pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A nova "ninhada" tucana que deve salvar o partido.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Editorial: A nova "ninhada" tucana que deve salvar o partido.


O PSDB iniciou bem sua trajetória política. Este editor ainda se recorda de ter participado de uma reunião dos seus fundadores, aqui no Recife, com a presença de Mário Covas, Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso, além de outras aves de menor plumagem. Bons nomes do campo político, já cansados da militância junto ao MDB. Era um partido bem arrumado, com programa, bons quadros e projeto para o país. Tinha o verniz da intelectualidade, dada a capilaridade no meio acadêmico de sua principal liderança, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso. 

Houve um momento de ascenção - com a chegada de FHC à Presidência da República - e, naturalmente, um desgate posterior ao longo dos anos,culminando com as brigas internas pelo controle da legenda. Acabou caindo em mãos erradas, sob o controle de políticos que não honraram as tradições iniciais da legenda, perdendo espaços de poder e expondo suas vísceras em praça pública, como nessas últimas querelas para a definição de um nome que poderia disputar a Presidência da República pelo partido, que acabou não ocorrendo. 

Nessas eleições, perdeu São Paulo - o seu ninho mais emplumado - mas conseguiu eleger três novos governadores que já estão sendo indicados para assumirem o comando da legenda. Eduardo Leite, pelo Rio Grande do Sul, Raquel Lyra, pelo Estado de Pernambuco, e Eduardo Riedel, pelo Mato Grosso do Sul, todos eleitos no segundo turno das eleições passadas. O mais cotado é o governador do Rio Grande do Sul, uma liderança que consegue unir a nova e a velha guarda da Manqueira tucana, como o atual presidente, Bruno Rodrigues e o senador cearense Tasso Jereissati. Está sob a responsabilidade dessa nova ninhada, resconstruir o partido. Os eleitos estão se entendendo bem. Eduardo Leite esteve em Pernambuco para trocar experiência com a governadora Raquel Lyra sobre o trabalho das equipes de transição. 

P.S.: Contexto Político: Não mencionei no texto, mas um outro político que pode e deve ser enquadrado nesse nova "ninhagem' tucana é o paraibano de Campina Grande, Pedro Cunha Lima, que concorreu ao Governo da Paraíba nas últimas eleições. Pedro é Deputado Federal com uma particiapação bastante ativa nas comissões da Câmara dos Deputados que estão relacionadas à questão da educação.   

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