As listas fechadas foram adotadas na Bélgica, em 1885, numa época em que os partidos eram muito bem definidos ideologicamente no sistema político daquele país. No caso da miscelânea brasileira, que já conta com 27 partidos com registro definitivo, e práticas políticas marcadas pelo caciquismo, a adoção das listas fechadas, onde o eleitor vota apenas no partido – permitindo que os chefões da agremiação indiquem os felizardos que deverão participar das eleições e assumir os mandatos -, embora sempre se argumente em torno do fortalecimento dos partidos – acabará contribuindo, igualmente, para a consolidação de uma casta partidária muito mais movida por interesses corporativos, sem dar a mínima para o que pensa os eleitores.
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