pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: As eleições terminaram. O Brasil voltou. Avisem aos bolsonaristas.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Editorial: As eleições terminaram. O Brasil voltou. Avisem aos bolsonaristas.



Acabo de ler um artigo bastante interessante sobre as razões do crescimento das teses bolsonaristas no Brasil. Não vamos descer às minúncias, para não parecermos provocadores, mas o autor acaba concluindo que, além da ausência de bom-senso, falta um pouco de preparo intelectual às suas lideranças. Antes observamos por aqui que Bolsonaro prestaria um grande serviço ao país se pedisse para os seus apoiadores baixarem as armas, enrolar as bandeiras e voltarem para as suas residências. Informações de coxias, no entanto, sugerem que o chefe da nação entrou num processo de apatia e depressão, mesmo diante das novas missões que terá que cumprir daqui para frente, que envolveria manter seu capital político intacto para as eleições municipais de 2024. Mesmo com as relações esfriadas, Bolsonaro está delegando ao vice as tarefas espinhosas do dia-a-dia.  

Uma fala sua neste sentido poderia produzir grandes efeitos sobre os grupos bolsonaristas que ainda estão mobilizados nas ruas. Afinal, as eleições terminaram e o Brasil voltou, a julgar pela repercussão -amplamente positiva - do discurso do fururo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje, na COP-27. Em sua conta oficial do Twitter, Lula já antecipou que a COP-28 poderá ser realizada no Brasil, de preferência na Amazonas. Aliás, vamos precisar do apoio imenso de todos os brasileiros e da comunidade internacional para salvar a Amazônia. Que os bolsonaristas não nos escutem, mas a Amazônia é um patrimônio da humanidade. 

Ontem, abordamos por aqui os enormes desafios que se apresentam para se atingir a meta de desmatamento zero, sobretudo em razão dos estragos ambientais produzidos nos últimos anos. Há de se considerar, igualmente, a política de desmonte dos órgãos que se dedicam ao trabalho de preservação ambiental no país, a exemplo do IBAMA, ICMbio, Funai. É uma tarefa hercúlea, de proporções bem maiores do que a encontrada por Lula no primeiro governo. Parte da "boiada', como previa um certo ministro, já passou. Há de se rever, inclusive, as 'licensiosidades' da legislação sobre o assunto, permitindo esse ambiente nefasto de terra arrasada. Mas o Brasil voltou. É um primeiro passo.   

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