pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Aécio Neves
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sábado, 20 de setembro de 2025

Editorial: Temer, Aécio e Paulinho. O grande encontro de pacificação?


Em política, a gente precisa ficar muito atento às movimentações dos atores. Um cochilo ou deslize aqui pode determinar uma oportunidade perdida, uma chance desperdiçada. Mesmo sabendo das resistência do Executivo e do Judiciário, o Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, sugere-se que resolveu fazer alguns afagos na barulhenta Oposição. O ex-presidente Michel Temer, hoje um dos atores políticos mais poderosos do país, reuniu-se recentemente com os deputados federais Aécio Neves(PSDB-MG) e Paulinho da Força(Solidariedade-SP). No cardápio do encontro, uma discussão sobre o polêmico PL da Anistia, que pode ser transformado no PL da Dosimetria. 

As articulações já estariam costuradas junto ao STF, instância de poder onde as interlocuções de Michel Temer estão azeitadas, assim como junto ao Executivo, que já sinalou que está disposto a discutir não uma anistia ampla, geral e irrestrita, mas as penas aplicadas aos envolvidos. Exceto, talvez, ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Sinceramente? Não confiamos que algo de minimamente positivo possa sair deste encontro, amplamente rejeitado pela direita, que disse que não está disposta a discutir o que quer que seja que não preveja o liberou geral. Estamos aqui diante de um grande impasse, uma vez a proposta original não tem a menor chance de viabilizar-se, seja pela contraposição do Executivo, seja pela resistência do STF, que já declarou que a proposta é inconstitucional. 

Há uma enorme imprevisibilidade no cenário político brasileiro e isso não recomenda muito bem. Autoridades públicas brasileiras estão tendo dificuldades de serem recebidas em solo americano para tratarem de assuntos institucionais, numa evidência de profundo desgaste diplomático entre os dois países. O que se sugere como previsível mesmo é o esgarçamento do desgaste nos padrões de relações entre os Três Poderes da República. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Tijolaço do Jolugue: Deus te livre de uma ideia fixa, Serra.

Não se pode dizer que Serra não seja um obstinado. Mesmo diante de imensas adversidades no ninho tucano, ainda alimenta a possibilidade de ser convocado para entrar em campo, em razão das circunstâncias. Apesar da idade, tem mais tesão do que um conhecido senador mineiro. O candidato é esse tal senador mineiro, mas Serra, de fato, caminha mais do que ele. É como se fosse ele o candidato. Serra consegue enxergar oportunidades onde outros apenas observam problemas. Aparentemente isolado na legenda tucana, as últimas pesquisas de intenção de voto para a presidência da República trouxeram ânimo novo ao eterno candidato. Isso prova que o seu capital político não seria nada desprezível, sobretudo para alguns setores da elite conservadora. Talvez por isso mesmo o senador Aécio Neves confessou outro dia que empreende todos os esforços para engajá-lo em sua campanha. Grande equívoco. Serra só apoia ele mesmo. Ninguém tira dele essa ideia fixa de tornar-se presidente da República.