Dentro do próprio PT há uma preocupação com as eleições presidenciais de 2026. Exceto talvez Fernando Haddad, que enfrenta um tempestade neste momento, não há nenhum outro nome que tenha recebido as credenciais de unção do morubixaba petista. Lula já se encontra com uma idade avançada e, perder uma eleição na reta final de sua carreira não seria de bom alvitre. Mesmo em tais circunstâncias, a presença de Lula na cédula eleitoral seria a garantia de eleição de uma boa bancada de parlamentares, assegurando a estabilidade das forças de esquerda no parlamento. Estima-se que uma derrota do campo progressista nas eleições presidenciais de 2026 poderá representar um jejum de 20 anos fora do poder.
Se, em 04 anos, o aloprado quase desmontava tudo, imaginem com 20 anos. Afora essas questões, há um dado que realmente inviabiliza tal candidatura. Para habilitar-se a uma candidatura em 2026 Lula precisa melhorar sensivelmente seus índices de aprovação, hoje cravado entre 35% e 36%, conforme os institutos. Não é escore que assegure a reeleição de um mandatário. Ele precisaria ultrapassar os 40% de bom e ótimo até outubro de 2026. Amanhã, 05, com o objetivo de colocar as contas públicas em ordem, o Ministro Fernando Haddad, que interrompeu uma viagem que estava realizando à Europa em razão da subida do dólar, deve anunciar aonde serão procedidos os cortes.
Dependendo de onde os cortes atinjam, preparem-se para a chiadeira da base de apoio mais histórica, que anda se queixando sobre o estrangulamento de algumas políticas públicas importantes para setores como o SUS, por exemplo. Isso não deve acabar bem, uma vez que as sagradas escrituras já preconizam que não se pode servir bem a dois senhores. E o pior é que o senhor mercado acaba sempre levando a melhor.
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