Ainda repercute no Estado da Paraíba uma matéria do Jornal Nacional sobre o grave problema de desmoronamento da barreira de Cabo Branco, em João Pessoa, o ponto mais oriental das Américas. Há muito tempo se fala no assunto. De acordo com o jornalista Tião Lucena, o bonitão, o problema existe desde 1975, quando ele chegou na capital para atuar nos jornais locais. Há quem informe que, a cada ano, dois metros de barreira são encolhidos. Estivemos por lá recentemente e o quadro, de fato, é preocupante. Locais interditados, estradas rachadas, proibição de circulação de veículos. De bom mesmo, o atendimento dos comerciantes do local, onde é servido um sorvete de cachaça delicioso. A vegetação do entorno foi toda preservada com o intuito de proteger o local. Na Ponta do Seixas, junto ao farol, há um bosque agradabilíssimo. Na realidade, uma propriedade privada. Não compete aqui identificar este ou aquele gestor como sendo o responsável pelos problemas com este ponto geográfico e turístico importantíssimo. Nessas ocasiões, é comum um ficar jogando as responsabilidade no outro. Na verdade, os cuidados com o espaço é uma incumbência imediata da Prefeitura Municipal de João Pessoa, embora, nesse caso o apoio dos Governos Estadual e Federal seja imprescindível. O "Mago" esteve recentemente com o ministro das Cidades. Não sei se o problema esteve na pauta. Em razão da repercussão da matéria, a Câmara Municipal irá se reunir em caráter extraordinário com o objetivo de propor alguma solução para o problema. Essas medidas de contenção do avanço do mar, entretanto, não são de solução fácil.
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