Possivelmente, os primeiros cuidados médicos recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, logo após ele sofrer o atentado em Minas Gerais, foi numa unidade conveniada ao SUS. Somente depois é que ele foi transferido para o Sírio Libanês, em São Paulo. Até hoje se comenta que o tratamento recebido numa Santa Casa de Misericórdia foi fundamentalmente importante para salvar a sua vida, dada a gravidade dos ferimentos apresentados. No dia de ontem, 11, quando excursionava por cidades do Rio Grande do Norte, Bolsonaro passou mal e precisou ser socorrido pelo SAMU e encaminhado a um hospital, tudo mantido pelo SUS.
Depois dos primeiros cuidados, a governadora Fátima Bezerra, disponibilizou um helicóptero da Secretaria de Segurança do Estado para transferi-lo para Natal, um hospital de maior complexidade. Tudo correu bem com o ex-presidente, ele se recupera normalmente, e chegou a ser ovacionada quando dava entrada na unidade hospitalar, em vídeo que anda viralizando nas redes sociais. Gilson Machado, ex-Ministro do Turismo em seu Governo, que acompanhou todo o procedimento de socorro ao ex-presidente, fez questão de agradecer a atenção da governadora Fátima Bezerra. A questão se encerraria por aqui, mas ocorreram várias manifestações pelas redes sociais tratando desta questão, sempre enfatizando que o ex-presidente chegou a pensar em extinguir o SUS quando na Presidência da República.
Isso realmente chegou a ser pensado, infelizmente. Apesar dos problemas, nós temos o melhor sistema de saúde pública do mundo. Temos enfatizado por aqui que, se o Governo Lula deseja realmente melhorar seus índices de aprovação precisa de enfrentar três graves problemas: A ameaça inflacionária, em parte como reflexo dessa gastança desenfreada; destravar programas e políticas públicas efetivas de enfrentamento da violência e, se ele conseguisse zerar as filas do SUS, como já propôs Alexandre Padilha, que hoje comanda a pasta, seria a cereja do bolo para 2026. Infelizmente, alguns ideólogos do partido consideram que programas de créditos populistas e isenções seriam suficientes para liquidar a fatura da ausência de popularidade do gestor.
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