pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Governo dos Estados Unidos
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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Editorial: Trump dá sinal verde às operações da CIA na Venezuela.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu o sinal verde para as operações da CIA em território venezuelano. A notícia saiu no prestigiado The New Yorker Times, num primeiro momento, mas foi confirmada oficialmente depois.  Trata-se de uma agressão ao continente latino-americano, num momento delicado, quando o Brasil, por exemplo, conseguiu, depois de um penoso esforço, reabrir as negociações comerciais com o Governo dos Estados Unidos. Já está agendado uma reunião entre Marco Rubio, Secretário de Estado, e Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores. Nos últimos meses, sobretudo em razão dessas indisposições diplomáticas, o Governo Lula reabriu o diálogo com os vizinhos, inclusive com a Venezuela, numa reação natural. 

Agora, diante de uma possível agressão dos Estados Unidos àquele país, o Brasil se sente contingenciado a adotar uma posição de contraponto, afinada diplomaticamente - e talvez militarmente - às eventuais de violações da soberania daquele país. Sabe-se que, diplomaticamente, a situação no continente é bastante complicada, uma vez que, no contexto da geopolítica mundial, as américas estão sob a área de influência do Tio Sam. As evidências indicam que há uma tendência no sentido de deposição do Governo da Venezuela. Todos sabem o que significa uma agência de inteligência ser autorizada a agir formalmente. Não custa lembrar o que ocorreu com o Chile na década de 70 ou mesmo em Cuba, pouco tempo depois do êxito da Revolução, quando a agência de inteligência americana reuniu mercenários na Baía dos Porcos para tentar derrubar o Governo de Fidel Castro

O que está ocorrendo na Venezuela já havia sido previsto por alguns assessores diretos do Governo Lula 3, ou seja, o Prêmio Nobel da Paz  concedido à oposicionista Maria Corina Machado recrudesceria as ações dos Estados Unidos contra o Governo da Venezuela. Para completar o enredo, Maria Corina, num ato infeliz ou premeditado, ofereceu o prêmio ao Presidente Norte Americano, Donald Trump. É só uma questão de tempo, onde não se sabe se antes o Governo de Lula reúna as condições de aparar as arestas no campo das relações econômicas entre os dois países, sobretudo em se sabendo que, antes o problema fosse apenas de natureza econômica. Não é. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Editorial: Diálogo truncado entre Lula e Trump.


À boca miúda o que se diz é que nem Lula, tampouco Donald Trump, estariam muito interessado nesse encontro, embora ambos desconversem, através de acenos de lado a lado. Enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin se antecipa em propor os mecanismos pelos quais os dois presidentes poderiam estabelecer tal diálogo, autoridade dos Estados Unidos propõe que aquele país poderia "consertar" o Brasil. O Brasil deve ter muitos defeitos, o que não se constitui em nenhuma novidade. Aliás, qual o país que não os tem? O que é delicado é um país se arvorar das prerrogativas de consertar o outro. Agora mesmo ficamos sabendo que a Presidente Nacional do PSOL, Paula Coradi, teve seu visto de entrada nos Estados Unidos cancelado. 

Neste ritmo, em pouco tempo, nenhum petista poderá entrar naquele país. Essa questão sempre foi muito delicada, mas está se tornando uma espécie de caça às bruxas, algo bem semelhante ao que ocorria nos tempos sombrios do Macartismo. Na década de 30\40 do século passado, o escritor paraibano, José Lins do Rego, foi proibido de entrar naquele país, simplesmente porque teria ajudado o colega Graciliano Ramos, que enfrentava dificuldades financeiras depois de cumprir pena nos porões da Ditadura do Estado Novo. Com alguns dos seus romances traduzidos para o inglês, nem assim o escritor ícone do regionalismo da década de 30, insistiu neste assunto. Morreu sem conhecer os Estados Unidos, embora tenha viajado bastante. 

Já existe praticamente um consenso de que esta conversa entre os dois presidentes irá se resumir num "carão" de Donald Trump em Lula, dando alguma espécie de ultimato para que o brasileiro cumpra com o que ele deseja, sob penas de novas retaliações. Simples assim. O termo "conserto", externado por uma autoridade daquele país recentemente, encaixa-se nesta premissa. Por enquanto o presidente brasileiro surfa sobre os bons ventos que sopram sobre o Palácio do Planalto, fechando a boca do jacaré da popularidade. Os índices de positivos já superam os negativos. Na Secom só se fala em soberanês.