Também lá há registro da cerimônias do Partido Nazista, o que aumenta as especulações sobre eventuais simpatias - se não da família - mas dos operários alemães da fábrica, pelo Nazismo. As tarefas da indústria que exigiam maior qualificação técnica eram realizadas pelos engenheiros alemães que vieram trabalhar na indústria. Li uma importante tese de doutorado onde se refuta completamente a hipótese de a família Lundgren manter alguma simpatia pelo Partido Nazista. Por outro lado, curiosamente, dois encontros dos simpatizantes do partido no Nordeste foram realizados onde a oligarquia industrial mantinha interesses: Paulista e Rio Tinto.
Quanto à molecada, que deve ter lido o livro à procura das reminiscência de sua recôndita infância, as vivências são as mesmas: Peladas nos finais da tarde, batismo ou uma de jia nos riachos e ribeirinhos, coletas de frutas da época - lá a mangaba ainda é muito abundante - pesca do camarão Pitu, burrica, cabra cega, cabo de guerra, amarelinha, corridas de patinetes, bola de gude, pau de sebo nos festejos juninos, capturas de passarinhos canoros, banhos de bica nos dias de chuva, pipas ao vento, revoadas das tanajuras, o time de várzea, os primeiros alumbramentos. Confesso que Vivi, como diria o poeta chileno Pablo Neruda.
P.S.: Do Contexto Político: Para os leitores que solicitaram mais informações sobre o livro, o mesmo pode ser adquirido pelo blog ou pelo site da Estante Virtual.
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