pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Vereador que desejava licença de órgão público para se fazer caridade, torra 76 mil em verbas públicas em padaria.
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terça-feira, 12 de novembro de 2024

Editorial: Vereador que desejava licença de órgão público para se fazer caridade, torra 76 mil em verbas públicas em padaria.


Este país, realmente, não pode ser levado muito a sério. No ano passado repercutiu de forma bastante negativa uma proposta de um vereador que desejava que as entidades ou pessoas que distribuíam quentinhas aos moradores de ruas passassem pelo crivo do poder público, que deveriam emitir uma licença para se fazer tal caridade. Do contrário, essas pessoas ou entidades deveriam ser proibidas. Especulou-se à época que o propósito era o de atingir o programa desenvolvido pelo Padre Júlio Lancellotti, que, ao longo de sua vida, em razão do seu trabalho social, construiu algumas inimizadas com pessoas de perfis conhecidos. 

Ontem, dia 11, esteve ocupando o topo do Trending Topics X, uma matéria com a informação de que o tal vereador teria gasto algo em torno de 76 mil reais em dinheiro, pago pelo erário, numa padaria conhecida. Não raro, surgem notícias assim pelos jornais ou redes sociais, sempre envolvendo homens públicos.  Além dos apreciados pães de queijo mineiro, outro duto de desvios são os combustíveis, sempre realizados em locais e postos específicos, envolvendo tanques cheios para ir daqui à esquina, gasolina que daria para dá a volta ao mundo, numa evidência clara de irregularidades. Num período não muito distante, até o lanche da rapaziada das motociatas eram pagos com cartões corporativos. 

A proposta de licença para se fazer caridade soou tão mal que foi retirada. Pelo perfil de quem torra 76 mil em lanchinhos numa padaria, sugere-se que a proposta indecente tinha como objetivo mesmo atingir o trabalho humanitário realizado pelo sacerdote. Continuamos carecendo de bons exemplos, de homens com espírito público, capazes de separar a verba do erário dos seus proventos.  

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