Mesmo integrando a base aliada do Governo Dilma Rousseff , o PMDB cuida muito bem do seu próprio quintal, ocupando cargos, marcando posições e se preparando para os próximos embates eleitorais, onde objetiva dar uma nova demonstração de força aos “companheiros” da base aliada. Recentemente, indicou o nome do ex-governador Hélio Costa para assumir a Embratur, apenas para “melar” as negociações em torno do nome de Flávio Dino (PCdoB), inimigo declarado do clã dos Sarney. José Sarney, naturalmente, não aprovou a indicação, e, como tem influência de sobra, cria todas as dificuldades para o seu desafeto em Brasília. O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, também pensou em ter Flávio Dino por perto, mas acabou mudando de idéia. O deputado Flávio Dino foi abandonado pelo PT Nacional que, na época das eleições, recomendou ao diretório do Maranhão que apoiasse a filha de Sarney, levando alguns integrantes da agremiação, conforme foi o caso do camponês Manuel da Conceição, líder histórico e fundador do Partido, a fazer greve de fome. O cargo de presidente da Embratur também teria sido recusado pelo ex-governador da Paraíba, José Maranhão. Diante do impasse, deve ser mantido no cargo Mário Moisés, ligado ao PT. Em tempo: Dilma não quer Hélio Costa no Governo.
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