia ela fica mais confusa. Hoje, somente a Caixa Econômica é dada como certa na cota do Centrão, embora o butim seja generoso, pois irá contemplar partidos como os Progressistas, os Republicanos e o União Brasil. A rigor, ninguém se sente absolutamente seguro no Governo Lula, com raríssimas exceções. Principalmente órgãos e ministérios com orçamentos expressivos.  

Charge! Benett via Folha de São Paulo

 


segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Editorial: Uma CPI das joias?

Este é um dos assuntos mais comentados nos corredores da capital federal. Segundo informações de bastidores, os propositores de uma hipotética CPI das joias já haviam recolhidos 130 assinatutas favoráveis. Com mais 41 assinaturas, haveria número suficiente para a sua instalação. Na realidade, já temos CPI's de mais funcionando e sabe-se lá se elas produzirão os resultados esperados pela população. Tratamos aqui de uma obra de engenharia política complicada que, não raro, foge ao controle do empenho dos parlamentares envolvidos nesse processo. 

Um bom exemplo disso são as inúmeras denúncias simplesmente engavetadas com relação à conclusão dos trabalhos da CPI da Covid-19. No caso de abertura de uma CPI das joias, talvez fosse mais prudente aguardar as conclusões dos trabalhos eficazmente conduzidos pela Polícia Federal. E, por falar em CPI's, a semana será agitada. Na CPI do MST teremos a presença do líder dos Sem Terra, João Pedro Stédile. Depois que o Governo manobrou para esvaziá-la, os ânimos serenaram. Os deputados de oposição não escondem sua decepção com tais manobras. 

A manobra política do Governo produziu efeitos visíveis no andamebto dos trabalhos daquela comissão. O climão de beligerância arrefeceu. Nem precisamos mais usar o colete durate as audiências. A CPMI dos Atos Antidemocráticos começa a semana com a temperatura altíssima, pois atores de proa envolvidos nas tessitutas antidemocráticas do dia 08 de janeiro também gostavam de negociar joias presenteados por autoridades estrangeiras ao Governo Brasileiro. Existem regras claras para o recebimentos de presentinhos, cujos valores são cabalmente determinados. O governo anterior, infelizmente, parece que não dava muita importância a esses detalhes republicanos.    

domingo, 13 de agosto de 2023

Editorial: Republicanos não devem recusar o butim do Planalto.



Salvo melhor juízo, as negociações entre o Planalto e os Republicanos chegaram a um estágio irreversível. Integrantes do clã Bolsonaro já estão tratando a sigla como do campo de esquerda e, por consequência, cobrando do governador Tarcísio de Freitas o seu desligamento da legenda. As negociações com o Planalto não terão mais volta. O que pode ocorrer é a resiliência do governador em continuar na legenda, sob os argumebtos do pastor Marcos Pereira, Presidente Nacional dos Republicanos. Afinal, para sermos mais sinceros, as negociações do Planalto com integrantes do partido não necessariamente passaram pelo crivo dos seus dirigentes, como ocorreu com o parlamentar pernambucano, Sílvio Costa Filho, praticamente de malas prontas para a Esplanada dos Ministérios. 

Ao lançar as bases do novo PAC, o presidente Lula assegura que está começando agora o seu terceiro mandato. Na realidade, se seguirmos o raciocínio do arguto jornalista Josias de Souza, com o ato, Lula anuncia que será candidato à reeleição, o que não seria de todo improvável. Contingenciado pelos arranjos políticos que se impõe, Lula, em última análise, acaba comprometendo o que fora prometido em praça pública, durante a campanha, pois alguns nomes já entram "bichados" no Governo. 

A oposição reclama que o Governo agiu pesado para esvaziar a CPI do MST, contingenciado legendas como Progressistas, Republicanos e União Brasil a afastarem alguns membros daquela comissão. Seja lá como for, o fato é que tal comissão atingiu um nível de beligerância que não tem sido positivo para o andamento dos trabalhos. Um dos polos deseja esmagar o outro e tal procedimento esgarça os padrões de civilidade exigidos em qualquer debate público.    

Editorial: E se Bolsonaro for preso?



Pode ocorrer tudo, inclusive nada. Eis aqui uma boa saída para quem não tem muita convicção sobre os efeitos sociais possíveis em caso de uma eventual decretação de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Difícil fazer uma previsão sobre como reagiriam as hordas de bolsonaristas ensandecidos pelo país afora. 

Segundo o consultor e articulista Thomas Traumann, em sua coluna de Veja, já estaria em fase de disparos uma mobilização dos bolsonaristas diante dessa possibilidade materialiar-se. Seria um segundo 08 de janeiro? Sob alguns aspectos, os bolsonaristas raízes são bastante previsíveis. Mas, como advoga o consultor, essa radicalização pode estar minguando aos poucos, principalmente entre os apoiadores menos radicais, que já estariam procurando alguma alternativa no campo da direita para além do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Politicamente, o ex-presidente procura cumprir as missões delegadas pelo seu partido, o PL, que paga a Bolsonaro um salário mensal com esta finalidade. A sua condição de inelegível poderia colocar essa remuneração numa condição de irregular, mas, pelo andar da carruagem sugere-se que existem outros entendimentos sobre essa questão e ele continua recebendo seu salário regularmente. Por outro lado, as encrencas jurídicas crescem numa proporção geométrica e, sem foro privilegiado e indisposto com o atual governo, a possibilidade de uma prisão torna-se uma hipótese mais provável. 

Charge! Jean Galvão via Folha de São Paulo

 


sábado, 12 de agosto de 2023

Charge! Mohammed Hossein Arbari via Facebook.

 


Editorial : As maçãs podres empurradas pelo Centrão ao Governo Lula.



Nos escaninhos da política paulista, há rumores de que pessoas próximas já teriam aconselhado ao prefeito Ricardo Nunes manter uma distância regulamentar de um ex-presidente, que pode vir a ser preso no curso das últimas investigações da Polícia Federal. Ricardo Nunes(MDB-SP) parece enebriado pelo poder, colocando como uma ideia fixa a sua permanência como prefeito da capital, o que, em si, já se constitui num problema, pois ele está disposto a mover moinhos nessa empreitada. O concurso do governador Tarcísio de Freitas ao seu projeto de reeleição integra uma dessas estratégias. 

Assessorado por ninguém menos do que o bruxo Gilberto Kassab(PSD-SP), Tarcísio não bate o martelo sem algumas garantias, que estão muito além das possibiludades do atual gestor, que seria assegurar a adesão do seu MDB a um projeto presidencial do governador. Como se sabe, nacionalmente, inclusive, parte do MDB está na base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E, por falar em más companhias, salvo pouquíssimas exceções, o Centrão está empurrando figuras bichadas para o exercício de cargos públicos. 

Sinceramente? Não sei como essas figuras passam na clivagem da ABIN. Salvo mehor juízo, a partir do DAS 3, todos os indicados são submetidos a um pente fino antes de ter suas portarias homologadas. Lula já foi posto na situação onde algumas cabeças deveriam ser cortadas, mas teve que recuar diante da articulação política desses atores, o que lhes garantiu uma sobrevida, tudo em nome de uma tal governabilidade. Pelo andar da carruagem política, tal possibilidade tende a se tornar rotineira no governo. 

Editorial: As "nuvens" carregadas de um tal ajudante de ordens.



É curioso como o tal ajudante de ordens costumava preservar alguns documentos ou informações comprometedoras. A coisa é tão evidente que pode-se sugerir, até mesmo, algum propósito deliberado neste sentido. A cada investigação da polícia surge algum sujeito encrencado, pego nessas conversas ou nos arquivos mantidos pelo ex-assessor da Presidência da República. Até um morto-vivo já deu as claras neste plano, encaracolado numa aposentadoria criminosa recebida pela viúva, paga com o dinheiro de nossos impostos. O indivíduo foi dado como morto para engordar a pensão da viúva. Pior é quando se descobre que o tal artifício é mais comum do que se imaginava. Não se trata de um engano ou equívoco, mas de uma prática rotineira. 

Ontem veio à superfície um documento assinado por um ex-presidente, possivelmente atestando o recebimento de recursos irregulares. Agora, aventa-se a possibilidade de as nuvens trazerem informações novas, inclusive sobre a última campanha eleitoral o que, objetivamente, como se trata de nuvens tóxicas, tal fato poderia significar o comprometimento de mais alguns atores, possivelmente apanhados em ilícitos, como já se tornou um fato corriqueiro. A rigor, ainda não temos a dimensão exata da encrenca em que o país se meteu, mas o moído é grande. 

Hoje, o PSB realizou um encontro bastante concorrido na aprazível estância de inverno de Gravatá, localizada na região do Agreste do estado de Pernambuco. Até o vice-presidente, Geraldo Alckmin, abriu um espaço em sua agenda para se fazer presente na reunião partidária. Uma ausência bastante notada foi a do Ministro da Justiça, Flávio Dino, que teria chegado a confirmar presença. Diante dos últimos acontecimentos, entende-se seus compromissos na capital federal.  

Editorial: CPMI dos Atos Antidemocráticos quebra sigilos de Torres, Mauro Cid e Militares do GSI


Já temos por aqui uma lista de nomes que deveriam, necessariamente, serem convocados para as audiências da CPMI dos Atos Antidemocráticos. Infelizmente, ficamos apenas na torcida, pois tais convocações dependem dos arranjos políticos entre Governo e Oposição no contexto dos trabalhos daquela comissão. No dia de ontem foi divulgado que a Polícia Federal, diante de tantas evidências, sugere a necessidade de ouvir o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro. Como as investigações realizadas pela Polícia Federal contribui para o andamento dos trabalhos da CPMI, hoje temos a informação de que tal comissao pretende quebrar os sigilos de Anderson Torres, Mauro Cid e militares que travalhavam no GSI. 

Preservadas as questões legais, seria muito importante, igualmente - aliás, como já se vem procedeno - o compartilhamento de inquéritos entre a PF e a CPMI, já que alguns ilustres envolvidos até a medula em atos desabonadores se recusam a falar quando convocados pela CPMI. O grau de comprometimento das instituições públicas brasileiras pelas práticas mais nefastas do bolsonarismo é algo assustador. Uma engenharia política de desmonte democrático e republicano, entremeado por práticas fascista e corrupção institucionalizada. Até as corporações militares foram moídas por tal engrenagem, como os fatos estão a demonstrar. A desgraça maior é que praticamente 50% da população brasileira apóia essa aberração política.

Se antes se falava numa espécie de nódoa de corrupção atribuída ao PT, agora é o bolsonarismo que assume tal protagonismo. Será difícil para esse grupo cobrar lisura na condução dos negócios públicos no país durante os embates eleitorais. Pelo andar da carruagem política, talvez fosse mesmo o momento de criarmos uma alternativa pela terceira via.   

Charge! Marília Marz via Folha de São Paulo

 


sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Editorial: Operação Lucas 12:2



O pessoal da Polícia Federal tem sido bastante criativo na denominação das operações que estão sendo executadas. Esta última, envolvendo pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro foi denominada de Lucas 12:2, uma alusão a um versículo que consta do livro do apóstolo de Cristo, onde enfatiza-se que não há nada escondido que não seja revelado em algum momento. As provas e evidências de ilícitos arrolados nessa operação são de uma robustês impressionante. Até objetos já irregularmente vendidos teriam sido recomprados, com o propósito de livrar a barra de alguns atores, no momento da exigência de prestação de contas dos órgãos de fiscalização e controle. 

A trama é escabrosa e deve trazer novos desdobramentos nos próximos dias. O cerco está se fechando contra os estertores do bolsonarismo, que transformou a gestão pública numa farra de irregularidades, envolvendo, inclusive, setores militares. As ações realizadas pela PF, além dos aspectos positivos em si, também estão contribuindo para os trabalhos da CPMI dos Atos Antidemocráticos do dia 08 de janeiro. Depois das revelações de hoje, antigos e novos atores deverão frequentar as suas próximas sessões em razão dos trabalhos da PF. Como há membros das Forças Armadas envolvidos, a questão que se coloca é se eles irão as audiências com as suas fardas.

A desenvoltura de alguns atores nesses episódios evidenciam que eles tinham absoluta confiança na impunidade,o que reforça a tese de que projeto autoritário era algo explícito, sem possibilidade de dar errado, o que permitiriam as irregularidades pelos próximos anos, sem punião ou responsabilização. Tudo muito bem urdido.  

  

Editorial: Tarcísio de Freitas pode ingressar no Partido Liberal.



O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos -SP), tem o privilégio de ter em seu governo um bruxo orientando os seus passos políticos. Construir uma narrativa antipetista parece ser, em princípio, uma das prioridades para alavancar os projetos políticos do atual governador. Mesmo procurando manter relações republicanas com o Governo Lula, aqui e alhures, ele faz questão deixar claro essa "marca". Suas relações com o ex-presidente Jair Bolsonaro foram reestabelecidas e hoje já se especula sobre a possibilidade de o governador integrar os quadros do PL, sob a promessa de vir a ser o candidato da legenda para as eleições presidencias de 2026. 

Pessoalmente, ele nega tal projeto, mas a sua candidatura seria algo até "natural". Sugere-se que ele desejaria continuar como inquilino do Palácio dos Bandeirantes, o que também não seria de todo improvável. Afinal, todos almejam um mandato de 08 anos. Na realidade está ocorrendo um impasse entre os Republicanos no que concerne à adesão ao Governo Lula. O partido já está com um pé no governo, mas as decisões tomadas pela cúpula da legenda não são do agrado de alguns dos seus filiados, a exemplo do governador paulista e do senador Hamilton Mourão, apenas para ficarmos em dois exemplos emblemáticos. 

Em 2026 ou em 2030, o fato é que a narrativa precisa ser firmada junto ao eleitorado. Tarcísio de Freitas sairia como um fiel escudeiro do bolsonarismo. Não é o único que pretende herdar esse espólio, mas sua convivência e identificação com o bolsonarismo é maior do que, por exemplo, a do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que, não raro, costuma chutar algumas bolas fora, como esta última proposta infeliz de formação de uma federação Sul\Sudeste.    

Editorial: Sextamos com operações nevrálgicas da Polícia Federal.


A Polícia Federal, neste momento, faz operação de buscas e apreensões na residência do pai do ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid. É prudente aguardar o rumo das investigações para emitir algum juízo de valor sobre o caso, mas fica nítido um padrão de relação de caráter pouco republicano entre o ex-presidente e seus principais auxiliares. Mauro Cid, quando de sua audiência na CPMI dos Atos Antidemocráticos, manteve-se em silêncio o tempo todo, sob o pretexto de não produzir provas contra ele. Nos escaninhos da política sabe-se que seu pai andava bastante insatisfeito com a situação do filho. 

Agora é que a porca torce o rabo - como se diz aqui no Nordeste - uma vez que ele também se tornou alvo das investigações de eventuais irregularidades. Sugere-se que a Polícia Federal teria provas robustas sobre o caso. Analisando a situação de uma maneira mais ampla - para não se perder nas minúcias - a conclusão é que o Governo Bolsonaro promoveu uma irremediável contaminação das forças policiais e militares do Estado. No caso das forças militares, parece-nos ter atingido seus altos escalões. 

Não por acaso, colocamos aqui o termo irremediável. O aparato de segurança e inteligência do Estado é um bom exemplo do que afirmamos. Há rumores de que mesmo sob a gestão de Lula, um desses órgãos poderiam ter repassado para integrantes do governo anterior informações de segurança sigilosas, como detalhes das viagens do presidente Lula. Mesmo com esses atores nos Estados Unidos, ocorreram várias tentativas de acessos aos e-mails do atual ocupante do Palácio do Planalto. Conforme afirmamos no dia de ontem, todo o cuidado ainda é insuficiente. Talvez fosse prudente considerar a sugestão de Janja em nomear um civil para o GSI. De preferência que não seja indicado pelo Centrão.    

Charge! Jaguar via Folha de São Paulo

 


quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Editorial: O impasse político entre o governador Tarcísio de Freitas e a direção nacional dos Republicanos.

 


A política produz alguns lances curiosos. A princípio, as negociações entre os Republicanos e o Governo Lula poderia, em última análise, favorecer o governador Tarcísio de Freitas na quadra paulista. Afinal, ele deseja um sinal verde para bater o martelo da privatização do Porto de Santos, algo que não se consegue destravar em Brasília, pois o Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, é contra. Nessas negociações políticas entre os Republicanos e o Governo, inclusive, até a cabeça do ministro teria sido posta a prêmio. 

Publicamente, no entanto, a despeito dessas questões provincianas, o governador Tarcísio de Freitas sempre se colocou contra a ideia de o Partido aliar-se ao Governo do PT. Instado a comentar sobre seus planos para 2026, o governador sempre sai pela tangente, reafirmando seu compromisso em continuar no Governo de São Paulo, onde não se descarta uma reeleição. Há membros do seu partido, como o deputado federal pernambucano, Sílvio Costa Filho, já com um pé dentro do Governo Lula. Sílvio já vem sendo tratado como novo campanheiro. Há controvérsias sobre o sinal verde do partido com relação a tais negociações, mas, em todo caso, o deputado é filiado à legenda.

As negociações entre a legenda e o Governo Lula estão num estágio tão elevado que se torna difícil um retrocesso neste momento. O governo contou com o concurso do partido para a esvaziar a CPI do MST, impedindo que o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, fosse convocado àquela comissão. Difícil dizer o que o Planalto disponibilizou para a legenda, mas o butim parece ser irrecusável. 

   

Editorial: Quem era Fernando Villacicencio, candidato assassinado no Equador?



Independemente de ideologias, é profundamente lamentável a morte do candidato Fernando Villacicencio, ocorrida no dia de ontem, no Equador. A vida aqui é o mais importante, mas percebemos nas entrelinhas das postagem sobre o assunto uma preocupação sobre o esquadrinhamento ideológico do candidato, ou seja, se ele seria de direita, de esquerda ou de centro. Na realidade, Fernando Villacicencio era um candidato de centro-esquerda. Sua morte favorace as forças de centro-direita que disputam as eleições naquele país. Se quisermos aqui uma divagão, a esquerda é mais suscetível a tais atentados.  

Villacicencio militava em duas áreas nevrálgicas, o sindicalismo e o jornalismo investigativo. Antes de morrer, ele havia acusado as ameaças dos cartéis. Sua morte faz recordar a morte do candidato Luiz Carlos Galán, na Colômbia, atribuída ao cartel de drogas comandado por Pablo Escobar. A morte de Galán desencadeou uma caçada ao traficante, que acabou morto depois de um confronto com a polícia daquele país. A morte de Galán comoveu a Colômbia, levando o Governo a adotar todas as medidas para punir os responsáveis pelo crime. A expectativa é a de que tais medidas sejam adotadas pelo atual governo daquele país. 

No dia de ontem vazou a informação dando conta de que dados sigilosos sobre as viagens do presidente Lula haviam sidos passados a integrantes do ancien régime, o que se constitui num fato merecedor de todas as nossas atenções. Hoje já surgiu o comentário de que o Governo Lula poderia entregar a direção do GSI a uma civil. Esperamos que não seja alguém indicado pelo Centrão. 

Editorial: Governo manobra na CPI do MST para não permitir audiência de ministro.


O Ministro de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, está sendo ouvido, neste momento, na Comissão Parlamentar de Inquérito do MST. De forma cortez e republicana, o ministro disserta sobre os projetos do Governo Lula para o setor, contribuindo enormemente para esclerecer alguns fatos, corrigir equívocos, debater os indicadores e, principalmente, antecipar os princípios que nortearão as políticas públicas para a reforma agrária no país, pensada no sentido de atender às demandas de indígenas, quilombolas, extrativistas, obedecendo os pressupostos de preservar o meio-ambiente, consoantes acordos internacionais avalizados pelo governo.  

Nada nos assegura que sua diplomacia irá desmontar a indisposição de alguns parlamentares com o Governo, que deveráo se portar de forma mais contudente, quando tiverem as suas falas liberadas. Por outro lado, o que se comenta nos escaninhos da política é que o Governo Lula moveu moinhos políticos no sentido de não permitir que o Ministro Rui Costa, da Casa Civil, tivesse sua convocação aprovada para ser ouvido por aquela comissão. 

A manobra teria envolvido uma articulação com partidos de oposição como o Progressistas, Republicanos e o União Brasil. Esses partidos estão em processo de negociações com o Governo para ocuparem espaços na máquina. Um dos mais revoltados é o Coronel Meira, parlamentar do Partido Liberal pernambucano, apeado dos trabalhos daquela comissão. Como se observa, nem mesmo o PL escapou da degola das manobras.    

Charge! Laerte via Folha de São Paulo

 


quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Editorial: Ainda as eternas preocupações de Lula com os serviços de segurança e inteligência.


Esta informação ainda não atingiu a repercussão compatível com a gravidade a ela associada. Todo cuidado é insuficiente com esses serviços de segurança e informação. Aliado às forças militares - que, por sinal, também possuem as suas comunidades de informação - este é um dos pontos mais nevrálgicos do Governo Lula, que herdou uma herança de instabilidade nesses órgãos, profundamente contaminados pela permeabilidade proporcionada pelo bolsonarismo. O governo anterior escolheu a dedo os nomes indicados para os cargos estratégicos, onde o índice de compromisso republicano chegava a quase zero. O compromisso não era com o Estado, mas com o governante de turno. Foram nomes escolhidos com o propósito de implementar um projeto  autoritário. 

Isto ocorreu com com os serviços de inteligência, com as corporações policiais federais, assim como em relação aos seus auxiliares militares. As medidas estão sendo adotadas, mas acreditamos que ainda sejam insuficientes para a promoção de uma assepcia republicana absolutamente necessária nesses órgãos e nas forças militares. Curioso é que à medida em que essa desbolsonarização se impõe, Lula negocia nacos de poder com o Centrão, cujos partidos que compõem o grupo estiveram relacionados à base de apoio do ancien régime.

A informação sobre a qual nos referimos diz respeito a um eventual vazamento de informação de um órgão de segurança, já sob os auspícios do Governo Lula, municiando  um ex-ajudante de ordens com detalhes sobre a agenda de viagem do presidente. Isso é muito grave. Pelo andar da carruagem dos trabalhos da CPMI dos Atos Antidemocráticos no dia de ontem, o ex-ajudante de ordens será reconvocado em razão de uma outra motivação. Agora mais essa!   

Editorial: Silvinei Vasques é preso pela PF no curso da operação "Pneu Careca"



Na realidade, o senhor Silvinei Vasques, ex-Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, está sendo preso por suposta interferência no curso normal das eleiçoes presidenciais passadas, onde ocorreram pontos de bloqueios suspeitos em redutos tradicionalmente identificados com o petismo, como é o caso da região Nordeste. A expressão "Pneu Careca" não denomina nenhuma operação especifica, mas, salvo melhor juízo, em seus argumentos quando inquirido sobre o assunto, o ex-diretor chegou a afirmar que o objetivo da operação seria o de verificar eventuais irregularidades no transporte de eleitores, como, por exemplo, coletivos com pneu careca. Na realidade, quem quase ficou careca foi o atual presidente, Luiz Inácio Laula da Silva, que venceu aquelas eleições por uma margem pequena de votos. 

Logo após as eleições, ocorreram vários pontos de bloqueios nas estradas, ação orquestrada por bolsonaristas insandencidos - insatisfeitos com o resultado das urnas - onde a PRF também foi acusada de leniência. A encrenca é grande e se a PF teve autorização para efetuar a prisão é porque existem fatos que amparam legalmente a medida. Durante o seu depoimenbto na CPMI dos Atos Antidemocráticos, o ex-diretor trouxe alguns dados sobre as operações realizadas pela PRF, sugerindo, inclusive, que tais operações teriam sido mais efetivas em outras regiões do país, dados que não teriam se sustentados posteriormente, quando confrontados com outras estatísticas. 

O que ocorreu com o Governo Bolsonaro foi uma espécie de promiscuidade institucional. As fronteiras entre o público e o privado no país nunca estiveram tão escancaradas. Quando se analisam as instituições "permeáveis' ao bolsonarismo, então, o quadro é ainda mais nefasto. Se, como afirmava o historiador Sérgio Buarque de Hollanda, essas fronteiras sempre foram tênues no Brasil, no Governo Bolsonaro elas simplesmente deixaram de existir. Um bom exemplo disso é o uso abusivo e irregular dos cartões corporativos, assim como o aparelhamento da máquina por fiéis escudeiros do projeto bolsonarista. Circula a informação, por exemplo, que agentes do aparato de inteligência "plantados" pelo bolsonarismo e que ainda permaneceram nesses órgãos depois que Lula assumiu, teriam passado dados sigilosos sobre a agenda de viagem do presidente Lula ao ex-ajudante de ordens do ancien régime.   

Charge! Triscila Oliveira e Leandro Assis via Folha de São Paulo

 


terça-feira, 8 de agosto de 2023

Editorial: Ex-vereador Chico Bacana e irmão são mortos em atentado.



O ex-vereador Jair Barbosa Tavares, mais conhecido como Chico Bacana, e o seu irmão foram mortos em atentado ocorrido na noite de ontem, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Num passado recente, o ex-vereador, exercendo mandato, teria sido testemunha no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, de onde se conclui a associação entre o atentado de hoje e as possíveis ilações do caso como uma eventual queima de arquivo. É prematuro fazer tirar tais conclusões, mas, por outro lado, não há como convencer as hordas petistas do contrário. 

Coincidentemente, o atentado ocorre pouco tempo depois dos avanços das investigações  da Polícia Federal sobre o caso. Ouvido à época do assassinato da vereadora, Jair Barbosa Tavares afastou qualquer hipótese no sentido de ter alguma informação que pudesse auxiliar nas investigações da polícia. Alguém com o perfil de Chico Bacana remete a várias linhas de investigações. Segundo consta, existe a possibilidade de seu envolvimento com as milícias que atuam na zona norte do Rio de Janeiro, ampliando-se senvivelmente as possibilidades de motivações. 

Como se sabe, o jogo é pesado e envolve muito dinheiro. Quando o ex-miliciano conhecido como Batoré foi morto em confronto com a policia, se descobriu que seu grupo arrecadava algo em torno de cinco milhões por mês apenas com a extorsão de motoristas de Vans que operavam em áreas sob o controle do seu grupo miliciano. No estado do Rio de Janeiro, inclusive, há um alto índice de contaminação do aparelho de Estado por esses grupos milicianos, envolvendo ex-agentes e até policiais da ativa. Adriano da Nóbrega, Ronnie Lessa e Batoré eram ex-policiais militares.