Questionado sobre o empresário Pablo Marçal, durante uma entrevista concedida à revista Veja desta semana, o ex-presidente elogiou o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo e disse o óbvio: Trata-se de um quadro inteligente, mas que cometeu alguns equívocos. Nada demais, nenhuma ofensa. Na realidade, durante o pleito, especulou-se, inclusive, que o ex-presidente Bolsonaro poderia tentar ajudá-lo, algo que acabou não acontecendo, sobretudo por ingerência de pessoas mais próximas ao seu círculo, que cobraram seus compromissos anteriores com Ricardo Nunes. Desde que lançou-se candidato à Prefeitura de São Paulo, mesmo derrotado, Marçal passou a ser apontado como um potencial candidato às eleições presidenciais de 2026. Durante essas eleições municipais, uma das manobras do ex-presidente foi a de se contrapor a essas estrelas em ascensão, uma vez que assume que será candidato, mesmo na condição de inelegível. Embora ele não tenha dirigido nenhuma ofensa ao ex-coach, este resolveu se manifestar, pedindo que ele o deixasse em paz. Muito mais do que indisposições entre ambos, a manifestação é um indicativo, na realidade, de um racha da direita que já se prenuncia dois anos antes de outubro de 2026.
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