O presidente Lula fez duas reuniões com os seus ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Já íamos esquecendo. O novo homem forte da comunicação institucional, Sidônio Palmeira, também se fez presente, possivelmente ajustando o figurino para mais um pronunciamento de Lula em cadeia nacional. Os ministros já teriam conversados antes com os representantes dos setores produtivos e do varejo, com o propósito de ajustarem medidas e adotarem diretrizes que possam contribuir para a redução do preço de alguns produtos nas gôndolas dos supermercados.
Sempre que o processo inflacionário começa a assustar aparece um vilão. Desta vez temos dois fortes concorrentes. O café e o ovo são concorrentes fortes ao posto de vilão da inflação. A bandeja com trinta ovos já pode ser encontrada nos supermercados por R$30,00 reais, implicando concluir que um ovinho de galinha já está sendo comercializado a R$ 1,00. Lula deveria ter ajustado a Casa ali no início do Governo, tomando medidas para manter as contas públicas em ordem, evitando essa degringola. Agora é um pouco tarde e o ônus a ser pago será alto. Isoladamente, talvez não existe um fator que cause maior insatisfação em relação aos governantes do que um orçamento apertado, a carestia, a dificuldade de adquirir aqueles bens de primeira necessidade. O ovo talvez seja a única fonte de acesso a proteína animal de alguns estratos sociais.
A classe média já se queixa bastante do preço dos ovos. Imaginem como o aumento desse item está se refletindo junto a consumidores com poder aquisito menor. Ainda estamos aguardando a tão propalada colheita prometida pelo Governo Lula3. Pelo andar da carruagem política, talvez ala continue uma promessa, quem sabe de campanha. A campanha de 2026, uma vez que a picanha prometida em 2022 ainda não chegou aos pratos dos brasileiros, que hoje já ficariam satisfeitos que os ovos baixassem para patamares menores.
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