(Cairo, Egito, 2011 - Dois jovens passam em frente de camiseta com a
inscrição "Revolution Youth - I love Masr - 25th of january" -
Revolução Jovem - Eu amo o Egito - 25 de janeiro")
Duzentos e vinte e dois anos após 1789, o corpo da Revolução ainda se
mexe. François Mitterrand, no entanto, havia convidado Margaret Thatcher
e Joseph Mobutu para verificar “o enterro do defunto” durante as
cerimônias do bicentenário. Como o ano da comemoração foi também o da
queda do muro de Berlim, Francis Fukuyama aproveitou para anunciar o
“fim da história”, isto é, a eternidade da dominação liberal sobre o
mundo e o término, a seu ver definitivo, de uma época revolucionária.
Mas a crise do capitalismo financeiro abala de novo a legitimidade das
oligarquias no poder. O ar fica mais leve, ou mais pesado, de acordo com
as preferências. Mencionando “esses intelectuais e artistas que
incentivam a revolta”, o jornal Le Figaro se lamenta: “François Furet parece ter se enganado: a Revolução Francesa não acabou”.1
Como muitos outros, entretanto, o historiador em questão não poupou
esforços para afastar a lembrança e a tentação próprias à Revolução.
Outrora entendida como a expressão de uma necessidade histórica (Marx),
de uma “nova era da história” (Goethe), uma epopeia iniciada pelos
soldados do ano II, cantados por Victor Hugo – “E víamos esses
imponentes pés-descalços marchar sobre um mundo maravilhado” –, da
Revolução só se mostrava o sangue em suas mãos. De Rousseau a Mao, uma
utopia igualitária, terrorista e virtuosa teria esmagado as liberdades
individuais, dando à luz ao monstro frio do Estado totalitário. Em
seguida, a “democracia” foi recuperada, vencedora, radiante, calma, de
mercado. Herdeira de revoluções ela também, só que de outro caráter, à
inglesa ou à norte-americana, mais políticas que sociais,
“descafeinadas”.2
Também se tinha decapitado um rei do outro lado do Canal da Mancha (ver o artigo da página XX).
Mas a resistência da aristocracia tendo sido menos vigorosa que na
França, a burguesia não sentiu necessidade de estabelecer uma aliança
com o povo para validar sua dominação. Nos meios favorecidos, tal
modelo, sem “pés-descalços” nem “sans-culottes”, parece mais
distinto e menos arriscado que o outro. Presidente do patronato francês,
Laurence Parisot não traía o sentimento de seus representados ao
declarar a um jornalista do Financial Times: “Eu adoro a
história da França, mas não gosto muito da Revolução. Foi um ato de uma
violência extrema, da qual sofremos ainda hoje. Ela obrigou cada um de
nós a tomar partido”. Ela complementava: “Nós não praticamos a
democracia com tanto sucesso quanto a Inglaterra”.3
“Tomar partido.” Esse tipo de polarização social é nefasto, quando o
desejável seria, sobretudo em tempos de crise, se mostrar solidário com a
sua empresa, com o seu patrão, com a sua marca – cada um mantendo seu
devido lugar. Pois aos olhos daqueles que não a apreciam nem um pouco, o
principal problema da revolução não é a violência, um fenômeno
tristemente banal na história, mas, coisa infinitamente mais rara, a
reviravolta da ordem social por ocasião de uma guerra entre abastados e
proletários.
Em 1988, em busca de um argumento contundente, o presidente George Bush
atacaria seu adversário democrata, Michael Dukakis, um tecnocrata
perfeitamente inofensivo: “Ele quer nos dividir em classes. Isso é bom
para a Europa, mas não para a América”. Classes, nos Estados Unidos!
Imagina-se o horror de uma acusação como essa! A tal ponto, que vinte
anos mais tarde, no momento em que o estado da economia norte-americana
parece impor sacrifícios tão desigualmente repartidos quanto o foram os
lucros precedentes – um verso da Internacional reivindica a devolução do
que foi injustamente apropriado (“le voleur rende gorge” [o
ladrão restitui aquilo que roubou])... –, o atual inquilino da Casa
Branca achou prudente acalmar o descontentamento popular: “Uma das
lições mais importantes a tirar dessa crise é que nossa economia só
funciona se estivermos todos juntos. [...] Não temos como ver um demônio
em cada investidor ou empresário que tenta realizar um lucro”.4Ao contrário do que imaginam certos adversários republicanos, Barack Obama não é um revolucionário...
“A revolução é acima de tudo uma ruptura. Aquele que não aceita essa
ruptura com a ordem estabelecida, com a sociedade capitalista, não pode
aderir ao Partido Socialista.” Assim falava Mitterrand em 1971. Desde
então, as condições de adesão ao Partido Socialista (PS) tornaram-se
menos draconianas, visto que não reprovaram nem os dirigentes do Fundo
Monetário Internacional (FMI), nem os da Organização Mundial do Comércio
(OMC). A ideia de uma revolução também recuou em outras frentes,
inclusive nas formações mais radicais. A direita então se apropriou da
palavra, aparentemente ainda portadora de esperança, para fazer dela um
sinônimo de restauração, de uma destruição das proteções sociais
conquistadas, até mesmo arrancadas, contra a “ordem estabelecida”.
Ao mesmo tempo, critica-se a violência das grandes revoluções. É
chocante para alguns, por exemplo, o massacre dos guardas suíços na
tomada do Palácio das Tulherias, em agosto de 1792; o da família
imperial russa em julho de 1918, em Ecaterimburgo; ou o extermínio dos
oficiais do exército de Chiang Kai-shek após a tomada de poder pelos
comunistas chineses em 1949. Mas seria então mais coerente não ter
ocultado a fome no Antigo Regime, sob o pano de fundo dos bailes de
Versalhes e do dízimo extorquido pelos padres; centenas de manifestantes
pacíficos de São Petersburgo abatidos em um “domingo vermelho” de
janeiro de 1905 pelos soldados de Nicolas II; ou os revolucionários de
Cantão e Xangai jogados ainda vivos, em 1927, nas caldeiras das
locomotivas. Sem falar da violência cotidiana da ordem social que se
queria derrubar.
O episódio dos revolucionários queimados vivos não somente marcou
aqueles que se interessam pela história da China mas também ficou
conhecido pelos milhões de leitores de A condição humana, de
André Malraux. Pois, durante décadas, os maiores escritores e artistas
apoiaram o movimento operário celebrando as revoluções, os amanhãs que
cantam. Incluindo aí, é verdade, a minimização das decepções, das
tragédias, das madrugadas lívidas (polícia política, culto à
personalidade, campos de trabalho, execuções).
Faz trinta anos, no entanto, que só se fala nisso; é até mesmo
recomendado para ter sucesso na universidade, na mídia e brilhar no
mundo acadêmico. “Quem fala em revolução fala em irrupção da violência”,
explica o historiador Max Gallo. “Nossas sociedades são extremamente
frágeis. A responsabilidade maior de quem tem acesso à opinião pública é
a de prevenir contra essa irrupção”.5Furet estimava, por sua
vez, que toda tentativa de transformação radical era totalitária ou
terrorista. Ele concluía que “a ideia de outra sociedade se tornou quase
impossível de ser pensada”.6Podemos imaginar que tal
impossibilidade não contraria a maior parte de seus leitores, protegidos
das tempestades por uma existência agradável de jantares e debates.
Os limites do sufrágio
A fobia das revoluções e seu corolário, a legitimação da ordem
estabelecida, encontra outros disseminadores além de Gallo e Furet.
Pensemos aqui na escolha das mídias, incluindo o cinema. Há trinta anos
elas determinam que, excluindo a democracia liberal, só existem regimes
tirânicos e conivência entre si. Confere-se mais destaque ao pacto
germano-soviético, muito mais visível que outras alianças contra a
natureza, como os acordos de Munique e o aperto de mão entre Adolf
Hitler e Neville Chamberlain. O nazista e o conservador tinham em comum
pelo menos o ódio das frentes populares. E esse mesmo temor de classes
inspirou os aristocratas de Ferrare e os mestres das forjas do vale do
Ruhr quando favoreceram a chegada ao poder de Benito Mussolini e do
Terceiro Reich.7Relembrar isso ainda é permitido?
Nesse caso, vamos mais longe… Ao mesmo tempo que refutava
brilhantemente uma revolução do tipo soviética, qualificada por um de
seus amigos de “blanquismo ao molho tártaro”, uma personalidade tão
respeitada pelos professores de virtude como Léon Blum refletiu sobre os
limites de uma transformação social, na qual o sufrágio universal seria
o único talismã. “Não temos certeza”, prevenia em 1924, “que os
representantes e dirigentes da sociedade atual, no momento em que seus
princípios essenciais parecem seriamente ameaçados, não estejam saindo
eles mesmos da legalidade”. De fato, as transgressões desse tipo não
faltaram desde então, do pronunciamiento de Francisco Franco,
em 1936, ao golpe de Estado de Augusto Pinochet, em 1973, sem esquecer
da derrocada de Mohammad Mossadegh no Irã, em 1953. O chefe socialista
enfatizava, no entanto, que “a República nunca foi proclamada, na
França, por meio de voto legal sob a forma constitucional. Foi
instaurada pela vontade do povo insurgido contra a legalidade
existente”.8
Atualmente usado para desqualificar outras formas de intervenção
coletiva (como as greves nos serviços públicos, comparadas ao ato de
fazer reféns), o sufrágio universal teria se tornado o alfa e o ômega de
toda ação política. No entanto, as questões que Blum colocava a esse
respeito não envelheceram nem um pouco: “Seria hoje o sufrágio universal
uma realidade plena? A influência do patrão e do proprietário não pesam
sobre os eleitores com a pressão da força do dinheiro e da mídia de
massa? Todo eleitor é livre do voto que dá, livre pela cultura de seu
pensamento, livre pela independência de sua pessoa? E, para liberá-lo,
não haveria necessidade justamente de uma revolução?”.9Entretanto,
em três países europeus – Holanda, França e Irlanda – o veredito das
urnas driblou as pressões conjuntas do patronato, das forças do
dinheiro, da mídia por um tratado constitucional. Por essa mesma razão,
ninguém o levou em conta.
“Nós perdemos todas as batalhas, mas temos as mais belas canções.” Essa
frase, cujo autor seria um combatente republicano espanhol procurando
refúgio na França após a vitória de Franco, resume, à sua maneira, o
problema dos conservadores e sua dolorosa pedagogia da submissão. Dito
de modo simples, as revoluções deixam na história e na consciência
humana vestígios permanentes, mesmo tendo falhado ou sido deturpadas.
Elas encarnam esse momento tão raro no qual a ideia de fatalidade
desaparece e o povo ganha a vantagem.
Daí o seu sucesso universal. Pois, cada um à sua maneira, os rebeldes
de Potemkin, os sobreviventes da Longa Marcha, os barbudos de Sierra
Maestra ressuscitaram o gesto dos soldados do ano II, que inspirou o
historiador britânico Eric Hobsbawm a fazer a seguinte reflexão: “A
Revolução Francesa revelou a força do povo de um modo que nenhum governo
jamais se autorizou a esquecer – fosse apenas pela lembrança de um
exército improvisado de conscritos não treinados, mas vitorioso sobre a
potente coalizão das mais experientes tropas de elite das monarquias
europeias”.10
Não se trata apenas de uma “lembrança”: o vocabulário político moderno e
a metade dos sistemas jurídicos do mundo se inspiram no código que a
Revolução inventou. E se pensarmos no terceiro-mundismo dos anos 60, ou
mesmo nas revoltas árabes, podemos nos perguntar se uma parte de sua
popularidade na Europa não vem do sentimento de reconhecimento (nos dois
sentidos do termo) que ele fez nascer. O ideal revolucionário,
igualitário, emancipador das Luzes parecia então renascer no Sul, em
parte, graças aos vietnamitas, argelinos, chineses e chilenos que tinham
passado pelo Velho Continente.
O combate continua
O império declinava, antigas colônias assumiam seu destino, a revolução
continuava. A situação atual é diferente. A emancipação da China ou da
Índia, sua afirmação sobre a cena internacional provocam em lugares
diversos curiosidade e simpatia, mas elas não remetem a nenhuma
esperança “universal” ligada, por exemplo, à igualdade, ao direito dos
oprimidos, a outro modelo de desenvolvimento, à preocupação de evitar as
restaurações conservadoras nascidas do saber.
Se o entusiasmo internacional que a América Latina provoca é maior, é
devido ao fato de a orientação política ser, ao mesmo tempo, democrática
e social. Uma esquerda europeia justificou ao longo de vinte anos a
prioridade que concedeu às demandas das classes médias, teorizando o fim
do “parênteses revolucionário” e o apagamento político das categorias
populares. Os dirigentes da Venezuela ou da Bolívia remobilizam, ao
contrário, essas últimas, provando-lhes que seu destino é levado em
consideração, que seu destino histórico não está fechado; que, em
resumo, o combate continua.
Por mais desejáveis que sejam, as revoluções são raras. Elas pressupõem
ao mesmo tempo uma massa de descontentes prontos para a ação; um Estado
cuja legitimidade e autoridade são contestadas por uma fração de
partidários habituais (devido a imperícia econômica, negligência
militar, ou a divisões internas que o paralisam e fragmentam); e, enfim,
a preexistência de ideias radicais de questionamento da ordem social,
extremamente minoritárias de início, mas que servirão de suporte a todos
aqueles cujas antigas crenças e lealdade foram dissolvidas.11
A historiadora norte-americana Victoria Bonnell estudou os operários de
Moscou e de São Petersburgo às vésperas da Primeira Guerra Mundial.
Como se trata do único caso no qual esse grupo social foi o ator
principal de uma revolução “exitosa”, sua conclusão merece ser
relembrada: “O que caracteriza a consciência revolucionária é a
convicção que as reclamações somente podem ser satisfeitas pela
transformação das instituições existentes e pelo estabelecimento de
outra organização social”.12De todo modo, essa consciência não aparece de modo espontâneo, sem mobilização política e ebulição intelectual anterior.
Tanto é assim que, em geral, a reivindicação dos movimentos populares
é, de início, defensiva. Eles têm a intenção de restabelecer um contrato
social que julgam ter sido rompido pelos patrões, os proprietários de
terras, os banqueiros e os governantes. O alimento, o trabalho, a
moradia, os estudos, o projeto de vida. Não se trata (ainda) de um
“futuro radioso”, mas “da imagem de um presente livre de aspectos mais
dolorosos”.13É somente depois, quando a incapacidade dos
dominantes em preencher as obrigações que legitimam seu poder e seus
privilégios se tornam evidentes, que vem à tona, às vezes, a questão de
saber “se os reis, os capitalistas, os padres, os generais, os
burocratas, continuam a ter utilidade social”.14Podemos então
falar de revolução. A transição de uma etapa para outra pode acontecer
de modo rápido – dois anos em 1789, alguns meses em 1917 – ou então
nunca acontecer.
Há cerca de dois séculos, milhões de militantes políticos ou sindicais,
historiadores, sociólogos, examinam as variáveis que determinam o
resultado: a classe dirigente está dividida e desmoralizada? Seu
aparelho repressivo está intacto? As forças sociais que aspiram mudanças
estão organizadas e capazes de se entender? Em nenhum outro lugar esses
estudos foram mais alimentados que nos Estados Unidos: trata-se, em
geral, de compreender as revoluções, entender as contribuições que
trouxeram, mas também de esconjurá-las.
A credibilidade desses trabalhos revelou-se... aleatória. Em 1977, por
exemplo, havia sobretudo preocupação com a “ingovernabilidade” das
sociedades capitalistas. E, por contraste, perguntava-se: por que a URSS
é tão estável? Nesse último caso, as explicações multiplicavam-se: a
preferência dos dirigentes e da população soviética pela ordem e a
estabilidade; a socialização coletiva fortalecendo os valores do regime;
a natureza não cumulativa dos problemas a ser resolvidos, deixando o
partido único livre para suas manobras; os bons resultados econômicos
que contribuem para a estabilidade desejada; a progressão do nível de
vida; o status de grande potência etc.15.
Já imensamente célebre na época, o cientista político de Yale, Samuel
Huntington, só precisava concluir a partir dessa colheita de índices
concordantes: “Nenhum dos desafios previstos para os próximos anos
parece ser qualitativamente diferente daqueles que o sistema soviético
já conseguiu resolver”.16
Todos sabemos a continuação dessa história...
Serge Halimi é o diretor de redação de Le Monde Diplomatique (França).
Ilustração: Corbis / Latinstock
(1) Le Figaro, Paris, 9 abr. 2009.
(2) “Em resumo, o que a sensibilidade liberal exige é uma revolução
descafeinada, uma revolução que não tem o gosto de uma revolução”,
resume Slavoj Zizek. Robespierre: entre vertu et terreur (Roberpierre: entre a virtude e o terror). Paris: Stock, 2008. p.10.
(3) Financial Times Magazine, Londres, 7-8 out. 2006.
(4) Coletiva de imprensa de 24 mar. 2009.
(5) Le Point, Paris, 25 de fev. 2009.
(6) François Furet. Le passé d’une illusion: essai sur l’idée communiste au XXe siècle, (O passado de uma ilusão: ensaio sobre a ideia comunista no século XX). Paris: Robert Laffont–Calmann-Lévy, 1995. p.572.
(7) Em 1970, os cineastas Vittorio De Sica, em O jardim dos Finzi-Contini, e Luchino Visconti, em Deuses malditos, abordaram esse tema.
(8) Léon Blum. L’idéal socialiste (O ideal socialista). ,La Revue de Paris, maio 1924. Citado por Jean Lacouture. Léon Blum. Paris: Seuil, 1977. p.201.
(9) Ibidem.
(10) Eric J. Hobsbawm. Aux armes, historiens: Deux siècles d’histoire de la Révolution française, (Às armas, historiadores: dois séculos de história da Revolução Francesa). Paris: La Découverte, 2007. p.123.
(11) Jack A. Goldstone. Revolution. Belmont: Wadsworth Publishing, 2002 ; e Theda Skocpol. Etats et révolutions sociales. (Estados e revoluções sociais). Paris: Fayard, 1985.
(12) Victoria Bonnell. The Roots of Rebellion: Workers’ Politics and Organizations in St. Petersburg and Moscow,
1900-1914 (As raízes da rebelião: organizações e políticas dos
trabalhadores em São Petersburgo e Moscou). Berkeley: University of
California Press, 1984. p.7.
(13) Barrington Moore. Injustice: The Social Bases of Obedience and Revolt(Injustiça: as bases sociais da obediência e da revolta). White Plains (Nova York): Sharpe, 1978. p.209.
(14) Ibidem, p.84.
(15) Seweryn Bialer. Stalin’s Successors: Leadership, Stability, and Change in the Soviet Union (Sucessores de Stalin: liderança, establidade e mudança na União Soviética). Cambridge University Press, 1977.
(16) Samuel Huntington. Remarks on the meaning of stability in the
modern era (Observações sobre o significado de estabilidade na era
moderna). In:, Seweryn Bialer e Sophia Sluzar (coord.). Radicalism in the Contemporary Age(Radicalismo
na idade contemporânea). v.3 Strategies and Impact of Contemporary
Radicalism (Estratégias e impacto do radicalismo contemporâneo). Boulder
(Colorado): Westview Press, 1977. p.277.
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