pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: O PT prepara sua sucessão. Um conselho: Evitam o estigma do "tesoureiro".
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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Editorial: O PT prepara sua sucessão. Um conselho: Evitam o estigma do "tesoureiro".


Ao longo dos anos, a Deputada Federal Gleisi Hoffmann tornou-se uma pessoa da estrita confiança do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Assumiu a direção nacional do PT sob as bençãos do morubixaba petista. Durante o período em que Lula esteve preso na carceragem da Polícia Federal no Paraná, Gleisi continuou exercendo esse papel privilegiado de interlocutora do petista, favorecida, entre outras coisas, pela geografia. Gleisi residia na cidade. Há uma perfeita sintonia entre ambos. Gleisi vem do núcleo parlamentar da agremiação e hoje exerce um papel estratégico na equipe de transição,sendo até recentemente elogiada por Lula, que reconheceu suas credenciais de boa articuladora política. 

Agora, com a composição do novo governo, a deputada está sendo cotada para assumir um ministério, abrindo a corrida pela sucessão na agremiação. Por enquanto, nenhum martelo batido e prego virado na composição do ministério de Lula. Nem mesmo para a área de economia, apesar das cobranças constantes do mercado. O feeling deste editor arriscaria, quando muito, a indicação da Marina Silva para o Ministério do Meio-Ambiente. Flávio Dino para Justiça ou Segurança Pública, pois, segundo dizem, ele teria pretensões de ser indicado para uma das vagas para o STF. Depois, tem capital político para exigir alguma coisa no governo.Fora disso, é tudo especulação. 

Para não se expor a má vontade de alguns formadores de opinião- principalmente entre aqueles que torcem o nariz para a agremiação - recomendaríamos que o partido evitasse, tanto quanto possível, indicar para cargo relevantes pessoas que já estiveram envolvidas em denúnicas - fundadas ou não - de malversação de recursos públicos. Uma dessas pessoas está entre os mais cotados para assumir a legenda, o que expõe o partido aos seus opositores. Outro problema é o estigma que pesa contra os tesoureiros da legenda, o que recomendaria, prudentemente, não indicar para a ssumir o comando do partido alguém que tenha saído dessa condição. É epenas um conselho, mas evitaria os desgastes desnecessários.  

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