pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Lula na ONU
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domingo, 21 de setembro de 2025

Editorial: Lula na ONU

 


A mais recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Organização das Nações Unidas (ONU) ocorre em um contexto de crescente desgaste diplomático entre o Brasil e um dos seus principais parceiros internacionais, os Estados Unidos. O discurso de Lula buscará projetar uma imagem de liderança global, defendendo temas como a sustentabilidade, a democracia e a redução das desigualdades. No entanto, a recepção será marcada por sinais de distanciamento, revelando que a sintonia entre os dois países já não é a mesma faz algum tempo. O Governo Americano impôs limites de deslocamentos ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Diante das circunstâncias adversas, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, optou por não acompanhar a comitiva brasileira, a pretexto de se empenhar na aprovação da isenção do IR para quem ganha até cinco mil reais. 

Especialistas avaliam que as divergências recentes em áreas como política externa, comércio internacional e questões ambientais têm dificultado o alinhamento diplomático. Embora Lula tenha reiterado a importância do diálogo multilateral, a postura crítica em relação a algumas potências pode ter contribuído para o aumento da tensão. O cenário indica que, apesar dos esforços de aproximação, há uma percepção mútua de desconfiança que compromete avanços mais consistentes. Na realidade, a tendência é de um recrudescimento desse distanciamento, na medida em que o Governo Lula 3 demonstra independência, como o fez recentemente o próprio presidente, em artigo publicado no jornal The New York Times. 

Nesse contexto, a presença de Lula na ONU não apenas reforça sua tentativa de reposicionar o Brasil no cenário global, mas também expõe os desafios de manter relações equilibradas diante de interesses conflitantes. O futuro do relacionamento entre os dois países dependerá da capacidade de ambos em encontrar pontos de convergência e de superar as barreiras criadas por questões ideológicas e estratégicas. O que ocorrerá na ONU é, portanto, um reflexo claro do atual momento de desgaste político-diplomático entre os dois países.