A possível chapa prevê que Humberto Costa(PT) seja candidato a vice-governador, Paulo Câmara(PSB) concorreria ao senado e Lula emprestaria seu apoio à candidatura do ex-prefeito Geraldo Júlio(PSB) ao Governo do Estado. Há quem observe uma ligeira desvantagem do PT nesta composição, mas, por outro lado, uma vez eleito, Paulo Câmara assumiria a condição de integrar a base governista,numa eventual eleição de Lula. Os radares dos caciques socialistas locais já detectaram ruídos no tocante à candidatura do ex-prefeito Geraldo Júlio(PSB) ao Governo do Estado. O apoio de Lula poderia contribuir para minimizar esses ruídos ou aparar essas arestas em razão do grande capital político do petista aqui na província, sua terra natal. Aliás, esses ruídos nas hostes socialistas já acenaram até mesmo para o "trabalho' de outros postulantes do partido ao Palácio do Campo das Princesas. Não há unanimidade em torno do nome do ex-prefeito Geraldo Júlio, sobretudo em razão dessas dificuldades. A questão é que, quem apoia Geraldo Júlio tem o martelo.
Uma revista de circulação nacional, em sua edição desta semana, traz uma informação importante sobre a arena política pernambucana, envolvendo as hostes socialistas. Segundo aquela revista, dois presidenciáveis, Lula e Ciro, estariam disputando o apoio do PSB, numa briga fratricida, fundamental para os planos políticos de cada um deles. Pelo o andar da carruagem política - e pelos movimentos recentes de atores políticos como Flávio Dino, governador do Maranhão e Marcelo Freixo, Deputado Federal do Rio de Janeiro - que recentemente se filiaram ao PSB, é mais provável que o PT, de fato, feche o acordo com os socialistas. Há algum tempo atrás, quando o partido tinha em seus quadros atores políticos como o Dr. Miguel Arraes, o filósofo Walteir Silva, João Mangabeira, Evandro Lins e Silva, Rubem Braga faria algum sentido chamá-lo de objeto dos desejos. Hoje, não mais.
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