Aborrecido com tantas cobranças em função de ter defendido um salário mínimo superior aos R$ 545,00 proposto pelo Planalto, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulino da Força Sindical, numa espécie de desabafo, mandou o PT para aquele lugar, argumentando que quem teria mudado não foi o PDT e se o PT havia mudado, o problema era dele. As declarações de Paulinho, a leniência de Lupi com a bancada do partido que votou contra o mínimo proposto pelo governo, provocou um cisma na relação do partido com o Planalto. Numa reunião com a base aliada, Dilma simplesmente deixou de emitir convite ao PDT. O clima ficou pesado e a cabeça de Lupi quase rolava. Seu prestígio continua mais baixo do que puleiro de pato no Governo, mas Dilma Rousseff emitiu sinais, através de Gilberto Carvalho, de que perdoa Paulinho, sobretudo por compreender sua posição como dirigente de central sindical.
Nenhum comentário:
Postar um comentário