Os trambiqueiros estão utilizando a tal da inteligência artificial para aplicarem golpes. São recorrentes hoje os vídeos com propaganda enganosa, oferecendo os mais diversos produtos a preços módicos, anunciados por estrelas nacionais. Convém tomar todos os cuidados com os golpes, mas também com a própria inteligência artificial. Estamos realizando um curso excepcional sobre o tema, onde os professores estão remontando as origens remotas desse troço que, não raro, nos prega algumas peças. Alguém já a acusou de plágio e, para a nossa surpresa, realizando uma pesquisa sobre o escritor José Lins do Rego, apareceu um livro novo, Sertão, que nunca foi escrito pelo romancista paraibano, embora tenha sido generosa ao tratar de nosso primeiro romance, o Menino de Vila Operária. Quem quiser conferir, dê uma pesquisada por lá.
Hoje, dia 11, uma das redes sociais - cujo dono já havia informado que deixará de fazer as checagens - imaginem os senhores, neste inferno que se transformou aquele ambiente - acatando um pedido da Advocacia Geral da União, retirou um vídeo falso, onde o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala que irá cobrar impostos sobre os pets e grávidas, produzindo uma verdadeira confusão entre os ouvintes. Vejam o tamanho da irresponsabilidade. Colocar palavras na boca de uma autoridade pública. O fato alvissareiro, a despeito da gravidade, é que isso ocorre agora, dois anos antes das eleições de 2026. Trata-se, no entanto de um expediente criminoso, que tende a se reproduzir. Salvo melhor juízo, o fato já ocorreu nas eleições passadas, na capital João Pessoa.
Segundo o próprio Ministro, a Polícia Federal teria sido acionada para investigar o caso. Ainda bem que a história do filé mignon em 2026 é verdadeira, pois traduz uma fala real do ministro durante uma entrevista, mas compete aqui fazer as devidas calibragens. O que ele disse é que os brasileiros podem até comer filé mignon em 2026. A declaração do ministro ocorreu num momento de uma entrevista, onde ele enxergava a possibilidade uma saída da crise econômica e, com a economia recuperada, o brasileiro comum poderia até dispor do produto em sua mesa. O filé mignon, portanto, não é fake.
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