Os caciques da legenda, conforme é o caso de Fernando Henrique Cardoso, até que tentaram dissuadir José Serra da insistência de continuar exercendo o controle sobre a legenda, o que lhes facultaria habilitar-se, mais uma vez, a um projeto presidencial. Machado de Assis dizia que idéia fixa era coisa de doido, mas esse não parecer ser propriamente o problema de José Serra. Por enquanto, trata-se de uma manobra ardilosa, uma vez que, sabendo das dificuldades e de possíveis vexames pela frente, já tem um plano “B” construído em sintonia com o seu afilhado político, Gilberto Kassab. Política é, realmente, algo muito dinâmico. Cogita-se, inclusive uma possível filiação de Serra ao PSD, não se sabendo, por exemplo, se esse Partido apoiaria seus projetos presidenciais, o que é muito improvável, dada as articulações de Kassab com o Planalto e Eduardo Campos. O deputado federal Sérgio Guerra, com o apoio de Aécio Neves, deverá ser reconduzido à direção do PSDB, lance final, dizem, para afinar a orquestra do Partido com Eduardo Campos em Pernambuco.
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