Segundo dizem, esta última pesquisa do Instituto Quaest acendeu a luz vermelha no Palácio do Planalto. O Governo Lula3 talvez encontre-se diante da última chance de arrumar a Casa, sob pena de desandar de vez, inviabilizando por completo alguma perspectiva em torno das eleições presidenciais de 2026. A rigor, o PT vem sob trancos e barrancos desde de 2022, quando fez o presidente, mas a oposição montou uma base oposicionista ativa e barulhenta, que passou a minar suas resistências desde então. O governo atua sob o bombardeio cerrado dessa gente, principalmente em áreas nevrálgicas, como a segurança pública, onde o voto "xerifão", constituiu uma bancada de homens ligados ao aparato de Segurança do Estado, como policiais civis, militares, federais, oficiais das Força Armadas. Quando essa bancada se reúne, sugere-se que estamos mais num quartel do que no Congresso Nacional.
A situação do Governo Lula3 é tão complicada que, no maior "gargalo" de insatisfação da população com a gestão pública, a insegurança, a possibilidade de construir um consenso mínimo por aqui é completamente inviável. São agendas completamente dissonante sobre os procedimentos para o enfrentamento do problema. Se vocês observarem os dados internos da pesquisa vão perceber que os estados com maior rejeição ao Governo são, não por coincidência, onde o problema da segurança pública se sobressai. Os casos de Pernambuco e Bahia são bem emblemáticos. O pior é que são estados considerados redutos eleitorais do petismo, uma vez que localizados em região simpática à legenda.
Ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu Alexandre Padilha, que deve assumir o Ministério da Saúde, em substituição a Nísia Trindade. Como o novo Ministro da Saúde ocupava a pasta das Relações Institucionais, a questão agora é saber quem deverá substituí-lo no cargo, onde o Governo também enfrenta enormes dificuldades. Lula já teria batido o martelo em torno do assunto. A coisa está tão confusa que, até o nome de Gleisi Hoffmann voltou a ocupar a bolsa de apostas, quando se tinha como certo que ela ocuparia a Secretaria de Governo.
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