pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Sidônio Palmeira
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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Editorial: Lula é o "cara" de novo.


A última pesquisa do Instituto Quaest\Genial traz dados que são importantes para o Palácio do Planalto. Os índices de aprovação do Governo Lula 3 continuam melhorando, já em empate técnico com os índices negativos, ou seja, 48 a 49. Sobre as eleições de 2026, Lula venceria todos os adversários num eventual segundo turno, tornando o cearense Ciro Gomes como o principal oponente. Ainda é cedo e não temos as informações suficientes para avaliarmos esta performance do ex-candidato presidencial Ciro Gomes, que lutou, sem sucesso, o quanto pode nas eleições passadas para quebrar a polarização renitente entre petismo e bolsonarismo. Um experiente marqueteiro baiano, assim como Sidônio Palmeira, outro dia informou que o presidente Lula havia sido ressuscitado por Donald Trump, que deu o mote que seria a faca e o queijo para o petista recuperar sua popularidade e entrar no jogo, em definitivo, das eleições de 2026. 

Sidônio, aliás, já estava no desespero quando ocorreu esta contenda diplomática entre os dois países, levantando a bola da soberania nacional. Quando a gente era estudante - e em algum momento deixamos de sê-los - se dizia que isso se tratava de uma Lei da Sociologia. A Lei diz que, diante de uma ameaça externa, o povo tende a se unir em torno do seu governante. A outra Lei, em complemento a esta, diz que, se alguém estranho chega em sua casa e critica todo mundo, a tendência é unir as pessoas da casa em contraposição àquelas críticas, mesmo quando elas procedem. Sociologia não é uma ciência exata, mas, em todo caso, sugere-se alguma assertiva por aqui. 

Neste momento, a direita ou extrema direita entrou num enrosco complicado, dividida, defendendo pautas antipopulares, a exemplo desse projeto absurdo de conceder anistia àqueles que atentaram contra as nossas instituições democráticas. Seu principal representante encontra-se doente, condenado e inelegível, mas insistindo em não autorizar outro nome do seu campo político para as eleições presidenciais de 2026. Tarcísio de Freitas, antes bastante ponderado, a partir de um determinado momento, sugere-se que perdeu o prumo, como nesta última declaração infeliz sobre a Coca-Cola, por ocasião do grave problema da contaminação de bebidas por metanol. 

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Editorial: A repercussão do diálogo entre Lula e Trump.



Repercute bastante o diálogo mantido entre o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente americano, Donald Trump. Não poderia ser diferente, uma vez que o bom senso, no contexto da relação entre os países, sempre recomendou a abertura desse diálogo, em contraposição as beligerâncias produzidas no campo da diplomacia entre os dois países. Os dois presidentes conversaram durante meia hora, tratando o diálogo como algo bastante positivo, prometendo, inclusive, novas rodadas de conversas. Lula teria pedido ao presidente americano que reconsiderasse essa questão das tarifas impostas aos produtos de exportação brasileiros. Pelo menos oficialmente, uma vez que há quem acredite que o assunto não foi tratado entre os dois governantes. 

Há um consenso de que o presidente Donald Trump, com a imposição dessas tarifas absurdas, deu a faca e o queixo para a recuperação da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estamos há um ano das próximas eleições presidenciais e hoje, definitivamente, Lula voltou ao jogo, algo dado como improvável há alguns meses atrás. O idioma da SECOM hoje é o soberanês. Não se fala noutra língua por ali. Sidônio Palmeira, Ministro da Comunicação Institucional, esteve presente entre o grupo fechado que acompanhou o reatamento do diálogo diplomático entre os dois países. Vamos torcer que este diálogo seja aprofundado, produzindo como resultado a distensão tarifária tão aguardada por setores de nossa economia. 

Pelo andar da carruagem política, no entanto, a abertura desse diálogo não implicaria num cessar das sanções aplicadas a autoridades brasileiras, principalmente do Supremo Tribunal Federal. Tais sanções já foram estendidas aos familiares do Ministro Alexandre de Moraes e especula-se que já uma lista de novos nomes que poderão ser atingidos. Algo sugere, no entanto, que esta tal química não seja algo perene.  

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Editorial: Depois de pintar uma química, Lula conversa com Trump.



Talvez ninguém tenha traduzido melhor a verdadeira química que rola entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que os cartunistas, em especial Dálcio Machado, do qual publicamos uma charge aqui no blog. Não vamos entrar nos pormenores, mas hoje, 06, finalmente, o presidente Lula conversou com o presidente Donald Trump, durante meia hora, através de videoconferência. Em tese, o assunto principal está relacionado às tarifas aplicadas pelo Governo dos Estados Unidos aos produtos de exportação brasileiros. Mas, logo que se anunciou quem esteve ao lado de Lula durante as conversas, passamos a especular sobre as reais intensões daqueles atores. 

Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, Celso Amorim, assessor para assuntos de Relações Internacionais, Geraldo Alckmin, vice-presidente, Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores, e, ninguém menos do que Sidônio Palmeira, Ministro das Comunicações Institucionais, que hoje foca toda a sua estratégia de comunicação institucional na questão da defesa da soberania do país, algo que conseguiu, finalmente, alavancar os índices de popularidade do presidente Lula, colocando-o novamente no jogo da disputa eleitoral presidencial daqui há um ano. A estratégia de comunicação tem sido exitosa, mas, conforme advertimos num editorial anterior, é sustentada numa base bastante volúvel e frágil, recomendando-se as precauções devidas. O arsenal de guerra do Tio Sam é enorme e não nos referimos aqui ao arsenal militar. 

Mais tarde, às 16h:00, teremos mais uma sessão da CPMI do INSS, onde vem se realizando um trabalho sério de investigação sobre a roubalheira que ocorreu na autarquia federal. Hoje teremos a presença de um sócio do advogado Nelson Wilians, arrolado nas investigações da Polícia Federal, o empresário Fernando Cavalcanti. Independentemente dos melindres jurídicos reservados a tais audiências, salvo os trabalhos as investigações conduzidas pelo relator da CPMI, o deputado federal Alfredo Gaspar(UB-AL).