pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Brasil
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segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Editorial: Hoje é o aniversário de Luiz Inácio Lula da Silva

Reprodução Redes Sociais. 


Lula está retornando ao país, depois de uma visita à Indonésia, com direito a festejos pelo aniversário, recebimento de título de Doutor Honoris Causa e, principalmente, entabular as primeiras conversas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Por mais incrível que possa parecer e contrariando, em tese, nossos prognósticos, há uma possibilidade concreta de normalização das tarifas aplicadas aos nossos produtos de exportação. Num lance curioso, o presidente Donald Trump demonstrou boa vontade com o Brasil. Isso é muito bom e era semprte o que se esperava, embora as perspectivas do enrosco diplomático que havia sido alimentado pudesse indicar o contrário. O situação do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou no diálogo estabelecido entre ambos, mas, como disse o presidente Lula posteriormente, trata-se de coisa do passado. Acabou. 

Inclusive a grande temeridade dos bolsonaristas no momento é que ele possa ser preso nos próximos dias, esgotadas as fases dos recursos. Os bolsonaristas, naturalmente, apostavam no azedume dessa relação entre Lula e Donald Trump. O presidente Lula está completando 80 anos de idade no dia de hoje e disposto a disputar mais um mandato presidencial. Na nossa opinião, deveria se recolher aos aposentos e aproveitar aqueles impagáveis momentos de paz, mas, pelo andar da carruagem política, o petista só larga o poder quando morrer. O momento de aventar uma nova disputa, que estava completamente turvo há alguns meses, voltou a desanuviar. 

As hordas de extrema direita continuam reproduzindo a fala infeliz de Lula, quando se referiu aos traficantes de drogas. Isso pega feito visgo de jaca mole. Vai render durante os trabalhos no Legislativo e, possivelmente, tem fôlego até às próximas eleições de outubro, principalmente quando se sabe que segurança pública será o grande tema dos debates entre os postulantes ao Palácio do Planalto, em 2026. É o tipo de fala que, ao se tentar recompor, amplifica ainda mais os seus efeitos negativos. Um escorregão sem conserto. Feliz aniversário, Lula. 

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Editorial: Trump dá sinal verde às operações da CIA na Venezuela.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu o sinal verde para as operações da CIA em território venezuelano. A notícia saiu no prestigiado The New Yorker Times, num primeiro momento, mas foi confirmada oficialmente depois.  Trata-se de uma agressão ao continente latino-americano, num momento delicado, quando o Brasil, por exemplo, conseguiu, depois de um penoso esforço, reabrir as negociações comerciais com o Governo dos Estados Unidos. Já está agendado uma reunião entre Marco Rubio, Secretário de Estado, e Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores. Nos últimos meses, sobretudo em razão dessas indisposições diplomáticas, o Governo Lula reabriu o diálogo com os vizinhos, inclusive com a Venezuela, numa reação natural. 

Agora, diante de uma possível agressão dos Estados Unidos àquele país, o Brasil se sente contingenciado a adotar uma posição de contraponto, afinada diplomaticamente - e talvez militarmente - às eventuais de violações da soberania daquele país. Sabe-se que, diplomaticamente, a situação no continente é bastante complicada, uma vez que, no contexto da geopolítica mundial, as américas estão sob a área de influência do Tio Sam. As evidências indicam que há uma tendência no sentido de deposição do Governo da Venezuela. Todos sabem o que significa uma agência de inteligência ser autorizada a agir formalmente. Não custa lembrar o que ocorreu com o Chile na década de 70 ou mesmo em Cuba, pouco tempo depois do êxito da Revolução, quando a agência de inteligência americana reuniu mercenários na Baía dos Porcos para tentar derrubar o Governo de Fidel Castro

O que está ocorrendo na Venezuela já havia sido previsto por alguns assessores diretos do Governo Lula 3, ou seja, o Prêmio Nobel da Paz  concedido à oposicionista Maria Corina Machado recrudesceria as ações dos Estados Unidos contra o Governo da Venezuela. Para completar o enredo, Maria Corina, num ato infeliz ou premeditado, ofereceu o prêmio ao Presidente Norte Americano, Donald Trump. É só uma questão de tempo, onde não se sabe se antes o Governo de Lula reúna as condições de aparar as arestas no campo das relações econômicas entre os dois países, sobretudo em se sabendo que, antes o problema fosse apenas de natureza econômica. Não é.