Dilma Rousseff convidou e Henrique Meirelles aceitou ser a Autoridade Pública Olímpica brasileira. Ainda deverá ser sabatinado pelo Congresso, mas trata-se apenas de uma formalidade. Para Dilma foi muito simples chegar ao nome de Meirelles, mas ele enfrentou uma resistência feroz do Ministro Orlando Silva, levando Palocci ao limite. Como última manobra, articulado com Sérgio Cabral e Eduardo Paes, propuseram a criação de um Conselho, tentando esvaziar a autoridade de Meirelles. Percebendo a manobra, Dilma nomeou Meirelles para o tal conselho. Orlando Silva, que já estava desgastado, ficou com o prestígio mais baixo do que poleiro de pato, obrigando a cúpula do PCdoB a agendar um encontro com Dilma – que ainda não ocorreu – para lavar a roupa suja e fazer uma negociação: entregar a cabeça de Orlando em troca de um outro nome do partido. Dilma desejava que a pernambucana Luciana Santos, que participou da equipe de transição, ficasse com o cargo.
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