pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Sidônio Palmeira.
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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Editorial: Diálogo truncado entre Lula e Trump.


À boca miúda o que se diz é que nem Lula, tampouco Donald Trump, estariam muito interessado nesse encontro, embora ambos desconversem, através de acenos de lado a lado. Enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin se antecipa em propor os mecanismos pelos quais os dois presidentes poderiam estabelecer tal diálogo, autoridade dos Estados Unidos propõe que aquele país poderia "consertar" o Brasil. O Brasil deve ter muitos defeitos, o que não se constitui em nenhuma novidade. Aliás, qual o país que não os tem? O que é delicado é um país se arvorar das prerrogativas de consertar o outro. Agora mesmo ficamos sabendo que a Presidente Nacional do PSOL, Paula Coradi, teve seu visto de entrada nos Estados Unidos cancelado. 

Neste ritmo, em pouco tempo, nenhum petista poderá entrar naquele país. Essa questão sempre foi muito delicada, mas está se tornando uma espécie de caça às bruxas, algo bem semelhante ao que ocorria nos tempos sombrios do Macartismo. Na década de 30\40 do século passado, o escritor paraibano, José Lins do Rego, foi proibido de entrar naquele país, simplesmente porque teria ajudado o colega Graciliano Ramos, que enfrentava dificuldades financeiras depois de cumprir pena nos porões da Ditadura do Estado Novo. Com alguns dos seus romances traduzidos para o inglês, nem assim o escritor ícone do regionalismo da década de 30, insistiu neste assunto. Morreu sem conhecer os Estados Unidos, embora tenha viajado bastante. 

Já existe praticamente um consenso de que esta conversa entre os dois presidentes irá se resumir num "carão" de Donald Trump em Lula, dando alguma espécie de ultimato para que o brasileiro cumpra com o que ele deseja, sob penas de novas retaliações. Simples assim. O termo "conserto", externado por uma autoridade daquele país recentemente, encaixa-se nesta premissa. Por enquanto o presidente brasileiro surfa sobre os bons ventos que sopram sobre o Palácio do Planalto, fechando a boca do jacaré da popularidade. Os índices de positivos já superam os negativos. Na Secom só se fala em soberanês.