pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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domingo, 13 de novembro de 2011

Gazeta de Alagoas: Lupi distribui cargos para aliados nas DRTs.

 
Foto: AGÊNCIA BRASIL

Foto: AGÊNCIA BRASIL

Por: SILVIA AMORIM - AGÊNCIA O GLOBO

São Paulo, SP - Um trem da alegria está sendo conduzido pelo PDT no Ministério do Trabalho. Com o aval do ministro Carlos Lupi, presidente licenciado da legenda, o comando das Delegacias Regionais do Trabalho por todo o país tem sido entregue a filiados do partido. Levantamento feito pelo O Globo identificou que em pelo menos 13 estados a chefia das unidades está nas mãos de dirigentes partidários ou candidatos derrotados na eleição de 2010.

De janeiro a outubro, Lupi nomeou dez novos superintendentes (Rio, Amazonas, Ceará, Pará, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins, Paraíba e Mato Grosso do Sul). Sete são filiados ao PDT e os outros têm algum tipo de relação com políticos da legenda.

Quando o assunto é gestão, essas unidades estão longe de ser exemplares. No Tribunal de Contas da União, na Controladoria Geral da União e no Ministério Público Federal elas são alvo de processos por irregularidades que vão de contratações sem licitação ao uso de funcionários ligados a sindicatos ou empresas em atividades-fim, o que é vedado por lei.



Unidades têm facilidades para a cobrança de propinas

Mas não é o orçamento que desperta tanta cobiça pelo órgão. Segundo representantes de sindicatos de trabalhadores e do setor patronal, a tarefa de fiscalizar o setor produtivo sobre o cumprimento da legislação trabalhista é o maior atrativo por causa do alto potencial arrecadatório de propina. Essas estruturas também acabam sendo usadas como trampolim político para superintendentes.

Os representantes nomeados por Lupi nos estados têm dois perfis. O 1º é de pedetistas derrotados na eleição de 2010. Dos dez nomeados em 2011, cinco estão nesse grupo. Um deles é o ex-vice-governador do Pará Odair Santos Corrêa, que concorreu ao cargo de deputado federal. Em julho, ele foi nomeado por Lupi. Também foram acomodados após a derrota nas urnas os superintendentes Julio Brizzi Neto (Ceará), Neivo Beraldin (Paraná), Dermilson Carvalho das Chagas (Amazonas) e Rodrigo Minotto (Santa Catarina).

A pacificação da Rocinha

Na Paraíba, as relações entre PSB e PT nunca foram boas.



Na reportagem onde aponta as divergências entre o governador Eduardo Campos e o PT, a Folha de São Paulo aponta o Estado da Paraíba como sendo um dos Estados onde a política de alianças do PSB não contemporiza o Partido dos Trabalhadores. Torna-se necessário esclarecer alguns fatos. O PT naquele Estado é profundamente dividido, fisiologista e oportunista.  Nas últimas eleições, por exemplo, enquanto o seu melhor quadro, o deputado federal Luiz Couto apoiou a candidatura do PSB ao Governo do Estado, Ricardo Coutinho, a ala majoritária da agremiação apoiou o candidato José Maranhão, do PMDB. Integrantes do partido fizeram gestões no sentido de dificultar a eleição do padre Luiz Couto, que vive sob escolta da Polícia Federal por denunciar os grupos de extermínio com atuação na fronteira dos dois Estados. Portanto, não é de hoje que o PT não se entende com o PSB naquela região. Por outro lado, como bem observa o jornal, ampliam-se as parcerias entre o partido de Eduardo Campos e o PSDB, inclusive naquele Estado. As relações entre Eduardo Campos e o senador Cássio Cunha Lima, que estiveram no aniversário de Sérgio Guerra, são ótimas.

Reportagem da Folha de São Paulo chove no molhado sobre Eduardo Campos.




O jornal Folha de São Paulo dedica uma longa matéria ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Afora aquilo que todos já sabem - como as suas aspirações presidenciais, por exemplo - apenas uma crítica aos métodos políticos do pernambucano, que, apesar, de adepto da meritocracia, do regime de metas na administração pública e da modernização do Estado, adota tradicionais recursos usados pelos coronéis da política, como a cooptação de adversários. A dinâmica da política tem regras próprias e nenhum ator chegar lá propondo mudanças substantivas nas “regras do jogo”. Trata-se de um mingau quente, onde a sabedoria popular nos recomenda comer belas beiradas, para não se queimar. São mais de 500 anos de práticas patrimonialistas, quase não se definindo a fronteira entre vida privada e res publica. Outro dia, através de uma artigo, fizemos um questionamento bastante interessante: será que todas as demandas da base de sustentação política de Eduardo Campos são transformadas em metas de caráter técnico pelo seu núcleo gestor, como ele costuma enfatizar. Evidentemente que não. Portanto, embora advogue essas teses, certamente seu cotidiano político vai estar eivados de práticas políticas tradicionais, não se constituindo nenhum novidade a observação da Folha de São Paulo. Dilma Rousseff, em seu discurso de posse, também comentou muito sobre o assunto, mas, salvo algumas exceções, ainda são mantidos mais de 22 mil servidores em cargos de confiança, para os quais a exigência de perfil técnico é subtraída pela indicação política.  Eduardo também precisa tomar alguns cuidados com a questão do meio ambiente. Apesar dos avanços obtidos com a presença do PV no secretariado,  o fato é que a oposição ainda encontra muita municição para atacá-lo. Se, no Estado, ele conseguiu a proesa de isolar a oposição – como afirma o jornal paulista – isso pode constituir-se num problema para as suas costuras presidenciais. No mais, sem falsa modéstia, parece até que o pessoal da Folha anda lendo Jolugue.

sábado, 12 de novembro de 2011

Ministério do Trabalho emite comunicado sobre matéria da revista VEJA.

COMUNIDADO


O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, informa que:
- Nos dias 11, 12 e 13 de dezembro de 2009, esteve no estado do Maranhão para agendas oficiais e partidárias e que seu transporte de Brasília para São Luiz (MA) aconteceu em voo regular da companhia aérea TAM, conforme bilhete apresentado.

- Os deslocamentos realizados dentro do estado do Maranhão para agendas, parte em veículos de filiados, e parte em aviões de pequeno porte, tipo Sêneca, foram de responsabilidade do Diretório Regional do PDT do Maranhão, do Ex-Governador Jackson Lago, e do Deputado Federal Weverton Rocha. A medida foi tomada para evitar que dinheiro público fosse utilizado nesta agenda.
- O Ministro Lupi desconhece que seu ex-assessor Ezequiel Nascimento, então Secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTE, tenha solicitado avião particular para que ele o acompanhasse nesta agenda. Importante esclarecer também que o responsável, conforme a revista Veja afirmou, pelo empréstimo do avião, à época não tinha nenhum tipo de relação com convênios do Ministério.
- Nas fotos, que podem ser baixadas nestes links, é possível ver que a aeronave que acompanhava o Ministro Lupi na agenda não se trata de um modelo King Air, conforme a revista Veja afirmou, mas do modelo Sêneca.

Portal da Tribuna do Norte: Desigualdade na distribuição de renda cai 41,6 por cento

Desigualdade na distribuição de renda cai 41,6 por cento

 

O Rio Grande do Norte é o segundo Estado do país com maior queda de desigualdade na distribuição de renda, com 41,6%, nos últimos 30 anos, segundo o estudo "Evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita nos municípios brasileiros", divulgado na quinta-feira, dia 10, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
DivulgaçãoEstudo aponta queda nas desigualdades sociais, mas RN ainda possui vários bolsões de pobrezaEstudo aponta queda nas desigualdades sociais, mas RN ainda possui vários bolsões de pobreza
À frente do Rio Grande do Norte, apenas o vizinho estado da Paraíba, que reduziu em 47,9% a desigualdade de renda domiciliar, levando em conta o Índice Gini, que varia de zero a 1 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade).

De acordo com o Ipea, O índice de Gini do rendimento domiciliar per capita médio dos municípios é menor que o do rendimento per capita domiciliar dos indivíduos porque há maior variação entre a renda das pessoas que entre a renda dos municípios.

Os dados do Ipea apontam que a diminuição da desigualdade de renda domiciliar no conjunto dos 167 municípios do Rio Grande do Norte superou, inclusive, os índices da região Nordeste e do Brasil, que tiveram uma redução de 22,8% e 39,3% entre os anos de 1980 e 2010.

Os estados brasileiros com os mais baixos graus de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios são Paraíba, Ceará, Rondônia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com 0,11 em 2010. O Estado de São Paulo reduziu o índice de 0,18 em 1980 para, 12 em 2010.

Segundo o Ipea, os dados mostram que a diferença entre a renda dos moradores das cidades mais ricas e mais pobres vem diminuindo, principalmente por causa do aumento da geração de empregos em regiões como o Nordeste.

O Comunicado 120 do Ipea tem como objetivo analisar a evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio entre todos os municípios do país. Para isso, tomam-se como referência as informações primárias geradas pelo IBGE, por meio dos censos demográficos, para os anos de 1980, 1991, 2000 e 2010.

Nordeste é a região que mais diminuiu desigualdades

Em 30 anos, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita médio no conjunto dos municípios caiu 22,8%, passando de 0,31, em 1980, para 0,24 em 2010.

Embora entre as décadas de 1970 e 1980, a desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio nos municípios tenha aumentado, a partir dos anos de 1990, o índice de Gini registra trajetória de queda.

Nesse mesmo período de tempo, a região Nordeste foi a que registrou a maior queda no grau de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios (39,3%) e a região Norte apresentou a menor redução no índice de Gini (14,9%). Atualmente, o menor índice de Gini encontra-se na região Centro Oeste (0,12), enquanto o maior é de responsabilidade da região Norte (0,18).

O estado de Roraima (0,19) tem o maior índice de Gini. Nos últimos 30 anos, o estado da Paraíba (-47,9%) foi o que apresentou a maior queda no índice de Gini, enquanto Roraima (22,8%) teve a mais alta elevação no grau de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios.

 

Intimidades geram filhos e aborrecimentos, João. Vai com calma.




Comenta-se que ao conceder entrevista a um estudante, que começou tratando-o com as formalidades de praxe, o ex-presidente Jânio Quadros percebeu que, gradativamente, durante a entrevista, o estudante ia se soltando, começando a tratá-lo com bastante intimidade. Jânio Quadros, então, interrompeu a entrevista para advertir o entrevistador, afirmando que intimidade gera filhos e aborrecimentos, parafraseando um outro político, que não nos ocorre o nome. A frase tornou-se célebre e costumamos repeti-la com freqüência. É também de Jânio Quadros a constatação de que o Brasil seria uma espécie de hímen complacente, dada a capacidade de "acomodação de opostos" e do uso exacerbado do “jeitinho” do qual falava o antropólogo Roberto DaMatta. Sinceramente, ainda não entendi como situar a atitude do prefeito João da Costa ao comparecer ao aniversário do Presidente Nacional do PSDB, Deputado Federal Sérgio Guerra. Comentou o prefeito que foi apenas um ato de cortesia, de civilidade política, perfeitamente compreensível. Afinal, Sérgio tem sido um dos atores mais versáteis da cena política pernambucana. Algumas atitudes em políticas podem ser muito mal interpretradas, recomendando-se, simplesmente, evitá-las. Até hoje se especula sobre possíveis encontros secretos entre João Paulo e Jarbas Vasconcelos, quando este era governador do Estado e João ocupava o Palácio Antonio Farias. Nossa impressão é que João da Costa, dizem que contingenciado pelo isolamento dos companheiros, cometeu mais um equívoco que poderia ter sido evitado. A intimidade com Sérgio, neste caso, apesar do patrocínio de Antonio Lavareda, gerou aborrecimentos. Começou mal o "mago" das pesquisas em suas orientações ao chefe do Executivo Municipal. Seria a ilusão do voto que estaria turvando o raciocínio do prefeito?

Políticas aliancistas do PSB com o PSDB começam a incomodar o PT.



O que começou apenas como rusgas pontuais, está assumindo uma proporção bem maior. Ampliam-se as animosidades entre o PSB e o PT. Primeiro foi o prefeito João da Costa afirmando que responderá administrativamente as críticas desferidas à administração municipal pelo Ministro Fernando Bezerra Coelho. Agora é José Dirceu que vem criticando a postura do partido em praças como São Paulo, Paraná e Recife. Em São Paulo e Paraná, observa Dirceu, o PSB já participa da administração e no Recife fustiga constantemente o prefeito João da Costa. O que está em jogo, na realidade, são os projetos presidenciais das duas legendas e o afunilamento natural na corrida ao Palácio do Planalto. Dependendo dos "arranjos", o problema pode até agravar-se. Em certa medida e momentaneamente, esse movimento favorece João da Costa, levando os caciques da legenda a sair em sua defesa.

Mostrando que se movimenta mais do que Aécio, Serra veio cumprimentar Sérgio Guerra.



Quem também esteve presente para cumprimentar o Presidente Nacional do PSDB, Sérgio Guerra, foi José Serra, que já chegou no finalzinho da festa, apenas um detalhe no escopo do que representou politicamente sua presença. Ontem, postamos aqui no http://blogdojolugue.blogspot.com que o grande projeto de Serra continua sendo uma nova candidatura presidencial. Pouco provável que seja pelo PSDB – uma vez que a engrenagem da agremiação funciona hoje em função do senador mineiro, Aécio Neves. Política, no entanto, como dizia uma raposa mineira, são como as nuvens. Seu desempenho como pré-candidato é comparativamente melhor do que o de Aécio Neves, admitem alguns grãos-tucanos. Depois, Serra tem um plano "B”, o PSD, cujo líder maior da agremiação é um afilhado seu, Gilberto Kassab. Como já afirmamos, as movimentações do partido em São Paulo podem favorecer mais uma postulação de José Serra.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A pedido do PSDB, Haddad dará explicações sobre falhas do Enem

Brasília - Diante das falhas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e das denúncias de contratação de empresas fantasmas, o ministro da Educação, Fernando Haddad, resolveu comparecer à Câmara. Ele atenderá convite dos deputados Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB, e Vanderlei Macris (SP) para depor na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. O petista irá ao colegiado em 22 de novembro.
Os tucanos fizeram o pedido em setembro, antes das acusações contra o Inep, órgão vinculado à pasta e responsável pelo Enem. Naquele momento, os parlamentares queriam explicações sobre a elevação dos gastos para elaboração do teste. Na avaliação dos deputados, o surgimento de problemas na aplicação da prova e a revelação de que companhias de fachada teriam sido contratadas para cuidar do sistema digital tornam a reunião ainda mais importante.
O deputado Raimundo Gomes de Matos (CE), que acompanha os equívocos no Enem desde 2009, espera justificativas convincentes. “Erros grosseiros e sucessivos ocorrem em uma prova que servia, acima de tudo, como um grande entusiasmo aos estudantes para ingressar na faculdade. O mais grave é que existe corrupção e roubalheira nesse ministério.”
Ele acredita que a preocupação de Haddad é a pré-candidatura à prefeitura de São Paulo. Para Gomes de Matos, o ministro foi “conivente ou omisso”. “Como um gestor que não consegue gerir uma só área, a educação, quer ser prefeito da maior cidade do Brasil?”, questinou.
Fonte: Diário Tucano

Petistas cumprimentam Agnelo pelo aniversário.


Em meio a um cipoal de acusações, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz fez aniversário no último dia 09, recebendo os cumprimentos dos caciques da legenda petista, como José Dirceu e o presidente Rui Falcão. Conforme já comentamos em outra oportunidade, a situação do petista continua complicada, surgindo, cada dia, novas denúncias que podem comprometê-lo em definitivo. O DEM pretende entrar com um pedido de impeachment contra Agnelo. Ativo no microblog Twitter, já houve um período, antes das eleições, que trocávamos muitas idéias. Feliz aniversário, Agnelo.



  

O projeto de José Serra continua sendo o Palácio do Planalto.



Aqui no http://blogdojolugue.blogspot.com já emitimos várias postagens sobre  as eleições municipais de São Paulo em 2012, nos surpreendendo a cada momento. Outro dia alguém manifestava uma inquietação em relação à posição de José Serra. Ao ser afastado do Ministério da Agricultura, Wagner Rossi jurou que estava sendo vítima de uma conspiração encabeçada pela imprensa tucana, capitaneada por José Serra, que seria candidato à Prefeitura daquela cidade. Logo em seguida, no entanto, parafraseando FHC em relação a Aécio Neves, Serra não assumiu comportamento de prefeiturável. Permanece tucano e os tucanos tem candidato, Bruno Covas, secretário do governador Geraldo Alckmin e herdeiro político do espólio de Mário Covas. Restaria a Serra, então, procurar apoio em Gilberto Kassab, seu afilhado político. Kassab tem uma dívida de gratidão por Serra e, em conversas reservadas com Eduardo Campos, o pupilo fez questão de enfatizar que, em São Paulo, segue as orientações do padrinho, que, inclusive, o estimulou na criação do PSD. Serra também foi um dos maiores entusiastas da entrada do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, no partido. Obviamente que Henrique Meirelles entrou PSD, depois de deixar o PMDB, para habilitar-se ao pleito paulistano. Neste caso, a nossa conclusão é de que José Serra permanece com a idéia fixa de tornar-se presidente da República Federativa do Brasil.Serra, que lê bastante, sabe o que Machado de Assis pensa sobre o assunto. 

O caminho está livre para Fernando Haddad, candidato único do PT à Prefeitura de São Paulo.




As eleições de 2012 em São Paulo será um caldeirão dos diabos, sobretudo pela sua condição de prévia das eleições de 2014. Maior colégio eleitoral do país, o que ocorre em sua capital fornece indicadores importantes sobre o comportamento do eleitorado brasileiro. O PT limpou os últimos obstáculos que restavam em relação à unanimidade em torno do nome do Ministro da Educação, Fernando Haddad, ungido como candidato único do partido, sem as prévias, esse desgastante instrumento de democracia interna que causam tantos problemas, no entendimento dos caciques da legenda. Depois de Marta Suplicy retirar sua candidatura logo após a doença de Lula, as outras pedras – leia-se o senador Eduardo Matarazzo, e os deputados Gilmar Tatto e Carlos Zarattine - foram removidas sem maiores dificuldades, com compromissos selados em restaurantes chiques do bairro dos Jardins. Lula ainda insiste na tese das "caras novas" e uma composição do centro para a esquerda para desbancar os tucanos do seu ninho mais emplumado. Logo que possível, Lula pretende voltar a conversar com Michel Temer com o objetivo de que a agremiação indique um candidato a vice, de preferência Gabriel Chalita.   

FHC recomenda a Aécio Neves que se movimente como candidato a presidente.




A palavra de ordem hoje no vocabulário político é protagonismo. Ao sair de um encontro com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que se movimenta no sentido de consolidar seu projeto de candidatar-se à Prefeitura do Recife em 2012, o deputado federal João Paulo afirmou que o PSB tem todo o direito de procurar uma maior inserção na região metropolitana do Estado, o que poderia ser entendido como deixar o seu papel de coadjuvante e tornar-se protagonista. Em conversas reservadas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também criticou a postura tímida e isolada do potencial candidato presidencial do partido em 2014, senador Aécio Neves. De acordo com FHC, Aécio Neves deveria participar dos grandes debates nacionais, posicionando-se e construindo uma agenda de candidato presidencial desde já. Nas palavras de FHC, Aécio enfurnou-se no Senado Federal. Hoje a crônica política comenta que ele já se decidiu a movimentar-se por todo o Brasil, possivelmente a partir do puxão de orelhas do grão-mestre tucano. No Rio Grande do Sul, cumpriu agenda de candidato. Aécio Neves e Eduardo Campos são as duas maiores lideranças políticas surgidas no cenário nacional nos últimos anos, de acordo com a opinião do ex-Ministro da Justiça, Fernando Lyra. Há uma aproximação efetiva de Eduardo Campos com o PSDB, de olho no seu projeto nacional. Considerando as variáveis em jogo, o http://blogdojolugue.blogspot.com fica atento aos lances e jogadas desses dois atores, tentando identificar suas estratégias. Como eles vão se entender no PSDB?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Carlos Lupi faz declaração de amor a Dilma Rousseff.



Em pronunciamento na Câmara Federal, o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, mais uma vez fez uma declaração bombástica, desta vez uma declaração de amor a presidente Dilma Rousseff. Conforme já expusemos ontem, sua situação tornou-se insustentável. Comenta-se em Palácio que Dilma Rousseff já estaria sondando nomes para substituir alguns ministros, entre os quais o do Trabalho. Na reforma ministerial do próximo ano, certamente, Trabalho, Cultura, Desenvolvimento Agrário, Cidades e Educação passarão pela tesoura da presidente. Apenas Fernando Haddad deverá ter uma saída honrosa, ou seja, sai para concorrer à Prefeitura da Cidade de São Paulo em 2012. Apesar de algumas manifestações de apoios, Carlos Lupi criou arestas irremediáveis no PDT e no Palácio do Planalto. Já existe um movimento de parlamentares no sentido de deixar a agremiação, como é o caso dos senadores Pedro Taques, o touro indomável, e o pernambucano do país de Casa Amarela, Cristovam Buarque. O único fato que nos surpreende nesse imbróglio todo é o repentino apoio de Paulinho da Força Sindical ao ministro. Era um dos seus maiores críticos.

Ministro Fernando Haddad foi infeliz em seu pronunciamento sobre a baderna na USP.



Muito mais em função de seus projetos de chegar ao Edificio Matarazzo nas eleições de 2012 do que propriamente em razão da cátedra que ocupa naquela Universidade, na área de Ciência Política Comtemporânea, o Ministro da Educação, Fernando Haddad, emitiu sua opinião sobre os recentes episódios ocorridos na USP, que ficou conhecido como o “protesto da fumaça”, numa demonstrção inequívoca da falta de rumo do movimento esturdantil brasileiro, cujos estudantes já não capazes de se mobilizararem em função dos problemas do ENEM, dos dados caóticos da educação etc. Essas entidades representativas, na realidade, foram cooptadas durante os Governos petistas, recebendo patrocínio do Estado para organizar os seu encontros, onde líderes como Lula são ovacionados. O que ocorreu na USP mereceu a desaprovação de toda a sociedade em função da ausência de uma causa justa, tornando-se um ato de pura baderna, depredação do patrimônio público e irresponsabilidade com a democracia, cometidos por uns burguesinhos bem-nascidos. Seja lá de que ponto o ministro se posicionou para defender os estudantes, afirmando que a USP não seria a cracolândia - possivelmente condenando a ação da polícia -  se como Ministro da Educação, professor da Instituição ou como possível candidato à Prefeitura de São Paulo, foi muito infeliz.  

Governador defende mais equilíbrio no desenvolvimento do Nordeste

 

Governador defende mais equilíbrio no desenvolvimento do Nordeste
O governador Ricardo Coutinho defendeu a discussão de mecanismos que promovam o melhor harmonia no desenvolvimento interno do Nordeste para que a região pare de reproduzir os desequilíbrios verificados em relação ao restante do país.

"É preciso que nesse fórum regional todos reflitam para que o Nordeste não se caracterize por desigualdades tão ou mais profundas entre os Estados da região que as existentes no plano nacional”.

A declaração de Ricardo Coutinho foi feita nesta quinta-feira (10), durante seu discurso durante a 13º reunião do Conselho Deliberativo da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), no Recife (PE).

De acordo com o governador da Paraíba, uma política de desenvolvimento para o Nordeste passa por uma estratégia de harmonização do impacto de determinado investimentos de forma a agregar a participação de outros Estados.

Ele acrescentou que, caso contrário, é preciso haver compensações por meio de outros organismos, projetos e ações do próprio Governo Federal. "Isso é fundamental. E se for diferente, teremos no Nordeste 'ilhas' com profundas desigualdades sociais”.

Na visão de Ricardo Coutinho, a BR-101, que liga Pernambuco, a Paraíba e Rio Grande do Norte deve ser aproveitada para que os gestores discutam políticas e investimentos comuns aos três Estados, em áreas como a indústria e o turismo, tendo em vista a Copa do Mundo e o pós- Copa.

"Essa é uma discussão de caminhos comuns, de convencimento e de construção de um sentimento de harmonia para que investimentos na região possam beneficiar um número maior de Estados”, completou o governador.

Participando pela primeira vez da reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, Ricardo Coutinho ressaltou a satisfação de estar no colegiado e espera contribuir na consolidação de uma identidade regional . "Porque o avanço do Nordeste representa o avanço do Brasil”, destacou.

Além de Ricardo, estavam presentes os governadores Eduardo Campos, de Pernambuco; Jaques Wagner, da Bahia; Wilson Martins, do Piauí; e Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte.

Secom/PB

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Charge!Amarildo!

Charge!Paixão!

Paixão

Marco Maciel é candidato a vereador do Recife em 2012. Alguém acredita?



A oposição entende que é chegado o momento de convocar os seus craques para entrar em campo nas eleições de 2012, proporcionando a possibilidade de ampliar o nímero de representantes através dos puxadores de votos. No Rio de Janeiro, César Maia já anunciou que será candidato a vereador e em Pernambuco estão sendo sondados os nomes de Marco Maciel – ele mesmo – e Roberto Magalhães, que já anunciou que havia deixado a vida pública. Afora alguns nomes que parecem dispostos a ir ao sacrifício em nome do projeto da oposição, como é o caso do ex-senador Arthur Virgílio, no Estado de Pernambuco eu não acredito muito nessa possibilidade. Falta humildade à elite pernambucana, forjada nos hábitos senhoriais da Casa Grande. As eleições de 2012 tornaram-se decisivas para o destino dos Democratas. Fragilizados, farão alianças com Deus e com diabo - conforme já afirmou Agripino Maia - para continuar sobrevivendo. A estratégia de convocar seus titulares para o embate das urnas pode ampliar sua bancada.  


Êpa! Lupinho. Cuidado com as palavras.




Não soaram bem ao Planalto as bravatas do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmando, primeiro, que era como cana de canavial, que não saiu do eito nem a corte de facão, o que nos levou a postar um comentário antrerior. Depois, em reunião com os congressistas do partido, afirmou que só sairia abatido à bala, insinuando que Dilma não teria coragem de demiti-lo. Uma das reservas éticas do PDT, o senador Pedro Taques, teria sugerido que ele se licenciasse do posto até a conclusão das investigações, o que ele recusou. Depois do Procurador-Geral da República afirmar que não havia indícios para envolver Carlos Lupi nas possíveis falcatruas na pasta, a bancada, que estava reticente,resolveu emprestar solidariedade ao ministro. Mantemos nossa opinião de que sua permanência no Ministério de Dilma Rousseff tornou-se insustentável, sendo mantido no posto apenas em função de evitar mais um desgaste antes da reforma ministerial prevista para janeiro de 2012. Lupinho, então, pode comprar a ceia de reveillon, mas deve tomar muito cuidado com os telefones recebidos a partir do dia 1º. É possível que não sejam, necessariamente, para desejar-lhes um feliz ano novo. 

 

João Pessoa comemora a marca de um milhão de visitantes em 2011

 

Surpreendente e encantadora, João Pessoa tem atraído cada vez mais turistas. Neste mês de novembro, a Capital paraibana comemora a receptividade de um milhão de visitantes desembarcados em 2011 no aeroporto Presidente Castro Pinto. As pessoas que chegam ao aeroporto geralmente ficam na Capital ou seguem para o interior do Estado.

No dia 22 de novembro, data em que estará chegando ao aeroporto o visitante de número um milhão, empresários, executivos e agentes do setor de turismo realizarão ações em comemoração pelo alcance da meta nas receptividades turística aérea.

"A importância em comemorar esta marca deve-se ao fato da grande contribuição que os setores públicos e privados têm dado ao turismo na Capital. Observamos e reconhecemos os investimentos nessa área que determinou essa marca de um milhão de passageiros desembarcados somente no aeroporto Castro Pinto” ressaltou Georgina Luna, diretora de marketing e divulgação da Secretaria de Turismo (Setur) de João Pessoa.

As ações comemorativas serão realizadas em parcerias entre a Secretaria de Turismo de João Pessoa (Setur), Empresa Paraibana de Turismo (PBtur), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Associação Brasileira das Agências de Viagem (Abav), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PB), Infraero, Diretoria Regional da TAM.

Para o superintendente do aeroporto de João Pessoa, Alexandre Oliveira, a cidade cresce, a economia aquece e quem ganha é a Paraíba e os paraibanos. "O nosso passageiro-milhão é fruto incontestável do trabalho e do compromisso cotidiano de diversas entidades e dos órgãos oficiais de turismo do Estado e da nossa Capital. A Infraero orgulha-se por fazer parte deste belo trabalho. O nosso Aeroporto estará sempre pronto para os muitos outros milhões que certamente virão”, afirmou Oliveira.

Dados – Em outubro, a Infraero divulgou estatísticas de todo apurado de movimentações de sua rede de aeroportos no Brasil, e o Presidente Castro Pinto, no período de janeiro a setembro, recebeu 10.033 aeronaves sendo sete internacionais e 855 mil passageiros, superando os números oficiais deste mesmo período em 2010 e com expectativa para 1.164 milhões de passageiros para até dezembro deste ano.

Secom-JP

Armando Monteiro questiona política industrial brasileira.


Senador participa de audiência pública com a presença do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e alerta sobre o acirramento da competição que a indústria brasileira vem sofrendo em escala global
Brasília - Apesar da confiança no crescimento da economia brasileira demonstrada pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, durante audiência pública promovida pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, o senador Armando Monteiro apontou a urgente necessidade de priorizar a agenda pró-competitividade.
A audiência pública teve como objetivo discutir as medidas do Plano Brasil Maior e o papel do BNDES na agenda para o desenvolvimento econômico do país, sendo convocada por vários senadores, inclusive, Armando Monteiro.
Para o parlamentar, a imensa pressão que a indústria brasileira vem passando é reflexo do desequilíbrio do ambiente macroeconômico.“No ambiente macroeconômico, ainda, há dificuldades, na medida em que dois preços fundamentais para a permanência do crescimento econômico do país, juro e câmbio, encontram-se fora do lugar”, comentou.
Segundo o senador, a elevada taxa de juro e o câmbio apreciado são os principais vilões da competição da indústria. “A nossa taxa de juro é uma imensa desvantagem do ponto de vista da competição. Já o efeito da taxa de câmbio que elevou o valor da nossa moeda é outro fator preocupante”,afirmou.
Além desse desequilíbrio na macroeconomia, outros fatores afetam diretamente a competitividade industrial brasileira – a complexidade do sistema tributário, a precariedade da infraestrutura e a logística brasileira –e fazem com que o país perca vantagens perante o mercado internacional. “Na área industrial, por exemplo, o Brasil está entre os cinco países com o maior custo de energia”, frisou.
Outro dado preocupante apontado pelo senador é a diferença entre o crescimento da produtividade na indústria e o aumento real dos salários dos trabalhadores. Armando avalia que para o Brasil é muito importante e positivo que os salários dos trabalhadores aumentem. Mas a produtividade precisa crescer no mesmo ritmo. “O aumento do salário real tem se dado a taxas superiores ao crescimento da produtividade do país, que vem crescendo em níveis bem mais modestos se comparado a países que competem conosco com China, Índia e Coréia”, disse Armando Monteiro, que apresentou dados de um estudo sobre a produtividade no país.
Neste estudo, o trabalhador brasileiro produz um terço do que o trabalhador coreano, um quinto do que o americano, e produz metade do que um trabalhador argentino.Diante desse cenário desafiador, que coloca o Brasil em sérias desvantagens, a solução questionada pelo senador ao presidente do BNDES, está voltada para a definição de uma estratégia de médio e longo prazo que impeça um processo regressivo, o que ele intitulou de “processo de desmonte da indústria nacional”.
Em resposta, o presidente do BNDES reconheceu a necessidade de corrigir o “desalinhamento” do juro e do câmbio. Luciano Coutinho, porém, foi bastante afirmativo ao dizer que esse é um dos objetivos do governo da presidente Dilma e que medidas para viabilizar a redução da taxa de juros no Brasil estão em curso.
Para Coutinho, o governo também tem uma grande tarefa pela frente no sentido de melhorar a competitividade sistêmica da economia. “A questão do alto custo da energia elétrica é relevante e precisa ser repensada. A produtividade do trabalho no Brasil é outro aspecto fundamental. Nossa produtividade precisa subir, pois é a única maneira de conciliar a manutenção de salários reais que estão em saudável processo de crescimento, porque tem ampliado o mercado interno e porque dessa forma chegamos a taxas de desemprego muito baixas” ressaltou Coutinho.
Para tanto o presidente do BNDES aposta na ampliação dos programas de requalificação dos trabalhadores e de gestão da indústria. “A produtividade daqui pra frente deve subir de forma muito mais firme. Acredito que tanto o programa de requalificação dos trabalhadores, quanto o programa de reequipamento da indústria, o programa de avanço na gestão da estrutura empresarial, principalmente, para as empresas de médio e pequeno porte é essencial para uma consistente subida do nível de produtividade da indústria brasileira. Essa é uma altíssima prioridade para todos nós para assegurar o desenvolvimento do país”, afirmou.
Assessoria de Imprensa do senador

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Artigo: Êxito no futuro depende de boa gestão no presente, aponta Aécio Neves.

Cooperação não é só por sobrevivência, mas por dignidade - senador Aécio Neves (MG)
AÉCIO NEVES

Bens coletivos

A reflexão sobre a utilização dos recursos naturais do planeta traz em si a gênese de grandes questões contemporâneas: a qualidade da gestão pública, o imperativo da inovação e a necessidade de uma nova ética capaz de responder aos desafios colocados para toda a humanidade.
Nada menos que 55% dos nossos 5.565 municípios poderão ter deficit de abastecimento de água já em 2015, entre eles grandes cidades brasileiras. Os números constam de um trabalho da ANA (Agência Nacional de Águas) e demonstram que esse percentual representa 71% da população urbana, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.
É uma projeção surpreendente. Num cenário de escassez mundial, o desperdício da água retirada no país chega a 40%, mesmo percentual de perda nos sistemas de distribuição urbana, sendo que em algumas cidades, segundo dados da ANA, esse patamar chega a 80% da água distribuída.
Esses dados tornam-se ainda mais graves em face dos desafios coletivos globais. Na aritmética civilizatória, que cresce em proporção e velocidade alucinantes, a realidade é dramática. Dos 7 bilhões de pessoas que praticamente somos hoje, 4 bilhões estão aprisionadas em bolsões de pobreza, grande parte com acesso restrito a serviços públicos básicos. Segundo a ONU, mais de 1 bilhão de pessoas vivem sem acesso à água potável.
O dado de acesso à água é concreto, mas também simbólico e só pode ser compreendido dentro de um contexto de desafios maiores. Para que 4 bilhões de pessoas possam, de fato, emergir para um novo patamar de vida, teríamos que multiplicar por muitas vezes a produção econômica mundial.
As contradições do nosso tempo são gritantes: se todos os 7 bilhões tivessem o mesmo padrão de consumo das populações mais ricas, seriam necessários pelo menos três planetas para nos sustentar!
Nesta equação da sustentabilidade, inovação é a palavra-chave. Não apenas na gestão das políticas públicas e na busca por novos modelos de manejo de bens naturais coletivos. Não apenas dos padrões de produção e consumo. É inadiá-vel uma revisão dos padrões éticos que regem hoje a humanidade. É preciso que partilhemos de forma consciente a responsabilidade uns pelos outros, garantindo o respeito pelas pessoas, independentemente do local em que vivam.
De alguma forma, já tateamos novos caminhos, como os que pontuam a economia criativa, os princípios do comércio justo e as alavancas do microcrédito, capazes de criar uma nova lógica onde antes tudo parecia impermeável.
Cada vez mais sustentabilidade e solidariedade precisarão caminhar juntas. A cooperação não deve ser só escolha pela sobrevivência, mas opção pela dignidade humana.
Assessoria de Imprensa

Um giro pelo Planalto: Governo lança programa "Melhor em Casa" para ampliar atendimento domiciliar do SUS.

A presidenta Dilma Rousseff lançou hoje (8) o programa Melhor em Casa, com o objetivo de ampliar o atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS). A meta do governo federal é que, até 2014, o programa tenha mil equipes de atenção domiciliar e 400 de apoio atuando em todo o país, informou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
A expectativa é que os investimentos cheguem a R$ 1 bilhão, que serão utilizados no custeio e manutenção dos serviços, como na compra de equipamentos e remédios. Em 2011 já serão repassados R$ 8,6 milhões aos estados e municípios.
Segundo o ministro, cada equipe multidisciplinar será formada prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas e poderá atender, em média, 60 pacientes por mês. O objetivo é levar atendimento médico às casas de pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica.
“Todos os municípios que tiverem cobertura do Samu e que tiverem uma retaguarda hospitalar que tenha pelo menos 60 leitos e UTI – que esse é o critério fundamental – poderão aderir ao Melhor em Casa”, destacou Alexandre Padilha.
Outra novidade apresentada pelo ministro é a isenção da tarifa de luz para pacientes do Saúde em Casa que precisarem de equipamentos que necessitam de energia elétrica. Para ter direito à isenção total na tarifa de eletricidade, a família deve estar inscrita no Cadastro Único do governo federal para programas sociais. A isenção será pelo período em que o paciente necessitar dos equipamentos.
SOS Emergências -- O governo lançou ainda uma ação estratégica para melhorar a gestão e o atendimento nos 40 maiores prontos-socorros brasileiros. Inicialmente, o SOS Emergências será implantado em 11 hospitais que possuem mais de 100 leitos, tem pronto-socorro e realizam grande número de internações e atendimentos ambulatoriais por dia.
Cada um desses hospitais receberá, anualmente, R$ 3,6 milhões do Ministério da Saúde para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência. Também poderão receber individualmente até R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e realização de obras e reformas na área física do pronto-socorro.
“Sabemos que ofertar o alívio imediato ao sofrimento pode ser decisivo para a vida da pessoa e, por isso, essa é uma ação inovadora. Mapeamos as principais urgências do país, pela importância da rede, atendimento, cobertura da população e o fato de serem decisivos no momento mais crítico de salvar uma vida”, enfatizou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O SOS Emergências deverá funcionar articulado com os demais serviços de urgência e emergência que compõem a Rede Saúde Toda Hora, coordenada pelo Ministério da Saúde e executada pelos gestores estaduais e municipais em todo o país. Esses serviços englobam o SAMU 192, UPAS 24 horas, Salas de Estabilização, serviços da Atenção Básica e Melhor em Casa.

Cássio Cunha Lima é empossado senador da República

Cunha Lima recebeu mais de 1 milhão de votos

Brasília – Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é o mais novo senador da República. Ele tomou posse nesta terça-feira (8). O parlamentar prestou juramento e, de imediato, iniciou suas funções no Senado, com a participação na votação para o Conselho Nacional do Ministério Público.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), convocou Cunha Lima para a mesa diretora do Plenário e, instantes após a assinatura do termo de posse, confirmou a nomeação: “declaro empossado o senador Cássio Rodrigues da Cunha Lima”.
Cássio Cunha Lima foi eleito para o cargo no ano passado, com mais de 1 milhão de votos. Dias antes de sua diplomação, sua candidatura foi cassada pela Justiça Eleitoral. Sua vaga no Congresso foi ocupada por Wilson Santiago (PMDB). O Supremo Tribunal Federal determinou, em outubro, que Cunha Lima fosse conduzido ao cargo.
“A posse de Cássio Cunha Lima nada mais é do que um ato de justiça. E o principal beneficiário é o povo paraibano, que o elegeu com votação expressiva e agora terá um representante à sua altura”, declarou o presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE).

Surpreendentemente, Lupinho dá uma demonstração de força: "Só saio abatido a tiro"



Ontem afirmávamos que o modelo de presidencialismo de coalizão adotado no Brasil vem colocando todos os partidos, inclusive, tradicionais agremiações de esquerda, como o PT, PCdoB e PDT, na vala comum da corrupção. Há lideranças do PDT bastante incomodadas com o que vem ocorrendo na pasta do Ministério do Trabalho, comandada por Carlos Lupi, o Lupinho. Há, inclusive, um movimento de alguns congressistas no sentido de que ele peça demissão da pasta e, possivelmente seja substituído por outro pedetista, de preferência Brizola Neto, que almeja aquele posto já faz algum tempo. A pasta do trabalho virou um imbróglio de dimensões gigantescas no Governo Dilma. A presidente tem arestas com o seu titular desde a votação do salário mínimo estipulado pelo Planalto, quando Carlos Lupi não conseguiu controlar a bancada do partido, permitindo que alguns parlamentares votassem na proposta de um salário mínimo maior. Depois pipocaram denúncias de corrupção na pasta, levando o Planalto a delegar algumas de suas atribuições à Secretaria-Geral da Presidência da República, comandada pelo ministro Gilberto Carvalho, este sim tratado por Dilma como “Gilbertinho”. O Planalto também cogita fundir as duas  pastas, a da Previdência e a do Trabalho. Em síntese, há um quadro de profundo desgaste para Carlos Lupi naquela pasta, sendo prudente Dilma procurar um instrumento melhor para cortar a cana, mas não deixar de fazê-lo. Ontem Lupinho se comparou à cana de canavial, dessas que nem facão consegue cortar. A impressão que eu tenho é que ele não foi muito feliz nessa analogia, mas isso não importa. O fato é que sua gestão, depois das denúncias e do desgaste natural, está profundamente comprometida, não restando outra alternativa a presidente, que espera, tão somente, o momento mais adequado, quem sabe na reforma ministerial do próximo ano. Salvo algumas raras exceções, como o senador Pedro Taques, parte desse grupo do PDT que demonstra bastante desconforto com o “enxovalhamento” do partido estão mesmo é interessados no cargo de Lupinho.

Nota do Editor: Depois do Procurador da República afirmar que não havia indícios suficientes para envolver o ministro Carlos Lupi com as denúncias de falcatruas em convênicos daquela pasta, a bancada do PDT - salvo alguns parlamentares que desejam investigações profundas - emprestaram solidariedade ao ministro, ameaçando, inclusive, abandonar a base de sustentação caso ele seja afastado.  

A candidatura de Fernando Bezerra Coelho torna-se uma possibilidade real.



Tem sido curiosa a movimentação das peças do PSB, leia-se, sobretudo, Fernando Bezerra Coelho e Eduardo Campos, em torno das eleições do Recife em 2012. Depois de uma longa conversa com o governador, FBC liga para o prefeito para cumprimentá-lo pela idade nova. O gesto poderia ser entendido como uma simples formalidade, não fosse o seu interesse em conversar com o prefeito sobre o Recife e, certamente, sobre as eleições do próximo ano. Por outro lado, ao iniciar o processo de discussão sobre seu posicionamento em relação ao pleito de 2012, o PTB elegeu Fernando Bezerra Coelho como um dos interlocutores mais privilegiados. Motivos para acreditar em “lances” mal ensaiados nesse tabuleiro são o que não faltam. Nos últimos dias FBC vem dando todas as demonstrações de que será candidato do PSB à Prefeitura da Cidade do Recife, compondo a tecitura das costuras presidenciais do governador Eduardo Campos. Conforme afirmamos muito antes, aliados e potenciais aliados como o PSD e PSDB estão, hoje, mais afinados na orquestra de Eduardo do que o próprio PT. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Lupinho antecipa que é como cana de canavial. Não sai nem com facão.



Nas nossas andanças pela região do Brejo paraibano, uma região das mais encantadoras, pois reúne história, gastronomia, belas paisagens e um friozinho arretado, tomamos conhecimento que alguns produtores artesanais de cachaça possuem um verdadeiro ritual para retirar a cana do canavial e levá-la até a moagem, para a fabricação da marvada. Pois bem, hoje, o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o Lupinho, comparou-se à cana de canavial, afirmando que nem facão consegue tirá-lo do eito, no caso, o Ministério do Trabalho. As denúncias contra o Ministério do Trabalho são graves e já estavam sendo apontadas muito antes dos escândalos do Ministério do Esporte, que derrubaram o ministro Orlando Silva. O que a imprensa publicou no último final de semana, uma espécie de propinoduto naquela pasta, é apenas a cereja de um bolo de falcatruas envolvendo ONGs com convênios assinados com o Ministério. Trata-se de um sistema político corrompido, onde se observa, nitidamente, a  apropriação de nacos do Estado pelos partidos que dão suporte à governabilidade. Esses dutos podem estar consubstanciando o patrimônio material de alguns picaretas, mas provocando uma erosão sem tamanho no patrimônio ético dessas agremiações de esquerda. Conforme dizia o “garganta profunda”, testemunha chave durante as investigações do Escândalo Watergate, que provocou a renúncia do presidente Richard Nixon, se seguirmos o dinheiro, eles vão parar na famigerada “caixinha” para financiamento de campanha. O senador Pedro Taques, o touro indomável, que já mereceu tantos elogios aqui no http://blogdojolugue.blogspot.com,  ontem foi cobrado insistentemente pelo microblog twitter em razão de sua filiação ao partido de Brizola, o PDT, que  felizmente morreu antes de ver essas esculhambações. Quanto ao "cana de canavial", ele só não cai se Dilma resolver preservá-lo até a reforma ministerial prevista para o início do próximo ano.

Raul Jungmann: Hoje, no Recife, o PSB faz oposição a João da Costa.



Em entrevista concedida ao Diário de Pernambuco, o ex-Deputado Federal, Raul Jungmann, pela primeira vez, de uma maneira bastante franca, fala sobre os acordos celebrados nas eleições de 2010, onde concorreu a uma vaga ao Senado Federal na chapa encabeçada por Jarbas Vasconcelos. Naquela ocasião, Raul teria uma vaga praticamente certa para a Câmara Federal, mas foi ao sacrifício, segundo ele, sabendo dos riscos que correria em ralação ao apoio prometido pelo Presidente Nacional do PSDB, Sérgio Guerra, de que o apoiaria como candidato à Prefeitura da Cidade do Recife em 2012, para ganhar ou para perder. Conforme antecipávamos aqui pelo http://blogdojolugue.blogspot.com, o acordo não seria cumprido, mas, de acordo com suas palavras, isso não o deixou magoado. Raul lembra bem que sempre prestou grandes serviços aos tucanos. Isso é verdade. Foi ministro de FHC por oito anos e tornou-se amigo do ex-presidente. Fernando Henrique Cardoso costumava dizer que Raul Jungmann era o ministro que mais defendia o seu Governo. O mais importante de sua entrevista, no entanto, é sua análise sobre a conjuntura política de Pernambuco, Recife em particular, onde, aponta o PSB, hoje, como oposição ao prefeito João da Costa. De acordo com Raul, ao permitir os desarranjos na Frente Popular, o governador Eduardo Campos já teria tomado os antídotos políticos necessários para os seus projetos nacionais, conforme enfatizamos em nosso último artigo, publicado aqui no blog.