Profissionalmente, o PMDB vem emprestando todo o apoio ao Ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Nas primeiras horas da crise, despachou dois pós-doutores em encrencas para um diálogo com o Ministro, os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá. Em todos os pronunciamentos públicos, o Presidente do partido, Michel Temer, não deixa de defender Palocci. Lula, o avalista de Palocci junto a Dilma Rousseff, terá um encontro com a Presidenta para defender o seu indicado. O patrimônio de Palocci multiplicou-se exponencialmente exatamente no momento em que esteve na Coordenação da Campanha de Dilma Rousseff e no período em que foi o homem forte da transição. Empresas que contrataram a sua consultoria tem negócios com o Governo. É surpreendente que uma empresa que começa com faturamento de 160 mil atinja a cifra de 20 milhões nos anos seguintes, salvo num deslavado caso de tráfico de influência, que é o que parece que ocorreu. Em todo caso, Palocci, como Delúbio, sabem muito e deverão ser poupados. Depois o PMDB cobra a fatura a Dilma Rousseff. Dilma prepara os cargos, os contribuintes preparem os bolsos.
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