pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Pedro Aleixo: "Eu não confio é no guarda da esquina".
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pedro Aleixo: "Eu não confio é no guarda da esquina".


A imprensa livre vem comentando sobre um possível estranhameto da presidente Dilma Rousseff com os militares, fato já comentado aqui no http://blogdojolugue.blogspot.com. Durante o desfile militar de 07 de setembro, em Brasília, alguns jornalistas observaram que os militares mantiveram-se afastados da presidente. Comentamos que Dilma teria repreendido o general José Elito Carvalho, do Gabinete de Segurança Institucional,  por suas declarações sobre a Comissão da Verdade. Por ocasião da cerimônia que integra Pedro Aleixo à galeria de ex-presidentes da República, Dilma saiu-se com a história de que teria sido uma ex-guerrilheira e que talvez não fosse prudente a sua presença no evento, embora tenha sancionado o Projeto de Lei que concede ao vice do marechal Arthur da Costa e Silva, Pedro Aleixo, o status de ex-presidente da República. São episódios como esses que incentivam tantos pesquisadores a se debruçarem sobre o estudo das relações entre civis e militares no Brasil. Neste caso em particular, no entanto, a presidente Dilma parece não ter sido bem informada sobre o assunto pelos seus assessores. Embora ligado à ARENA, Pedro Aleixo foi o único civil que, durante reunião ministerial,  se manifestou de forma cívica e veemente contra o arbítrio do Ato Institucional n°05. Vice de Costa e Silva, em razão do impedimento deste, era natural que Aleixo tomasse posse, mas os militares o mantiveram em prisão domiciliar até o cargo ser extinto, protogonizando um Golpe dentro do Golpe. Instigado a pronunciar-se sobre o assunto, Aleixo deixaria uma frase célebre sobre aqueles dias, que se prenunciavam, como de fato foram, sombrios para as instituições democráticas brasileiras. Perguntado pelo Ministro da Justiça se não confiava no discernimento do presidente, respondeu: “eu não confio é no guarda da esquina”. O resto da história todos já conhecem. Na condição de ex-guerrilheira, a presidente considerou inoportuno assinar a Lei e participar da cerimônia de homenagem junto à família, por associar Pedro Aleixo aos militares. Foi infeliz.   

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