pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho: Os Coelho mudam de toca partidária.
Powered By Blogger

domingo, 26 de setembro de 2021

Tijolinho: Os Coelho mudam de toca partidária.


Num encontro bastante prestigiado pela cúpula nacional e estadual da legenda, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, filiou-se, no dia de ontem, ao Democratas. Há um evidente projeto político em curso, de olho nas eleições estaduais de 2022, onde o herdeiro dos Coelho apresentará seu nome como candidato ao Governo do Estado, como, aliás, já seria previsto pelo andar da carruagem política pernambucana, marcado por uma visível fadiga de material da gestão socialista, depois de 16 anos de comando do Palácio do Campo das Princesas.

Fazia algum tempo que ele pavimentava a estrada e ganhava musculatura política para habilitar-se ao pleito majoritário do próximo ano. Também já era um fato que os Menudos - grupo formado por três jovens prefeitos de oposição - não construiriam um acordo em torno de um nome ou uma chapa de consenso para viabilizar uma candidatura única ao Governo do Estado. Há rumores de que tal movimentação possa promover uma aproximação maior entre os prefeitos Raquel Lyra(PSDB-PE) e Anderson Ferreira(PSC-PE). É esperar para ver seus passos no tabuleiro eleitoral da arena pernambucana, depois da jogada da família Coelho.

Paira ainda uma dúvida sobre o destino do chefe do clã, o senador Fernando Bezerra Coelho, hoje no MDB e líder do governo Bolsonaro no Senado Federal. Possivelmente, ele não se encontra muito confortável nesta legenda, que inviabilizaria a candidatura do rebento da família ao Governo do Estado. A política de alianças políticas do DEM, por outro lado, é uma grande incógnita, marcada pelo pragmatismo da escola carlista dos velhos tempos, hoje capitaneada pelo neto da velha raposa política baiana, Antônio Carlos Magalhães. ACM Neto fez questão de comparecer a cerimônia de filiação de Miguel Coelho(DEM-PE), trazendo ao seu lado o prefeito de Salvador, Bruno Soares Reis(DEM-BA).

O DEM está bem próximo de uma fusão com o PSL, comandado nacionalmente pelo deputado Luciano Bivar(PSL-PE). Pelo acordo - costurado por atores políticos da estrita confiança de ambos - caberia a Luciano Bivar a direção nacional da legenda, enquanto ACM Neto ocuparia a Secretaria- Geral. Com a fusão, o DEM passaria a possuir a maior bancada nacional de deputados federais e abre-se a uma possível negociação política com outros grêmios partidários - caso do PSD, de Kassab - de olho em um nome que viabilize-se como candidato presidencial, correndo pela raia da terceira via. Se essas negociações avançarem, este nome poderia ser o do Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco(DEM-MG), que não compareceu ao encontro partidário do DEM, mas enviou mensagem de felicitações ao novo filiado. Portanto, nem Jair Bolsonaro(Sem Partido) ou Ciro Gomes(PDT-CE). Hoje, é mais provável que Rodrigo Pacheco(DEM-MG) tenha montado o seu palanque aqui no Estado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário