pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: O xadrez político das eleições estaduais de 2022 em Pernambuco: Raquel Lyra bastante festejada na Câmara dos Deputados
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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

O xadrez político das eleições estaduais de 2022 em Pernambuco: Raquel Lyra bastante festejada na Câmara dos Deputados



Antes de mais nada, gostaríamos de nos desculpar com os leitores pelo fato de ter "nomeado' o pai da futura governadora Raquel Lyra para a sua chefia de gabinete. Penso que tal "nomeação" poderia se configurar num caso de nepotismo. Em todo caso, certamente ele continuará exercendo - mesmo que informalmente - o papel de conselheiro de sua herdeira política. E, por falar Raquel Lyra, a coluna do jornalista Cláudio Humberto informa que a jovem governadora foi muito bem recepcionada na Câmara dos Deputados, em Brasília, onde esteve reunida com a bancada pernambucana. 

Ao que sabe dos escaninhos da política, ela já teria definido algumas prioridades, que incluem a conclusão da Adutora do Agreste e a recuperação de ativos de infraestrutura, como a BR 232. Recursos para investimentos na área de saúde também estão entre as suas prioridades. É curioso que, nem mal inciou os trabalhos da equipe de transição e já surgem críticas na crônica política pernambucana acerca dos nomes que ficaram de fora, assim como os nomes que ficaram de dentro. Sobre os nomes que ficaram de fora da equipe de transição, seria uma eventual injustiça cometida, pois trata-se de antigos e abnegados colaboradores da família Lyra. 

Sobre os nomes que ficaram de dentro, se diz que são pessoas ligadas à sua administração na cidade de Caruaru, no Agreste Permabucano,portanto, com uma visão limitada sobre a complexidade que se apresenta no que concerne a gerir os negócios públicos de um Estado como Pernambuco, que exigiria do gestor uma lente bem mais ampliada. Já se fala até numa espécie de "República de Caruaru". Pela nossa experiência de convivência com alguns integrantes da família Lyra, posso afirmar que, de fato, eles são bastante leais com os colaboradores. Os nomes anunciados são, em sua maioria, de assessores diretos ou ex-secretários da ex-prefeita. 

Essas equipes de transição, por obterem informações privilegiadas sobre a engrenagem da máquina e por contarem com a confiança de quem os indicou, quase sempre, assumem cargos importantes no futuro governo. É um prenúncio de que o indivíduo entrou na bolsa de apostas. Não será, surpresa, portanto, que, concluída a transição eles possam aparecer na lista de indicados para cargos na máquina pública. Lula tem sido bastante elogiado pela composição de sua equipe de transição, pois escolheu nomes de grande espertise em suas áreas específicas, contemporizou os partidos que deram sustentação à sua campanha, além de optar por nomes de tarimba política reconhecida, a exemplo do ex-governador Geraldo Alckmin. De fato, Raquel poderia ter alargado mais esse campo de escolhas. E isso seria muito simples. Bastava ter prestigiado seus apoiadores, a exemplo do ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, que já demonstrou que tem um grande potencial político e técnico. É aqui que entraria os sábios conselhos do "mentor" João Lyra.     

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